tag:blogger.com,1999:blog-10033996785502993822024-03-09T18:46:06.038-08:00Memórias de Idomar TaufnerEsta página representa espaço destinado ao registro de artigos do autor Idomar Taufner. Opiniões acerca dos mais variados assuntos, enfim, coisas do cotidiano definidas ocasionalmente nas memórias antigas e recentes. Aceita-se comentários pertinentes aos assuntos abordados, isto é, são sempre bem-vindos.ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.comBlogger292125tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-27759868832131282772013-05-12T16:15:00.002-07:002013-05-14T10:33:16.109-07:00O GRAVE PROBLEMA DA ÁGUA<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esse
assunto, constantemente reprisado de tão grave que é, merece sempre toda a
nossa atenção diante de chuvas distribuídas irregularmente no Nordeste e também
no Sudeste, desatacando-se como fator de perdas dos recursos hídricos no caso
específico do estado do Espírito Santo. Os rios Santa Maria do Rio Doce, o
Santa Maria da Vitória, este abastecedor das barragens hidroelétricas do Rio
Bonito e de Suíça, o Rio Jucu, que concorre com este para fornecer água captada
dos seus leitos para o abastecimento da Grande Vitória. Outrora caudalosos esse
cursos d água tiveram considerável redução dos seus mananciais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
rio Santa Maria do Rio Doce, que banha todo o vale, desde Alto Caldeirão a Colatina,
já demonstra exaustão a partir das suas nascentes das cabeceiras do município de
Santa Teresa no limite com Santa Maria de Jetibá e, consequentemente, deixa
deficiência para a irrigação de plantações agrícolas e água para abastecimento,
que chegam à sede do município de São Roque do Canaã e comunidades ribeirinhas
localizadas ao Sul de Colatina. Mais um ano sem chuvas regulares, todo esse
vale estará seco. Isso significa extinção das atividades rurais, êxodo
direcionado aos centros urbanos, fechamento de indústrias, desemprego e outras
mazelas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fato
idêntico ocorre com o rio Santa Maria da Vitória, abastecendo as culturas
agrícolas, as comunidades urbanas de Santa Maria de Jetibá e de Santa
Leopoldina e da Grande Vitória. Concorre com esse quadro nos municípios de
Venda Nova do Imigrante, Marechal Floriano, Domingos Martins e da cidade de
Viana. Esses rios juntos representam, também, mais de 80% de todo o abastecimento
da Grande Vitória.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para
agravar a escassez hídrica nesses vales, há outro agravante: as culturas
agrícolas são responsáveis pela contaminação por agrotóxico, que causam onerosos
processos de tratamento para transformar essas águas com qualidade de
potabilidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se
ainda não existem estudos para cuidar de tão graves problemas. O momento urge.
Não dá mais para aguardar pacientemente pelo que já se avizinha. Os estudos
devem viabilizar a obtenção de água por meios alternativos, ou seja,
aproveitamento das águas das chuvas, prospectar o subsolo e, também, estudar processos
de dessalinização das águas do mar. Acompanhando esse raciocínio paralelamente
buscar alternativas energéticas através do uso da luz solar e aproveitamento
dos recursos eólicos, bem como a energia viável com a oscilação dos níveis dos
mares. Essas fontes alternativas energéticas podem auxiliar na obtenção e
tratamento das fontes hídricas alternativas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para
conservação dessas águas alternativas não se pode abdicar da reciclagem,
tendência reinante em todo o mundo. É bom dizer que, embora eu não tenha
recursos, tanto de recursos materiais e intelectuais, tento cooperar com o
pouco que sou capaz e gostaria que essas previsões sombrias sobre este momento
e para o futuro próximo fossem apenas ficções. Aos estudiosos e conhecedores
tecnicamente capazes fiquem com a palavra e as providências cabíveis.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-10869042211307585712013-04-25T10:22:00.005-07:002013-04-27T13:06:43.828-07:00MAIORIDADE PENAL<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em todas as
postagens que o tema foi abordado, quer sejam as reduções da idade para a
responsabilidade penal, compartilhei, não importando a que idade esse regresso
é fixado. Fi-lo para que meus amigos comentem, registrando suas opiniões e pontos
de vista e as defendam. Vi nos comentários que o assunto apresenta diversidade
de opiniões. Alguns defendem que a retroatividade da idade penal traria
castigos e condenações penais aos mais pobres, aos grupos raciais menos
privilegiados, cabendo à nação oferecer melhores condições de educação, de
saúde e acessos universalizados ao lazer e outros meios para a devida inclusão
social.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Há uma
variável a ser considerada – a família –, através dos exemplos edificantes dos
genitores, mostrando suas realizações aos descendentes, mantendo na prole a
disciplina como uma das formas de conduta: desde cedo, são voltadas ao trabalho
na comunidade familiar, à educação escolar e aos princípios religiosos morais e
éticos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não me importa
a que idade a regressão da aplicação de penas para coibir quaisquer práticas de
crimes, que são postadas. Eu as compartilho sempre, não para simplesmente
concordar, mas para ajudar na divulgação e, com isso, ampliar o debate para um
assunto complexo, refletido sob vários aspectos, dentre eles a idade biológica
que elege o momento em que os indivíduos podem ser considerados capazes. No
entanto, o que se vê diariamente nos noticiários? Menores de idade que se
prostituem, matam, se drogam, traficam substâncias entorpecentes ilegais,
furtam, roubam, estupram, agridem colegas nas escolas, seus professores e, no
ambiente doméstico, essas mazelas não diferem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Até que ponto
a sociedade deve tolerar essa situação: é lícito matar, quando isso é praticado
por menor? Também praticar todo o corolário de crimes, inclusive quando esses
menores, participando de organizações criminosas são escalados para agir porque
são menores e sua impunidade é garantida?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Que pensar de
tudo isso? A quem deve ser atribuída a responsabilidade para a cura dessas
doenças da humanidade? Quais seriam os meios? Quando começar? As respostas não
podem ser simplistas, pois há um conjunto de fatores que criam e mantêm essas
condutas: o primeiro de todos os erros localiza-se no seio familiar pela
cultura arraigada do despreparo para a educação dos filhos pelo exemplo de
práticas de boa conduta, servindo como forma a ser seguida; a falta de limites,
que deixa, desde cedo, esses menores à vontade, não raro, seguindo no ambiente
de colegas já pervertidos, completando seu aprendizado por mera imitação. E,
ainda, essa omissão de quem (a família), a priori, tem o dever de condução
dessa população infantil aos caminhos do bem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Outro fator
que não deve ser afastado é a constante evasão das populações interioranas rumo
aos grandes centros urbanos em busca de melhores oportunidades de trabalho, de
moradia, de lazer e de formação estudantil. Não tendo qualificação
profissional, sujeitam-se aos subempregos e, por falta de recursos financeiros,
fixam suas habitações em bairros periféricos desassistidos de saneamento
básico, tornando-se as famílias propensas como consequência aos costumes da
vizinhança. Não é raro nesse ambiente adotarem a prostituição como fator
adicional de renda, o uso e comercialização de drogas, tornando-os dependentes
e, por consequência, ficarem sujeitos às regras e costumes desse segmento de
organizações criminosas, ora sendo assassinados por não cumprirem às regras,
ora tornando-se executores de assassinatos para retribuir com seus compromissos
de receberem em troca drogas ou o pagamento de dívidas delas resultantes.
