domingo, 28 de março de 2010

ALIMENTOS DERIVADOS DA SOJA

Leite, proteína texturizada, óleo, molhos, etc
A existência de dietas, restringindo o leite de origem animal, especialmente devido a intolerâncias à lactose, gorduras saturadas e presença de substâncias estranhas e prejudiciais à saúde. As bebidas lácteas, queijos e iogurtes derivados da soja são considerados substitutos ideais e apropriados aos que tenham essas histórias de intolerância.
Ao exame dos rótulos, vêm-se relacionados nutrientes tais como proteínas, carboidratos, sais minerais e vitaminas, tudo levando a crer nesses alimentos boa opção alimentar, até mesmo pela ausência de gorduras saturadas e as trans, além da promessa da existência dos ácidos graxos ômega 3 e 6, benéficos aos controles da dislipidemia, contribuindo dessa forma como auxiliares no tratamento de cardiopatias e diabetes.
Algumas preparações lácteas contemplam sabores agradáveis, contrastando com aqueles que resultam dos processos artesanais. Vê-se, com efeito, sabores e texturas geradas por meios artificiais, o que nos levam a aderir a esses produtos. Observando atentamente ao que constam dos rótulos desses preparados, só se vê boas informações, porém sentimos falta dos números de registro em órgãos competentes para a fiscalização, seja da ANVISA ou do Serviço de Inspeção do Ministério da Agricultura (isentos?).
Óleo de soja, altamente difundido, como opção de gordura isenta de colesterol é uma falácia, pois não há presença deste lipídio em derivados vegetais. Colesterol tem sua presença, não apenas em camadas de gordura aparente, mas especialmente localizado nas membranas das células animais. É bom que se saiba que óleos vegetais submetidos a altas temperaturas se tornam saturados e, quando presentes na alimentação, depois de digeridos aumentam índices do colesterol LDL (nocivo), enquanto gorduras mono e poliinsaturadas contribuem para a produção do colesterol HDL (bom). O molho de soja é resultante de fermentação de grãos de soja em solução aquosa saturada de cloreto de sódio (sal de cozinha), não recomendável para portadores de algumas enfermidades renais e na hipertensão arterial.
Soja é leguminosa rica em proteínas e em óleo; pouca informação existe sobre como se processa a extração dessa gordura, sem que ela se torne saturada. Quem sabe?

sábado, 27 de março de 2010

VILA VELHA ATUAL

As aparências, quase sempre, enganam; podem também exprimir realidade. Se fôssemos examinar Vila Velha pela aparência atual da Avenida Champagnat, emendando com a orla da Praia da Costa, indo até a ponta de Itapoã, imaginaríamos uma cidade moderna, bem cuidada e seus habitantes plenamente satisfeitos com seus administradores eleitos por sufrágio universal. Tanto a Avenida Champagnat como a Antônio Gil Veloso, afora algumas excentricidades, como o plantio de velhos coqueiros trazidos não sei de onde, mas repletos de sinais de contaminação por broca e outros insetos; o calçadão da orla exibe canteiros novos repletos de flores, plantas ornamentais e gramados novos. Quase perdemos as velhas e famosas castanheiras; estiveram prestes ao corte radical e impiedoso. Felizmente, árvores centenárias permanecem no local, ornamentado a orla; sorte inversa tiveram as frondosas árvores da Avenida Champagnat, subtraindo a sombra que propiciavam aos transeuntes, hoje, embora a urbanização esteja, ainda, incompleta, vê-se moderna ciclovia em funcionamento, conforto para alguns ciclistas com o doloroso sacrifício dos moradores e empresas comerciais existentes ao longo desta via. Hoje só há uma faixa onde se pode estacionar veículos; mas ciclistas e pedestres dividem uma das laterais com relativo conforto. Paralelos às calçadas para pedestres e à ciclovia (pintada na cor vermelha) se contrastam com canteiros onde estão plantados arbustos ornamentais, flores e novas palmeiras recém transmutadas ao longo de toda a avenida.
Em recente manhã, uma autoridade municipal noticiava que, numa etapa seguinte, serão retirados os postes para que todas as fiações de eletricidade, cabos telefônicos, cabos de TV, de Internet e outros, todos serão transferidos para a tubulação subterrânea, já existente e os postes serão tosados na base (isto para que o processo não venha causar quebras de calçadas. Será tudo nivelado, de modo que, não restem sinais cicatriciais nas calçadas, cuja maioria já se encontra edificada.
Pelo que se vê, tanto a Avenida Champagnat quanto a Avenida Antônio Gil Veloso representam a sala de visita, uma e o tapete vermelho, a outra. E o resto da cidade? Basta que entremos em ruas secundários para que presenciemos calçadas esburacadas, desníveis, bueiros sem tampas, pedras e restos de entulhos obstruindo as vias e também muita sujeira. Evidente que não falo dos bairros periféricos, falo, isto sim, a respeito das ruas secundárias do bairro Praia da Costa, de Itapoã e do próprio centro de Vila Velha.
Pedestres, ciclistas, motoristas, passageiros e todos os habitantes, enfim, sofrem com o descaso da municipalidade, permitindo que proprietários de imóveis negligenciem também na sua obrigação de manter passeios de acordo com os padrões que a legislação municipal preconiza. A omissão dos proprietários com a complacência das autoridades responsáveis cria óbices ao exercício da cidadania e ao dever de todos: responsáveis e usuários.
E quanto aos bairros periféricos? A quantas andam as obras de saneamento, despoluição, segurança, pavimentações, que dão suporte a habitabilidade do município? Bom seria visitarem-se essas localidades periféricas para constatar que a municipalidade cumpre com o dever de assistir aos seus munícipes convenientemente. E, se for este o caso, aceitem nossos parabéns!

