quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O QUE SE PODE ESPERAR DE 2009?

Nem era preciso dizer que a guerra no Oriente Médio entre palestinos e israelenses não teve a trégua tão esperada na virada do ano, pois isto era previsível para esse pobre povo belicoso, onde o ódio é coisa milenar – lá todos se odeiam e são odiados. Imagino pergunto: o que seria capaz de acabar com tal processo de guerras tornadas sem fim?
Esse povo (Israel) escolhido como Povo de Deus, que recebeu Canaã como recompensa depois do exílio no Egito, cuja viagem de regresso teria durado quarenta anos, mal chega à terra prometida e as guerras se iniciam. Por que falo disso hoje, no primeiro dia do ano – dia em que se deveria pensar a paz – aquele nobre sentimento de que resulta o amor entre os semelhantes. Mas nunca é tarde o suficiente para que as esperanças se percam.
Nossas esperanças repousam na expectativa de que governantes, empresários, trabalhadores e toda a humanidade, tivessem capacidade para solucionar graves problemas financeiros que assolaram o mundo ultimamente. A regulação das economias, com limites nítidos, poderia buscar a justiça social, que permitisse a justa partilha dos bens capazes da manutenção de vida digna a todos os povos. Seria demais pedir isto neste primeiro dia de 2009?
A vida digna a que a humanidade anseia pode ser entendida como: satisfação das necessidades básicas de alimentação, saúde, moradia e educação. Estes benefícios mínimos podem ser alcançados mediante a existência de trabalho justamente remunerado conjugado com a manutenção de políticas públicas mantidas com o legítimo senso da justiça social.
Mas nos permita Deus que o ano de 2009 seja o início de uma nova era para a humanidade, onde reine paz, fraternidade, justiça e que o amor pelos semelhantes se torne bandeira universal.
Um feliz 2009 a todos!

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