Assim, depois de adultos continuam na participação desse mundo do crime. E aí
continuam a recrutar menores filhos de famílias desestruturadas, quer por falta
de rendas ou já integrantes desse meio cujos valores religiosos, morais e
éticos tenham abandonado pelas circunstâncias da carência. E isso vai se
tornando um círculo vicioso.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sem dúvida, as
maiores vítimas desse sistema complexo são os menores: não podem trabalhar
porque o Estatuto da Criança de do Adolescente lhes impõe essa condição, não
continuam seus estudos ou nem mesmo permanecem no ensino básico devido ao
abandono ou faltas de metas, quer por deficiências financeiras, por falta de
encaminhamento às escolas públicas e sofrendo o constante assédio de outros já
participantes do mundo do crime, tornam-se reféns e continuam, tal como outros,
ao uso de drogas, participação na sua distribuição (traficantes) e realizando
àquilo que o meio lhes oferece: assassinando consumidores inadimplentes ou sendo
executados pelas mesmas razões e, ainda, participando na condição de menores no
confronto armado entre quadrilhas de bandidos traficantes de tóxicos. Os
menores, neste caso, interessam à bandidagem porque servem de escudos quanto à
sua responsabilidade criminal. Permanecem algum tempo internados em
instituições destinadas à sua ressocialização. Quando atingem à maturidade se
tornam primários diante da legislação penal, mas seu passado redimido não os
afasta da criminalidade do passado. Sua experiência nesse submundo os torna
delinquentes ativos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Vejam que a
participação de menores de 18 anos em atividades criminais para as quais são
inimputáveis é assunto por demais complexo que demanda estudos, ações desde o
ambiente familiar, às escolas, às igrejas e ao Poder Público, quer educando,
preparando os indivíduos, desde cedo, para a escolaridade e formação
profissional que envolva, a partir desde o ensino fundamental. Isso visa
melhorias no discernimento, no trabalho, no entendimento de que a pessoa não
foi criada senão para trilhar os caminhos do bem. Cabe às organizações religiosas
colaborarem e essa cooperação merece ampliação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pelo visto,
qualquer conclusão apressada sobre o tema dificilmente será completa. O
importante é que cada segmento envolvido ocupe seu espaço na solução desse
grave problema, que na atualidade destrói esta geração de jovens responsáveis
pelo futuro da humanidade. Não permitamos que isso continue sendo motivo para
quaisquer retrocessos e não permitamos que nossos jovens sejam inútil e
cruelmente sacrificados.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas o problema
não se resume nisto. São necessárias providências que envolvam toda a
sociedade, analisando a idade dos indivíduos, assim: do ponto de vista orgânico,
as ciências biológicas deveriam se manifestar quanto o grau de maturidade
individual; as entidades religiosas sobre os aspectos morais e éticos; a
justiça, quanto à legalidade da aplicação de leis que rebaixem a competência
penal para idades inferiores aos dezoito anos; Assistentes sociais, quanto aos
aspectos do envolvimento sociológico e humanístico; os poderes legislativo e
executivo, quanto à necessidade da elaboração e votação de leis que permitam
atitudes protetoras e punitivas a quem de direito; e a justiça para a
mensuração e aplicação das penas, quando cabíveis.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-1154455395798266832013-04-01T10:14:00.002-07:002013-04-01T10:14:30.590-07:00ÊXTASE<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não havia nada
que não fosse absolutamente branco.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Durante
festejos consecutivos de duas madrugadas, as vestimentas dos anfitriões e dos
convidados, os alimentos, as bebidas tinham igualmente o branco como cor única.
Serviam alimentos, provavelmente com os ingredientes de leite e seus derivados
juntamente com farináceos estritamente brancos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Havia
convidados diversos: homens, mulheres, moças e crianças, vestindo roupas feitas
com tecidos impecavelmente brancos ou incolores, ocupando cadeiras e bancos em
espaços cujas paredes divisórias e tetos, que não contrastavam em nada: tudo
era branco mesmo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O ambiente era
festivo e a decoração com móveis, lustres e, em tudo o mais, não havia
contrastes cromáticos. Eu vestia um terno de puro linho, daquele que tremulava
aos mais suaves movimentos e enamorei-me de Isabel, uma linda moça dotada de
imensa cabeleira, tal como flocos de algodão e, para não contrastar com toda
aquela brancura, suas vestes além do mesmo colorido exibiam um intenso brilho
prateado. Entre nós havia um relacionamento fraternamente cordial e sublime, um
verdadeiro êxtase coloquial. Em algum momento, ela dizia: - veja como aquela
jovem moça de branco tem o olhar fixo em você. Nisto desapareceu como se
tivesse se volatizado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nesses
encontros festivos, os alimentos consumidos tinham, posteriormente, trânsito
até atingir a finalização sem que perdessem a cor original...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não houve
terceira madrugada nesses acontecimentos, pois foram interrompidos abruptamente
tal como é o costume.</div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-22862556442821622802013-03-28T12:32:00.000-07:002013-03-28T12:32:58.602-07:00RÓTULOS E BULAS<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sistemática e
habitualmente leio bulas de medicamentos e rótulos de produtos alimentícios,
especialmente os dietéticos. Se não me bastasse ter falta de acuidade visual própria
da minha faixa etária, ouço reclamações de pessoas jovens e dotadas de boa
visão sobre os tamanhos das letras, tanto dos rótulos como das bulas dos
medicamentos. Uma rara exceção ocorreu ultimamente quanto adquiri um medicamento
de nome “Tayrenta”. Este era dotado de uma bula escrita com fontes grandes e
bem espaçado (ao todo, podia-se calcular o equivalente de cinco a seis páginas
do papel A4). Mas isso foi uma das raras exceções.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nem sempre os
diminutos frascos de medicamentos e de produtos dietéticos têm espaço
suficiente para exibir todas as informações indispensáveis destinadas aos
consumidores. Neste caso, uma sugestão seria o uso de pequena lupa aderida aos
frascos desses produtos (poderia fazer parte da tampa) ou virem acompanhados de
bulas tais como a citada acima.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sou ciente de
que quaisquer insumos aditivados às embalagens desses produtos (medicamentos e
dietéticos) onerariam os custos, quer aumentando os preços de venda ou
reduzindo os lucros das indústrias processantes. Se considerados os benefícios
dessas providências, sabendo que a diluição dos mesmos representaria pequeno
quociente. Tanto o benefício dos custos para os consumidores quanto ao aumento
dos custos das indústrias processantes seriam insignificantes, mas trariam
resultados na melhoria da informação aos usuários de modo a propiciar segurança
para os consumidores de medicamentos quanto às suas dosagens máximas de
substâncias ativas, de possíveis interações com drogas diversas, reações por
intolerância alérgica e incompatibilidade com outros medicamentos em uso. No
caso de alimentos há também informações importantes e necessárias ao
conhecimento dos consumidores, tais como: propriedades calóricas (tão
importantes para os regimes hipocalóricos), a presença de elementos nutricionais
como o sódio, glúten, açúcares, lipídios (gorduras trans, saturadas, mono e poli-insaturadas,
tanto as de origem animal e vegetal).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O conhecimento
específico dos nutrientes, conservantes, estabilizantes e quaisquer componentes
de produtos alimentícios industrializados deve ser de ampla divulgação,
oferecendo total segurança aos consumidores. E, mais uma vez, enfatiza-se o uso
de textos legíveis, adotando-se meios capazes de alcançar esses objetivos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na atualidade,
grande parcela da população é portadora de síndrome metabólica, tais como o
diabetes melitus, dislipidemia, doenças renais crônicas e outras (alergias
alimentares, doença celíaca e intolerância à lactose). Isso justifica o
controle zeloso de informações seguras sobre conteúdos de medicamentos e produtos
alimentícios. </div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-7643215486931274192013-02-22T09:39:00.002-08:002013-02-22T09:41:17.947-08:00REFLEXÕES SOBRE O USO DA ÁGUA<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Acredito mesmo que a água potável natural está no limiar
da existência; há muito, só se consome água submetida a tratamentos
purificadores para a eliminação de resíduos tóxicos devido ao uso
indiscriminado de defensivos agrícolas e de dejetos domésticos e de criações de
animais em escala industrial. A purificação desses recursos hídricos demanda
custos elevados e esses insumos nem sempre são utilizados para os fins nobres
do consumo humano. A água, líquido originariamente obtido de minas com
envasamento e fornecido resultante de depósito em lençóis freáticos, nem sempre
representa segurança para o consumo, eis que a formação de lodo esverdeado
prenuncia a existência de flora microbiana – fitos planctos e zoo planctos
resultantes da infiltração de substâncias nitrogenadas de restos de vegetais e
de animais decompostos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Além da purificação mediante filtragem e aplicação de
substâncias cloradas e reguladores do PH, que atingem qualidades apropriadas ao
consumo humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O progresso da produção de cultivares e animais
destinados ao abate causam impregnação de efluentes que, lançados às correntes
dos córregos e rios, vêm onerar os custos de purificação dessas águas, restando
necessidade de sucessivos tratamentos em filtragens em domicílios para consumo
como líquido para aplacar a sede para manter os corpos hidratados. Isso tudo
causa custos, sendo lamentável que, em muitos casos, esse líquido tenha usos
menos nobres, tais como irrigação de jardins, lavagem de automóveis, limpeza de
quintais, praças e ruas, descargas de sanitários feitas com água potável. Por
outro lado, os efluentes resultantes do uso em ambiente doméstico conduzem ao
esgotamento sanitário, servindo apenas como agente poluidor dos rios e mares.