sexta-feira, 26 de março de 2010

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, CAUSA DE FRUSTRAÇÕES E...

Dois fatos foram registrados na minha autobiografia, em “Memórias 2ª edição”...: época em que procurei a Agência da Caixa em Colatina, visando financiamento habitacional. Obtive todas as informações sobre documentos, sobre rendas, confirmadas em contracheques dos meus salários percebidos no INPS, onde trabalhava, e, como possuísse pequena residência, devia desfazer-me desse imóvel para que não houvesse qualquer residência registrada em meu nome. Para isso, fiz doação desse imóvel aos meus dois filhos, ainda menores, levando a dispêndios com escrituras, registros e gastos com impostos e taxas diversas.
Comprometi-me com a aquisição de um apartamento, juntando todos os documentos desse imóvel e tudo o que fazia, obtinha todas as orientações junto a Caixa mediante a apresentação de todos os documentos competentes. O proprietário promitente vendedor e eu criamos a expectativa de negócio consumado e, ao apresentarmo-nos à Caixa, com toda a documentação devida, tivemos nossos pleitos negados, causando-nos frustrações, perda de tempo, de dinheiro; sem contar com o sentimento de vergonha e de humilhação a que fui tomado, tanto como em relação ao vendedor, como diante de amigos, colegas e familiares – isso foi prejuízo moral. Hoje, diante dos atuais costumes, legislação e órgãos de proteção ao consumidor, o fato seria passível ingressar com petição judicial para reparações de danos financeiros e morais, fatos capazes de gerar ressarcimentos e indenizações cabíveis.
O tempo passou e, quando se parecia que tudo tivesse caído no esquecimento, em 1982, assumi a compra de um imóvel, mediante contrato de compra e venda, com parte paga a vista e o restante convertido em UPC´s para pagamento mediante financiamento imobiliário. Contratada assessoria imobiliária houve formalização de processo junto à Caixa Econômica através do investimento em uma Caderneta de Poupança, como condição para concluir cadastro de pretendente ao empréstimo, fazendo parte todos os documentos do promitente vendedor e do comprador. Depois de alguns dias, acompanhado do despachante que se autodenominava assessor imobiliário, tive minha pretensão negada sob a alegação de que não havia recursos disponíveis ao financiamento de imóveis usados. Desculpa bem fudamentada, enquanto fui orientado a inscrever-me para obtenção de uma carta de crédito específica. Enfrentei fila quilométrica, pois a demanda por essa forma de financiamento era substancialmente significativa. Entre idas e vindas, a resposta dos funcionários da Caixa era sempre a mesma: a qualquer momento, as cartas de crédito chegariam. Meses se passaram e o promitente vendedor demonstrava estar impaciente diante da demora da resolução do problema. O fato foi consumado mediante empréstimo obtido junto `BCI (Banestes Crédito Imobiliário). Esse fato tem registro no livro “Memórias III – 30 anos em Vila Velha”, de que trata da minha autobiografia no período que compreende 1977 a 2007.
E as cartas de crédito da caixa? Até hoje não se tem notícias. Quem sabe amanhã!
Recentemente presenciei, quando dois anciões, um de sessenta e oito anos de idade e outro com aproximadamente oitenta anos, buscavam levantar importância liberada pela Justiça Federal. Eles desejavam simplesmente transferirem seus recursos para suas contas correntes no Banco do Brasil S/A. Num flagrante desrespeito à condição de idosos, mesmo portando senhas distintas para atendimento diferenciado, eram destinados a funcionários diversos, onde, argumentando para que abrissem contas e fizessem aplicações dos recursos na instituição, coisa que não era do interesse desses senhores. Nesse caso, novamente eram destinados a outros servidores, não sabendo se eram detentores de cargos gerenciais, e a história, sempre terminava com as mesmas propostas e, novamente, nesse caso, eles eram reencaminhados a outros setores, sempre repetindo a tentativa de aliciá-los com persuasões de que se depositassem seus recursos ali teriam as melhores vantagens.
Será lícito forçar pessoas a depositarem seus recursos, nesta ou noutra instituição financeira? Será que aqueles idosos não teriam direito de dispor de seus bens livremente?