Mas recentemente, graças a recursos oriundos de fontes internacionais
destinados à despoluição dos ecossistemas, houve uma conscientização nesse
sentido, levando à realização de tratamentos de esgotos. Por enquanto, essas
águas resultantes desses tratamentos, tiveram pelo menos duas aplicações: os
resíduos sólidos compostos de matéria orgânica hidrogenada passaram a ser
utilizadas para a adubação de jardins públicos e a água, depois desse processo,
segue correndo para os rios, lagos e oceano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Na verdade, em muitos casos, a água tratada para obter potabilidade
e servir ao consumo humano provém de cursos de água, que nada mais são do que
verdadeiros esgotos sanitários a céu aberto. Se ainda persiste o preconceito do
uso das águas provenientes de esgotos domésticos tratados, num primeiro momento
poderiam ter utilidade para usos menos nobre, tais como irrigação de jardins,
reutilizadas como rede doméstica para esgotamento sanitário, para lavagem de
pisos e de automóveis. Com o tempo, a escassez dos líquidos obtidos da natureza
como nas fontes das nascentes, águas captadas diretamente das chuvas, haverá
certamente a necessidade do aproveitamento de águas resultantes de tratamento
de esgotos, adotando-se processos aperfeiçoados e, com certeza, a escassez fará
bom motivo para o seu uso genérico. Inicialmente poderiam existir duas origens
de água para consumo doméstico e para estabelecimentos empresariais. Tanto a
água de origem natural e a resultante daquela dos tratamentos de esgotos
retornariam para o sistema de tratamento e seguidamente utilizada. A opção do
uso de águas resultantes dos tratamentos de esgotos hidro sanitários em rede de
distribuição paralela resultaria em preços menos custosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Já é certo que o uso das águas dos rios, lagos e
prospectadas do subsolo terão preço cobrado, também por seu uso para fins
agrícolas. E os mananciais provenientes da natureza, mediante o emprego desses
recursos de receitas oriundas desse tipo de uso deveriam servir, inclusive,
para rigorosos controles sobre os cuidados de manutenção das bacias de captação
e dos cursos de água que correm nos leitos dos rios, sempre livres do
desmatamento adjacente e de agentes poluidores, quer sejam de origem doméstica
ou de estabelecimentos industriais, de criadouros de animais e outros quaisquer
fins. Também acredito na premiação daqueles usuários que promovem a conservação
das nascentes, que preservam e plantam matas ciliares nas proximidades dos
cursos de água, que evitam o corte de árvores ou vegetação em volta das bacias
captadoras das águas das nascentes, que evitam o descarte de substâncias ou
materiais poluentes em quaisquer ambientes aquáticos (nascentes, córregos,
rios, lagos e oceanos). A premiação poderia ser através de créditos para
determinados volumes hídricos para utilizá-la na irrigação de plantações, para
o consumo em indústrias e nas granjas e criadouros de animais destinados ao
abate e/ou para fins ornamentais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> No futuro, visando maior oferta de água, não se poderá
descartar a dessalinização das águas dos mares e oceanos. Deixemos bem claro:
todas as alternativas de uso racional das águas poderão prolongar a existência
da vida neste planeta – sem água não há vida, tal como a conhecemos.<o:p></o:p></span></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-43849141699031936552013-02-21T12:11:00.001-08:002013-02-21T12:11:55.176-08:00Idomar Taufner com 18 anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBbNt4qR5HrsxearozNbQJ_3bLZSsm5qTXsPdwGntC69BOUyJ3f56251Jr2hMUoUPY1LoNJgGVCgHXvNp1kR1Pl15sE0lRodNrZNeSpCrgNEWk1KGSkybVpiCsYmA15bSCO9WyEDU6zIc/s1600/Nova+Imagem.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBbNt4qR5HrsxearozNbQJ_3bLZSsm5qTXsPdwGntC69BOUyJ3f56251Jr2hMUoUPY1LoNJgGVCgHXvNp1kR1Pl15sE0lRodNrZNeSpCrgNEWk1KGSkybVpiCsYmA15bSCO9WyEDU6zIc/s1600/Nova+Imagem.bmp" height="320" width="250" /></a></div>
<br />ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-59384237663430784022013-02-13T10:48:00.003-08:002013-02-18T15:20:58.565-08:00SEGUNDO ANDAR NA TERCEIRA PONTE?<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">SEGUNDO ANDAR NA
TERCEIRA PONTE?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sim.
Isto mesmo! A terceira ponte é a ligação entre Vila Velha e Vitória e vice-versa.
Muitos não sabem que o verdadeiro nome desta ligação sobre a baía de Vitória
tem o nome de <i>Deputado Darcy Castello de
Mendonça.</i> E o primeiro pilar foi concretado em 1978 e foi concluída em 1989,
no governo de <i>Max de Freitas Mauro</i>.
Inicialmente operando com 12 mil carros por dia e em outubro de 1992 já eram
15.964 por dia, em média. Atualmente passam pela Terceira Ponte, diariamente,
cerca de 60 mil veículos, que contam com uma estrutura moderna e eficiente, que
compreende: iluminação, sinalização, serviço de emergência médica e socorro
mecânico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Costumeiramente
atravesso sobre este monumento da engenharia, já tomado em alguns horários pela
saturação, assim como as demais pontes, a primeira e a segunda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
conversa com um velho taxista, que exibia como sinal dos tempos numa calva ocupando
bom espaço na cobertura superior e o restante tomado por uma rala cobertura de
pelos brancos, exibindo com isto, além dos sinais da senilidade, a sabedoria da
madureza proporcionada pela cronologia dos tempos. Nessa travessia, esse
profissional, quando abordamos as dificuldades devidas à saturação de todo o
trânsito da região metropolitana de Vitória, eu dizia que somente novas
invenções de veículos que se locomovessem em terra, ar e mar, inclusive
flutuantes e imersíveis (os anfíbios), poderiam, no futuro, equacionar esta
situação caótica que vivemos e cuja tendência será a de piorar, antes que
tecnologias inovadoras venham a ocorrer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nisso,
o velho taxista disse-me que, informado por um engenheiro entendedor do
assunto, que a ponte em questão graças à excelente estrutura suportaria um
segundo andar alojado sobre os seus pilares dimensionados para uma carga de
peso adicional. Assim, teríamos a ponte em dois níveis, podendo o andar atual
servir em mão única de Vitória a Vila Velha e o superior de sentido inverso,
bastando acrescer uma praça para a cobrança do pedágio no</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> ponto inicial, em Vila Velha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">No meu ponto de vista me
pareceria mais seguros se fossem edificados pilares justapostos aos existentes,
ligados por traves arqueadas na parte inferior e planas para o assentamento das
vigas de concreto longitudinais e sobre estas as respectivas lajes para
distribuição das pistas de rolagens. Nessa estrutura do primeiro ou do segundo pavimento
poderiam localizadas ciclovias, uma via de mão dupla para pedestres, e vias
específicas para veículos ciclomotores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Outra sugestão seria o uso do
andar superior para implantação de uma linha de metrô entre as extremidades da
Grande Vitória, com estações iniciais e finais nas cidades de Guarapari e
Fundão e uma linha bifurcada, partindo da cidade de Viana e de Cariacica sede
com entroncamento na cidade de Serra, atravessando paralelamente a rodovia do
Contorno. Podendo, ainda, atravessar a baía de Vitória e seguindo pelo contorno
de Vitória, tendo ainda como opção o acréscimo desta via.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">A essas minhas sugestões deveriam
ser realizados estudos e proposições por técnicos especializados. Por mais
simples e empíricos que sejam esses estudos, talvez possam deles derivar algo
de inovador e ainda não pensado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Estão postas minhas proposições.
Se alguma coisa merecer proveito, esta é a minha colaboração.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQrP7szVpj6yvfMgFmSg5YZYNXWCExcFpIbQrT9vqgDyZIK9PJGBmeEgRj4BaXKAiLRGU6-3RWdrSFm6coptKqrNXajiiKT45M22BWopmX2MSwsb8Vzj8J3cMYO8RhGH2IXcrOLfrgIpE/s1600/Nova+Imagem.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQrP7szVpj6yvfMgFmSg5YZYNXWCExcFpIbQrT9vqgDyZIK9PJGBmeEgRj4BaXKAiLRGU6-3RWdrSFm6coptKqrNXajiiKT45M22BWopmX2MSwsb8Vzj8J3cMYO8RhGH2IXcrOLfrgIpE/s1600/Nova+Imagem.png" height="213" width="320" /></a></div>
<br /></div>
</div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-59845834137650922392013-02-01T13:23:00.001-08:002013-02-05T09:31:57.931-08:00TRAGÉDIAS (IN) PREVISÍVEIS<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Depois do ocorrido na boate “KISS”, na cidade de Santa
Maria, região central do Rio Grande do Sul – tragédia imprevisível que, no
primeiro momento, registrou 231 mortes de jovens na maioria estudantes
universitários com idades entre 18 a 25 anos de idade – deixando em estado de
comoção generalizada famílias residentes na maioria no Sul do Brasil, cujo
estado de luto tomou praticamente toda a Nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dentre
os frequentadores dessa casa de diversão, além das vítimas fatais pouco mais de
uma centena de jovens foram hospitalizados, muitos em estado grave, vindo
nesses dias subsequentes ocorrer vários falecimentos. Enquanto isso se discute
as causas que motivaram o incêndio do estabelecimento e os agravantes
decorrentes de completa falta de condições físicas do imóvel consistentes em
ausência de saídas de emergência, uso de materiais inadequados usados como
isolantes acústicos, que, além de providos de facilidade de combustão, também
produziram como subproduto gases letais. Outro agravante consistente na falta
de preparo dos funcionários da segurança impediu a saída dos frequentadores em
pânico – exigiam a apresentação das comandas quitadas, pois era para isso que
foram preparados – eles deveriam zelar pela preservação do erário da empresa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois
disso, o Brasil interiro vive um estado súbito de acordar depois de um
pesadelo. Todas as corporações de bombeiros, secretarias municipais e estaduais
voltaram-se a verificar que existem atos normativos em vigor, que, se aplicados
convenientemente pelas autoridades responsáveis já poderiam ter evitado o pior.
Mas, agora, todo cuidado em fiscalizar, conceder ou cassar licenças de
estabelecimentos em recintos fechados destinados à frequência maciça, quer
sejam casas de espetáculos, teatros, cinemas, super e hipermercados, praças
desportivas, templos religiosos e colégios, dentre outros. Todos devem ostentar
as necessárias condições de segurança, nisso entendidos: capacidade máxima de
lotação, solidez nas edificações, segurança bem planejada com servidores
devidamente treinados para situações previsíveis ou mesmo imprevisíveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agora,
esperemos que passado esse estado de comoção, tudo não venha ser esquecido até que
novas tragédias ocorram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-28748503032436632232013-01-27T13:13:00.003-08:002013-01-27T13:15:25.316-08:00TRAGÉDIA PREVISÍVEL<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essa
tragédia do incêndio de uma boate na cidade de Santa Maria-RS, ocorrido nessa
madrugada do dia 26 para 27 deste janeiro, foi mais uma de tantas já ocorridas
de forma semelhante nesse passado recente, na maioria das capitais do Brasil e
em outras cidades. Sempre deixando um rastro da perda de vidas – mais de jovens
procurando entretenimento. No presente evento fatídico se evidenciaram falhas
elementares – se corrigidas a tempo – poderiam ser evitadas a ocorrência
sinistra bem como suas consequências. Hoje, com certeza, seria mais um domingo
como tantos outros, quando as pessoas se entregam ao descanso no aconchego dos
seus lares. Nada de funerais, nada de choro, pois a vida correndo normalmente
não haveria nem o que pensar em tragédias – só haveria lugar para a felicidade.
Mas com uma série de lamentáveis erros, a normalidade foi tomada pelo destroçamento
de famílias; pais perdendo filhos e filhas e estes seus genitores, irmãos,
namorados, noivos, esposas e esposas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Numa
época em que os controles contam com o aperfeiçoamento do uso dos meios
eletrônicos informatizados, não se pode conceber que as licenças de
funcionamento de casas de espetáculos teatrais, boates, praças desportivas,
templos e outros locais de grandes aglomerações, especialmente os que tenham
características de funcionamento em recintos fechados, deixem de ser
fiscalizados pelos órgãos responsáveis pelas licenças de funcionamento, quando
se avaliam todos os itens mínimos de segurança para os usuários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É
bom que se observe que a ganância dos empresários do ramo com interesses
voltados exclusivamente ao lucro, deixem de lados os cuidados inerentes à
segurança – segurança reduz a margem dos lucros e isso não é prioritário.
Planejamento e treinamento apropriado para os servidores que promovem o
funcionamento deveriam receber com base numa espécie de protocolo em que se
evidenciassem claramente todas as possíveis ocorrências, visando, repito, a
segurança em primeiro lugar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> <o:p></o:p></span></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-3418574655367858072013-01-27T10:20:00.006-08:002013-01-27T10:47:53.633-08:00WELFARE AND MEDICAL CARE<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Since 1976, a time when the segment dedicated
to health care was the responsibility of INAMPS, which became extinct in the
late 1990's. Since then accompany the decline of Social Security, which was
self-sufficient to pay for social security and health care quality provided to
their insureds - had a right to health care who contribute to social security -
an additional benefit in that contemplated immediate attention some cases of
urgencies and emergencies. But this service was the prerogative of the citizen
taxpayers Social Security at the time managed by INPS. To use the medical care
provided by INPS enough to have that identification of brown paper with a photo
of the user stamped and marked with their validity. This was achieved by
presenting the CTPS that were stated in the employment contract in force,
booklets contribution or settled GRs (Guides Collection) for other hypotheses,
and documents such as birth certificates, wedding certificate reservist or
equivalent. From there, if he had fulfilled grace period, could already make
appointments and participate in other performances, both as to the social
security health care.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">An act of civic bravery of a president, not
elected by popular vote, had a populist outburst when he said, "all
Brazilians have the right to medical care." Passing the bill immediately
to Social Security, which holds financial surpluses followed year after year,
since the system was unified in 1967, incorporating several categories of
welfare institutes, adopting a practice that had already occurred in IAPI, IAPC
and IPASE, regarding other institutes categories economically less expressive
joined to be supported by the same benefits and services.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">After that saw the former INPS financially
unable to honor both to health services, regarding social security benefits,
which immediately ran the risk of becoming insufficient to cover Social
Security - the main goal and because of the existence of the system .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">Today, sadly, we see:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">- SUS, as manager of health resources, with
appropriations poorly distributed; own hospitals and other state maintained by
agreement, most with inadequate facilities, lack of professionals (doctors and
paramedics) who are paid hourly loads for extended demeaning to meet sick
people in emergency rooms, clinics and hospitals where they perform procedures
previously scheduled. It is common to see whether patients placed in hallways
on stretchers and amazing, others thrown on the ground (some not even sporting
a blanket).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">- Health plans that came to occupy the space of
the attention that was given to insured welfare, where migrated to sustain
enterprises, whose ultimate goal is profit. These organizations charge high
prices for a type of assistance only comparable to what was once taught by INPS
after INAMPS, followed by no attention, since they were extinct. Contributions
are heavy users and service providers are penalized for prices, often kept for
long years without any adjustments or when granted, far from the true costs.