terça-feira, 9 de março de 2010

ÁGUAS E CALOR

Chegaram chuvas, inicialmente brandas e duradouras, causando inundações em toda a Grande Vitória. Em Vila Velha e Vitória, os alagamentos tiveram como fator agravante o elevado nível das marés, coincidindo com pluviometria pouco acima da média, coisa costumeira neste mês.
Depois, previsões meteorológicas previram a formação de ciclone extra tropical no oceano, em frente ao Estado do Espírito Santo, anunciando a chegada de tempestades acompanhadas de ventos com velocidades, podendo variar entre 60 e 100 quilômetros horários e formação de ondas de até 3 metros de altura na região costeira, abrangendo, do Espírito Santo ao extremo do Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro de São Paulo, as previsões de temporais se confirmaram, ocorrendo episódios com mortes decorrentes, nessas unidades da federação. Quanto ao nosso estado, depois de quatro meses de seca e muito calor as chuvas retornaram e há previsões de que continuem por mais alguns dias, mas o que não dá trégua é o forte calor, trazendo desconforto e elevados dispêndios com o exacerbado consumo de energia elétrica causado pelo intenso uso de refrigeradores de ar.
Afora isso, a vida, nesta cidade, segure seu curso sem grandes novidades, ocorrendo aqui e ali, protestos por causa da violência no trânsito que não dá trégua e vidas são ceifadas, causadas por acidentes perfeitamente evitáveis, se os condutores adotassem cumprir a legislação e aderissem praticar atitudes responsáveis, a favor a preservação da vida. Esse fato, entretanto, não tem apenas aqui em nossa capital e estado pontos dessas ocorrências. Os noticiários levados ao ar pelos órgãos de imprensa de abrangência nacional deixam inequívoca a existência de condutores irresponsáveis disseminados por todo o Brasil. São mostrados, diariamente, casos de indivíduos conduzindo autos de passeio completamente embriagados, não distinguindo sequer o sentido correto de direção, resultando acidentes catastróficos por todas as partes, nas cidades, nas estradas, enfim.
Novidade visível foi o reinício das aulas, propiciando serem vistos estudantes de todos os níveis a circular pela metrópole. Quanto à criminalidade, não dá sinais de melhoria, notoriamente os assassinatos de jovens, cujas maiores causas estão centradas nas drogas ilícitas, tanto no tráfico como no consumo.
Enfim, assim é que nossa vida é lavada.

terça-feira, 2 de março de 2010

ÁGUAS DE MARÇO

Bem-vindas águas de março e foi isto que literalmente aconteceu, assim que chegamos a este mês. Na noite do dia dois de março, aqui na Grande Vitória, capital do Espírito Santo, choveu aproximadamente 30% de todo o previsto para este mês. Algumas ruas alagadas, valões transbordando, inundação de garagens subterrâneas, quedas de árvores e o melhor: foi-se embora aquele calor insuportável, dando lugar à amenidade da temperatura do ar que, agora é úmido e agradável.
Também as costumeiras ressacas já se fizeram presentes, destruindo quiosques e arrancado árvores à beira mar. Isto é sempre previsível.
Apesar da intensidade desta primeira chuva no momento em que se marcam exatos quatro meses de seca no Estado, ainda não se pode garantir que serão suficientes para reabastecer lençóis freáticos e aumentar as águas dos cursos de rios e riachos que entrecortam este Estado. Precisamos de muita água para termos a garantia de que o abastecimento não será comprometido, de que as plantações e as pastarias se tornem verdes o suficiente para a garantia de alimentos fartos na mesa dos capixabas. Porém, esperamos que essas chuvas venham de modo suficiente, sem excessos, sem tempestades desastrosas, sem destruições de estradas, de pontes e de edificações em geral.
De um dia para outro, foi possível ver-se o verde dos vegetais colorir nossas paisagens, o ar fresco, úmido e puro para respirarmos estes dons que a natureza nos agracia. Foi retornar à vida! Esta que Deus nos deu.