Doctors, rightly, complained better wages, from the time that the social
security surpluses had constant fundraising growing because the benefits of
"immediacy" which was health care. Surely the medical profession had
his reasons for claiming improvements, believing naively assume that the management
system would be capable of improvement. That was a fallacy because they could
not remove the causes of this crisis remuneration of their employment. There is
also what some say about the use of cash resources in pension investments that
have become repayable. That was an insult to the taxpayers of the pension
purse, in this case, treated as if it were tax (VAT). In fact, the box was from
the pension contributions that could never have been diverted to investment in
public works, as were technical reserves for guaranteed future benefits to
users of the system, therefore, contributed.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">- As a consequence of these causes of
widespread health care, without clear rules for obtaining resources, these same
sources of the problem made the welfare practically unenforceable, causing
flattening of the value of benefits (Aid Illness, Disability and Retirement
Time Service, Help Birth, Solitude Aid, Salary and Allowance Family Permanency
in Service). To continue these benefits became imperative to reduce the
monetary values and change in the interstices criteria for entitlement to
their benefits. That, now, has caused widespread dissatisfaction and
disinterest by policyholders, especially those whose membership was optional
and others, even if required insured, which stopped contributing in part by
limiting the amounts of pensions, whose range was limited to values much
smaller when there were retirements that came to be calculated based on
contributions over twenty minimum wages or even the average wage gains
effective. Individual taxpayers required, having no option to scale upward wage
contribution, chose to contribute only on the value of a minimum wage, and
many, not even that.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">And so, the resources allocated to guarantee
pension benefits of public pensions go against the growth of the population.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">Conclusions and suggestions:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">- History, which juts this study was initiated
unification of security institutes in 1967, previously linked to several
professional categories. One is that such unification purposes or without them,
provided a progress in pension and health care. After this project of universal
medicine swelled up crises made real in all segments: the welfare, public
health and in the health system and insurance plans. The lack of conditions for
belonging to this form of health elitist and difficult access, on the other
hand, force the depreciation of medical work.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">- Now, let's look at the state of public
pensions, ie the general scheme. Some of the causes which made it impossible to
continuity of care in the manner provided by INPS, also contributed to the
dismantling of the public pension system. Aggravated today and in recent
history has also been the welfare of the public official treated with the same
allocation that should contribute to unfairly pay this bill. It is not uncommon
to see more campaigns and campaigns, trying to blame the failure of the public
employee pension plans. That same employee was recently conducted in the
relegation your retirement, creating, by law, the public welfare as the ceiling
guaranteed retirement for those who always contributed fully on total
compensation at the rate (no tax) of 11%. For gains greater than this ceiling
imposed by law, the server will have to contribute to a pension supplement
called.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">- Anyway, I understand, to the best judgment
that the medical profession for some years now and suffers a wage tabelamento
not conducive to the degree of academic and technical requirements. To prepare
a physician for the market are taken six years at university, plus two to three
years of residency to pursue a specialty, as many years to attend training
courses and conferences systematically in order to update the knowledge.
Improving wages involves the need to move, aimed through legislation creating
tables able to grant them equality with other professionals of similar
educational level.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US">- The financial balance of social security and
health care, it seems to me that the possibility of the return to the origins
of the model resulting from the unification of security institutes that occurred
in 1967, observing the peculiarities present, is an important starting point.
To attract contributors to social security, are required immediate and
advantageous offers to be used as a form of attraction. </span>The immediacy
beneficial attracts the public taxpayer.</div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-62474954262312620782013-01-10T09:27:00.003-08:002013-01-10T09:27:46.844-08:00PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA MÉDICA<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desde 1976, época em que o segmento
dedicado á assistência médica esteve a cargo do INAMPS, que foi extinto ainda
no final da década de 1990. Desde então, acompanho a decadência da Previdência
Social, que era autossuficiente para arcar com a seguridade social e assistência
médica de qualidade prestada aos seus segurados – tinha direito à assistência
médica quem contribuísse para a previdência social —, um benefício complementar
que contemplava atenção imediata em alguns casos de urgências e emergências.
Mas esse serviço era prerrogativa dos cidadãos contribuintes da Previdência
social, na época gerida pelo INPS. Para usar a assistência médica prestada pelo
INPS bastava possuir aquela identificação de papel pardo com uma foto do
usuário carimbada e marcada com a respectiva validade. Isso era obtido mediante
a apresentação da CTPS em que constasse contrato de trabalho vigente, carnês de
contribuição ou GRs quitadas (Guias de Recolhimento) para outras hipóteses, e documentos
como certidão de nascimento, de casamento, certificado de reservista ou o
equivalente. A partir daí, se tivesse período de carência cumprido, já podia
marcar consultas e participar das demais prestações, tanto às previdenciárias
quanto às de assistência médica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um ato de bravura cívica de um
presidente, não eleito pelo voto popular, teve um arroubo populista, quando
disse: “todos os brasileiros têm direito à assistência médica”. Passando
imediatamente a conta à Previdência Social, detentora de superávits
financeiros, seguidos ano após ano, desde que o sistema fora unificado em 1967,
incorporando institutos previdenciários de categorias diversas, adotando como
prática o que já ocorria no IAPI, IAPC e IPASE, quanto aos demais institutos de
categorias economicamente menos expressivas juntaram-se para serem amparadas
pelos mesmos benefícios e serviços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois disso viu-se o antigo INPS
financeiramente incapaz de honrar tanto os serviços prestados à saúde, quanto aos
benefícios previdenciários, que corriam de imediato os riscos de se tornarem
insuficientes para a cobertura da seguridade social – o objetivo principal e
causa da existência do sistema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Hoje, com tristeza, vemos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- O SUS, como gestor dos recursos da
saúde, com dotações mal distribuídas; hospitais próprios do Estado e outros
mantidos mediante convênio, a maioria com instalações insuficientes, falta de
profissionais (médicos e paramédicos), que recebem salários aviltantes para
cargas horárias extensas para atenderem pessoas enfermas nos prontos-socorros,
ambulatórios e hospitais onde se realizam procedimentos previamente agendados.
É comum verem-se pacientes colocados em corredores sobre macas e, incrível,
outros jogados pelo chão (alguns não ostentando sequer um lençol).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Os planos de saúde, que vieram a
ocupar o espaço da atenção que era dada aos segurados da previdência social, de
onde migraram para sustentarem empreendimentos, cujo objetivo final é o lucro.
Esses organismos cobram elevados preços por um tipo de assistência apenas comparável
àquela que outrora fora ministrada pelo INPS, depois INAMPS, seguidos de
atenção nenhuma, uma vez que foram extintos. As contribuições são pesadas aos
usuários e os prestadores de serviço são penalizados por preços, quase sempre
mantidos por longos anos sem quaisquer reajustes ou, quando concedidos, longe
dos verdadeiros custos. Os médicos, com justa razão, reclamavam melhores
salários, desde o tempo em que a previdência social tinha constantes superávits
de arrecadação crescente devido os benefícios resultantes do “imediatismo”, que
era a assistência médica. Com certeza a classe médica tinha lá suas razões para
reivindicar melhorias, acreditando ingenuamente que se assumissem a gerência do
sistema seriam capazes de melhorias. Isso foi uma falácia porque não
conseguiram remover as causas dessa crise remuneratória do seu trabalho
assalariado. Há, ainda, o que dizem alguns sobre a utilização de recursos do
caixa previdenciário em investimentos que se tornaram a fundo perdido. Isso foi
uma agressão ao erário dos contribuintes da previdência, nesse caso, tratado
como se fora tributo (imposto). Na realidade, o caixa da previdência era
originário de contribuições que jamais poderia ter sido desviado para
investimentos em obras públicas, pois eram reservas técnicas para a garantia de
futuros benefícios aos usuários do sistema que, para tanto, contribuíam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Como consequência dessas causas de
generalização de atenção à saúde, sem regras claras para a obtenção dos
recursos, essas mesmas origens do problema tornaram a previdência social
praticamente inexequível, o que causou achatamento dos valores dos benefícios
(Auxílio Doença, Aposentadorias por Invalidez e por Tempo de Serviço, Auxílio
Natalidade, Auxílio Reclusão, Salário Família e o Abono de Permanência no Serviço).
Para continuidade desses benefícios tornou-se imperativa a redução dos valores
monetários e mudança nos critérios dos interstícios para aquisição do direito
às suas prestações. Isso, desde já, causou desinteresse e insatisfação
generalizada por parte dos segurados, principalmente àqueles cuja filiação era
opcional e outros, mesmo que segurados obrigatórios, que deixaram de contribuir
em parte pela limitação dos valores das aposentadorias, cuja escala foi
limitada em valores bem menores, quando existiram aposentadorias que chegavam a
ser calculadas com base em contribuições sobre vinte salários mínimos ou até na
média de ganhos salariais efetivos. Os contribuintes individuais obrigatórios,
não tendo opção de escala ascensional dos salários de contribuição, optaram por
contribuir apenas sobre o valor de um salário-mínimo e, muitos, nem isso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E, assim, os recursos previdenciários
destinados à garantia dos benefícios da previdência pública andam na contramão
do crescimento vegetativo da população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Conclusões e sugestões:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- A história, a que se projeta este
estudo teve como início a unificação dos institutos de previdência, em 1967, anteriormente
ligados a várias categorias profissionais. Certo é que tal unificação, com
propósitos ou sem eles, propiciou um progresso na previdência e assistência
médica. Depois desse projeto de universalização da medicina avolumaram-se as
crises tornadas reais em todos os segmentos: na previdência, na saúde pública e
no sistema de saúde voltado aos planos e seguros. A falta de condições para
pertencer a essa forma de saúde elitizada dificulta o acesso e, por outro lado,
força a depreciação do trabalho médico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Agora, vejamos a situação da
previdência pública, ou seja, o regime geral. Algumas das causas que inviabilizaram
a continuidade da assistência médica nos moldes prestados pelo INPS, também
contribuíram para o desmantelamento do sistema previdenciário público. Agravado
na atualidade e na recente história também tem sido a previdência do
funcionário público tratada com a mesma imputação de que deva contribuir
injustamente para pagar essa conta. Não é raro ver-se campanhas e mais
campanhas, procurando responsabilizar o funcionário público pelo insucesso da
previdência. Esse mesmo funcionário, recentemente foi conduzido a rebaixamento
na sua aposentadoria, criando, através de lei, o teto da previdência pública
como aposentadoria garantida para quem sempre contribuiu integralmente sobre
remuneração total com a taxa (não imposto) de 11%. Para ganhos maiores que esse
teto imposto por lei, o servidor terá que contribuir para uma previdência
chamada complementar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- De qualquer forma, entendo, salvo
melhor juízo, que a classe médica hoje e há alguns anos sofre um tabelamento
salarial não condizente para com o grau de exigências escolares e técnicas.
Para preparar um médico para o mercado são necessários seis anos na
universidade, mais dois a três anos de residência médica para exercer uma
especialidade, outros tantos de anos para cursos de aperfeiçoamento e
frequentar sistematicamente congressos, visando atualização dos conhecimentos. A
melhoria da massa salarial passa pela necessidade de movimentos, que visem
através de legislação específica criar tabelas capazes de lhes conceder
isonomia com outros profissionais de idêntico nível de escolaridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Quanto ao equilíbrio financeiro da
previdência e dos serviços de saúde, parece-me que o estudo da possibilidade do
retorno às origens do modelo resultante da unificação dos institutos de
previdência ocorridos em 1967, observadas as peculiaridades atuais, é um ponto
de partida importante. Para atrair contribuintes para a previdência, são
necessárias ofertas imediatas e vantajosas a serem usadas como forma de
atração. O imediatismo benéfico atrai o público contribuinte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-53113746298442428442012-12-26T08:56:00.004-08:002012-12-26T08:58:18.869-08:00RECURSOS HÍDRICOS - UMA REFLEXÃO<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Recentemente estive em Várzea Alegre, Santa Teresa-ES. O verde que
cobre as plantações de café Conillon e hortaliças é um espetáculo, demonstrando
a fartura de que é dotada essa terra, expressa nos frutos da rubiácea em grãos
feitos e quase maduros, Algumas roças de milho quase prontas para a colheita;
outras, plantadas mais tarde, exibem pouco crescimento e as folhas enroladas
que, logo estarão irremediavelmente ressecadas e sem vida. Esta é uma situação
anômala para o mês de dezembro, habitualmente úmido e encharcado, contrastando
a expectativa, se, não revertido esse quadro, futuro incerto para esse povo
laborioso que habita a localidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
É verdade que a população, não tendo consciência da gravidade da
situação, comemora as festas natalinas e de passagem de ano alegremente. Esse flagelo
da seca sempre esteve circunscrito ao Nordeste do país e agora pode se registrar
aqui, onde jamais se cogitou em tamanha calamidade. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em pleno mês de dezembro, sempre época de copiosas chuvas e
consequentes cheias o rio Santa Maria do Rio Doce e de seus afluentes, onde
havia fartura de água e uma população de habitantes aquáticos completavam essa
imagem pictórica repleta de vida. Mesmo sem a queda das chuvas próprias desta
estação climática, o verde vegetal predomina em todos os entornos, desde os
maciços rochosos do Canudo, do Toma Vento, da Pedra da Onça, da Pedra Alegre,
do Charuto e outros mais. Mas, a escassez das chuvas próprias desta estação
torna os leitos dos rios e de seus córregos afluentes em lamínulas de líquido.
A persistir esse quadro, dentro de poucos dias poderão ser vistos esses leitos
com areia seca, não sendo exagero ver-se levantar poeira por essa secura
reinante.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quero enfatizar de que não faço isto como apologia dos resultados
catastróficos que a escassez dos recursos hídricos, quer pela falta de chuvas,
pelas características da falta de efeito esponja que faz a água ser absorvida
pelo solo e se alojar nas rochas e nos lençóis freáticos, reservas hídricas que
lentamente fluem e torna os cursos das nascentes, dos rios, dos córregos e dos
empoçados perenes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Esse quadro é tendente a se tornar coisa comum nesses próximos tempos,
devidos principalmente pelos efeitos dos desequilíbrios climáticos resultantes
do aquecimento da terra, agravados pelas perdas de massa florestais causadas
pelo avanço geográfico da extensão da fronteira agrícola e pastoril.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Especificamente, comentando sobre essa expectativa funesta do futuro da
agricultura de subsistência da população do estado do Espírito Santo,
imagina-se que a situação que se pode estar avizinhando. Isso requer
providências que visem minimizar esses efeitos danosos para a permanência junto
ao campo dessa população dedicada à agricultura, permitindo a continuidade da
produção de alimentos a cada vez mais carentes para uma população que tem
crescimento vegetativo, tanto nas áreas rurais como os polos urbanos deste
estado. Duas vertentes se desenham para a solução do problema: a conservação
das nascentes, mediante proteção vegetal nas bacias de captação das águas fornecedoras
de meios aos lençóis freáticos que fluem por essas nascentes; a conservação da
qualidade dessas águas que se agregam dos pequenos aos maiores cursos
(córregos, riachos e rios); e a construção de barragens, utilizando áreas menos
nobres destinadas ao cultivo e àquelas cobertas por embasamento rochoso.
Devendo ser dada preferência aos vales profundos, que possam ser atados por
barragens de concreto de uma à outra margem.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com essas providências, certamente seria dada maior sobrevivência aos
recursos hídricos existentes e acrescidos outros mediante reservas das águas
advindas das chuvas. Se essas não forem captadas e mantidas sob-reserva, elas
se perderão escorrendo para os rios, deixando o solo apenas lavado e cada vez
menos propenso à retenção desses líquidos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Adotadas essas providências, haveria garantia de água para o
abastecimento doméstico, para os estabelecimentos industriais e comerciais e,
principalmente, para uso específico na irrigação das plantações e dos pastos
que servem de alimento aos animais.</div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-1392524423957212802012-12-15T13:44:00.001-08:002012-12-16T13:03:34.158-08:00ABOLIÇÃO DE VOCÁBULOS USADOS EM GEOLOGIA E GEMOLOGIA<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 17.77777862548828px;">Nesta 3ª edição do livro <i>A Pedra da Onça: jazidas, lavras e garimpos no Espírito Santo</i>, depois de observado ser necessário suporte técnico para levar a obra adiante, realizou-se parceria com a participação deste autor como mentor dos textos iniciais nomeados de memórias em face da impossibilidade de registrar os fatos no rigor que prescreve a pesquisa científica. Não é possível mais redigir textos usando simplesmente a linguagem coloquial dos garimpeiros e, assim, somou-se a presença da participação especial e revisão técnica consumada com a presença da Doutora Daniela de Carvalho Newman, docente no Curso de Gemologia da UFES e responsável por um sem número de acréscimos e troca de vocábulos divorciados da verdadeira técnica de uso corrente na atualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 17.77777862548828px;">Começamos por singularizar a nomenclatura dos minerais e gemas (estas compreendidas após o seu beneficiamento pelo processo de lapidação). Assim, os minerais-gema passam a ser registrados no singular. Exemplos: água-marinha, ametista, andaluzita, alexandrita, crisoberilo, crisoberilo olho-de-gato, calcita, granada, brasilianita, fluorita, turmalina, topázio, adulária, etc. Doravante são pluralizados lotes, amostras, peças, cristais, exemplares, quando se queira comentar sobre exemplares e, no singular, os nomes próprios de cada variedade de mineral ou gema. Também se aboliu terminologias como “pedras preciosas e semipreciosas” e, especialmente o vocábulo “pedra” quando designa minerais e gemas. Sempre que possível, expressões como “pedreira” são substituídos por maciço rochoso ou rocha granítica, feldspática, “rocha de cristal” por rocha de quartzo; distinguir as espécies de mica por moscovita e biotita, as mais comuns. Trocar “lapidário” por lapidador para designar o profissional que lapida cristais para torná-los gema. Enfim, sempre que possível, substituir a linguagem popular errônea do coloquialismo garimpeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 17.77777862548828px;">Todavia, as adaptações que ora se faz nos textos implicam em construções de sentenças perfeitamente identificáveis, inclusive com o cuidado do acréscimo de palavras adjetivas e adverbiais que lhes deem sentido e ainda tendo-se o cuidado com as concordâncias de gênero e grau.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 17.77777862548828px;">Embora tomados essas providências, esbarra-se no uso da palavra “pedra” que, ora designa ponto geográfico, títulos de autores referenciados, e textos aditivados ao conteúdo do livro Neste caso, embora seja recomendável abandonarem-se expressões postas convencionalmente em desuso, é preciso esclarecer que, em fontes de pesquisas, não é o termo técnico o principal fim, mas as ocorrências de determinados minerais-gema, citados aqui e ali como próprios originalmente do estado do Espírito Santo. Dessa forma não há como modificar nomes próprios de obras e de conteúdos, hoje considerados errôneos, mas que corroboram e comprovam a incidência de alguns minerais não contemplados em obras outras diversas. Há de se considerar também textos escritos, por exemplo, no século IXX, contemplando “<i>pedras preciozas</i> e <i>cristaes</i>”. Não se pode modificar o que outros autores redigiram utilizando ortografia de então. Mesmo na atualidade, publicam-se obras sobre mineralogia e gemologia eivados na linguagem popularmente coloquial não recomendada pela comunidade científica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0OIsoMcdF0Y7v_IzY8CeLwiGwSY0HNt4OY6G_vyKuLE4Ql9TeR5A7G7C1V3lYOQGlBEW4o0OGcW-AmzzxdoGaMqWJjMXhV-DLPElKcEwXq9uhWGvIlHPdKkzC46zgYPw1qqdDStr4hOk/s1600/Imagem+430.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0OIsoMcdF0Y7v_IzY8CeLwiGwSY0HNt4OY6G_vyKuLE4Ql9TeR5A7G7C1V3lYOQGlBEW4o0OGcW-AmzzxdoGaMqWJjMXhV-DLPElKcEwXq9uhWGvIlHPdKkzC46zgYPw1qqdDStr4hOk/s1600/Imagem+430.bmp" height="210" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os maciços rochosos de Pedra Alegre e Pedra da Onça como são vistos de Itarana</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 17.77777862548828px;">Percebo agora, o livro <i>A Pedra da Onça: jazidas, lavras e garimpos no Espírito Santo </i>passa por modificações, que o tornam redigido em linguagem convencional contemporânea e essas adaptações e modificações terão sempre a dinâmica de cada edição levada a público.<o:p></o:p></span><br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjaS6YoqHzeDm05Ggc-ZDLSCcXfygW3XE1UcIRM5VyanU8kuOLtz_79UyErt9LNQBcDivDyUhwm-jrNGz7j2qymhYd_qYBHSbt3pfyl_0CkMiQfryOkCw-d_eeX-K8BHNmduxyYEe3pWQ/s1600/DSC03688.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjaS6YoqHzeDm05Ggc-ZDLSCcXfygW3XE1UcIRM5VyanU8kuOLtz_79UyErt9LNQBcDivDyUhwm-jrNGz7j2qymhYd_qYBHSbt3pfyl_0CkMiQfryOkCw-d_eeX-K8BHNmduxyYEe3pWQ/s1600/DSC03688.JPG" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Várzea Alegre, mostrando os maciços rochosos do Canudo e do Toma Vento</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 17.77777862548828px;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-27475455210998375822012-12-02T09:22:00.001-08:002013-01-03T11:21:59.108-08:00O RIO JUCU É A ÁGUA QUE VOCÊ BEBE<br />
<div class="MsoNormal">
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1003399678550299382" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLO0u9ZWbWJqNWSWnz1OV1ZgEo1Aam0W2-M2J6b41nw1VxVDfVTTMR5vbOMP90RZGkY0gjQfQ5hG6RtSvFGJdyx2_SFra6zrCkLmEYnyMRmi9UyMlAEWWy_UxvtKOzmlPnG1ePwIoXj64/s1600/DSC00012.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLO0u9ZWbWJqNWSWnz1OV1ZgEo1Aam0W2-M2J6b41nw1VxVDfVTTMR5vbOMP90RZGkY0gjQfQ5hG6RtSvFGJdyx2_SFra6zrCkLmEYnyMRmi9UyMlAEWWy_UxvtKOzmlPnG1ePwIoXj64/s1600/DSC00012.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"> Primeiramente,
a frase parece estar equivocada, talvez fosse apropriado dizermos: “O Rio Jucu
é a água que nós bebemos”. Aí já mudamos a ação verbal da terceira pessoa do
singular para a primeira do plural. Que tal se mudasse para a segunda pessoa do
singular: “... a água que tu bebes”, ou, ainda, generalizando “... a água que
vós bebeis”. Certo é que não conseguimos nos livrar dessa forma coloquial do
emprego do você (pessoa com quem se fala) praticando a ação na terceira pessoa
do singular. Complicado, não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"> Mas, não é bem
isso que está em jogo nessa chamada de atenção. O autor da sentença (ou
autores) se refere (ou se referem) à qualidade da água que nos é oferecida por
preços exorbitantes e quem nos pode garantir sua qualidade, se a origem é
duvidosa? Há muito tempo, essa questão não desocupa minha mente e sempre repete
a dúvida: Será que bebemos água confiável? Sabe-se que a CESAN (Companhia
Espírito-santense Saneamento) não se descuida da responsabilidade de oferecer
aos consumidores a melhor água que consegue produzir a altos custos e, mesmo
assim, não se sabe até quando conseguirá fornecer o quantitativo hídrico para
toda essa população da Grande Vitória, crescendo vegetativamente devido ao
surto de progresso que é visto neste estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"> Embora não
me sinta capaz de realizar estudos sobre o impacto ambiental sofrido pelos
recursos hidrográficos no Espírito Santo, quer pelo uso intensivo e ostensivo
das águas no segmento da agricultura, nas indústrias e no consumo doméstico.
Certo é que esses recursos são finitos e o uso feito sem respeitar a capacidade
de produção de que a natureza é capaz, haverá um momento que limitará a oferta,
enquanto a demanda continue a crescer. E o que poderia ser feito para postergar
esse momento?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"> Nas
insignificantes ilações que passam pela minha mente; levam-me a algumas
sugestões, que envolvem todas as comunidades: a científica pode utilizar
trabalhos temáticos para monografias, dissertações e teses. As pesquisas devem
abranger todo o universo circunstancial de como essa água que origina pequenos
cursos, córregos e rios e que, depois serve ao consumo como água potável,
depois de receber tratamentos que visam eliminar sólidos impuros e resíduos
tóxicos advindos do emprego de defensivos agrícolas em grande escala.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"> Minha
sugestão — embora seja uma da contribuição de leigo — visa essencialmente o
rastreamento de todas as bacias de produção hídrica, iniciando-se pelos locais
finais de consumo à eliminação dos dejetos pelos esgotamentos sanitários; os
cursos dos rios, dos córregos, chegando à origem da água, ou seja, as
nascentes. O trabalho deve obedecer a rigorosos critérios de observação. Com
efeito, ganham os acadêmicos, ganha a comunidade e, com o conhecimento
resultante, propicia às autoridades tomar melhores decisões. Às mesmas formas
de observação devem abranger as bacias hidrográficas de todos os rios, desde o
Itabapoana, o Itapemirim, o Anchieta, o Jabuti, o Formate, o Marinho, o Bubu, o
Santa Maria da Vitória, Reis Magos, o Piraqueaçu, o rio Santa Maria do Rio
Doce, o Pancas, o Cricaré e seus afluentes, enfim, todo o complexo hidrográfico
do Espírito Santo bem como dos demais estados brasileiros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"> Posto o
assunto, aguarda-se que medidas urgentes, abrangentes e efetivas sejam tomadas,
antes que seja tarde. <span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-48387994207214969112012-11-16T11:14:00.004-08:002012-11-16T11:14:52.032-08:00JAGUARITÁ<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Apresentação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Jaguaritá é um romance
ficcional e sobre a temática da Pedra da Onça – fato –, embora os personagens
aqui guardem alguma semelhança com pessoas reais, eles, na realidade, são meras
criaturas destinadas a dinamizar o cenário do maior de todos os garimpos do estado
do Espírito Santo – A Pedra da Onça. Quando se abordam os trabalhos de lavragem
dessa jazida de água-marinha, as pessoas são reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É visto também aqui que, nem
sempre, são os profissionais os verdadeiros protagonistas das histórias dos
grandes achados de minerais-gema, feitos ao mero acaso, semelhante à
aleatoriedade de como os minerais se formaram. Um garoto que caçava cabritos
teve a sorte de encontrar pequenos cristais de quartzo e de água-marinha, fato semelhante
ao ocorrido com um caçador que encontrou idênticos minerais atirados para fora
de uma toca de tatus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse segundo caso, o
indivíduo levou o material e o mostrou a um comerciante que, além de não acreditar
nessa história, aconselhou-o a procurar serviço, pois sua família dependia dos
minguados recursos provenientes da sua atividade de trabalhador agregado em
propriedades agrícolas. Ele tinha qualidades do famoso personagem das histórias
infantis “Jeca Tatu” — adepto à “lei do menor esforço” —, criado pelo escritor
Monteiro Lobato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Bastou que um farmacêutico
estabelecido na localidade de Figueira de Santa Joana tivesse conhecimento do
que tal garoto achara ao escalar o rochedo da “Pedra da Onça” em busca da
grande fortuna para haver uma corrida ao “Eldorado”. Fato semelhante ocorreu em
“Serra Pelada”, onde uma multidão de garimpeiros, movidos pela cobiça de
fortuna com o ouro encontrado ali com fartura, atraiu gente dedicada aos
garimpos, principalmente profissionais vindos do estado de Minas Gerais. Uma
grande invasão ocorreu instantaneamente e de forma descontrolada. Não faltaram
curiosos, engrossando a multidão. Sabe-se que foram retirados de um pegmatito
superficial, milhares de quilogramas dos mais puros e corados cristais de água-marinha
e de quartzo nas variedades<i> morion </i>(palavra
estrangeira usada para designar variedade de quartzo enfumaçado negro, cuja
pronúncia é morrião)<i>, </i>hialino,
citrino e ametista. Até hoje os comentários persistem nas memórias de pessoas
ainda vivas e na lembrança de outros que tiveram, como eu, a sorte de ouvir de
forma reverberada e reiteradamente palavras de quem, mesmo não tendo
testemunhado o fato, dele conhece toda a história, sempre transmitida e
retransmitida oralmente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Vê-se que personagens do
garimpo criados aqui nestes textos serão nada mais que expectadores, alcançando
quantias mínimas de gemas, colhidas nos rejeitos atirados montanha abaixo. A
grande sorte foi generosa com poucos indivíduos residentes em Figueira de Santa
Joana e outros em Itaguaçu, mas a maioria dos indivíduos que retiraram grandes
gemas é gente anônima, pois não se sabe quem são nem de onde vieram. Por isso,
os valores encontrados não puderam ser quantificados e muitas das gemas
encontradas nessa lavra não foram vistas ou conhecidas. Outros fatos que
comumente ocorrem nesses casos são os boatos, nem sempre retratando coisas
verídicas. Portanto, há um misto de verdades e mentiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Dos poucos cidadãos
aquinhoados, residentes nas localidades vizinhas, não há quem tenha conseguido
manter suas fortunas porque dinheiro fácil, obtido inesperadamente, assim, na rapidez
como chega, também se esvai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esta obra tem como escopo o
que se tratou no livro <i>A Pedra da Onça:
Jazidas e Garimpos no Espírito Santo</i>, embalando temática idêntica, porém de
forma fictícia, a respeito de alguns personagens do garimpo profissional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Semelhantes às histórias
reais desses profissionais do garimpo, vindos de outros estados, que derramaram
suor, acharam cristais e gemas coradas, apuraram significativos valores
momentaneamente capazes de permitir a aquisição de bens como moradia e
manutenção de garimpos diversos, outros, nada adquiriram ou, se alcançaram bons
resultados, comportaram-se de forma perdulária, entregando-se aos prazeres do
imediatismo e, depois, retornando ao <i>statu
quo.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pode ser que, na criação
desses personagens fictícios, algum seja identificado com uma pessoa real. Digo
que isso não passa de mera coincidência.
Os nomes das pessoas reais e o fato verídico prevaleceram apenas no
momento em que se centralizou a incidência dos achados das águas-marinhas na
Pedra da Onça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Além dos relatos de fatos
característicos da atividade garimpeira, existem aspectos relevantes do modo
como vivia, como se divertia e como se relacionava socialmente a população, com
destaque especial para a juventude da época e seus costumes.<o:p></o:p></span></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-79292745735566489002012-11-16T10:55:00.000-08:002012-11-16T10:55:19.661-08:00Natal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKtdWPOZVYuCoCb-HorDRyiDPA46Le8tNxur8uDg1arD9vkBmVueJtzpBgoQYi1Am1kzj9Tv6_DHxVws1hQQNF1FKcRsVkR3nmVDpGKCjYvzAqNpPvU0aZ7HGiewp6Kjy-ZYF6BuHamhE/s1600/Natal+e+Boas+Festas+nesta+Passagem+de+ano.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKtdWPOZVYuCoCb-HorDRyiDPA46Le8tNxur8uDg1arD9vkBmVueJtzpBgoQYi1Am1kzj9Tv6_DHxVws1hQQNF1FKcRsVkR3nmVDpGKCjYvzAqNpPvU0aZ7HGiewp6Kjy-ZYF6BuHamhE/s400/Natal+e+Boas+Festas+nesta+Passagem+de+ano.jpg" /></a></div>
ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-53162539769666085202012-11-08T05:24:00.001-08:002012-11-08T05:24:24.826-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: justify;">Este mapa fará parte da 3ª edição do livro "A Pedra da Onça: jazidas, lavras e garimpos no Espírito Santo, trabalho que é realizado atualmente. Esta página mostra alguns minerais-gema e onde se localizam ao longo dos municípios capixabas.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5ZrvdG-gXxmH1gvvRVFP96rWNMQ5t1cvaqAW78Dx8Gx9muFnT5gOcY9eDaNtcWvnSFhJrvCGy8trTEys6ZJ29uJgz12XObf-pHGvsOUSLg1TTJF3CKM3795AspIY_5lQh4NzVyRNDFtI/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o+Mapa+do+ES+e+seus+mninerais-gema.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5ZrvdG-gXxmH1gvvRVFP96rWNMQ5t1cvaqAW78Dx8Gx9muFnT5gOcY9eDaNtcWvnSFhJrvCGy8trTEys6ZJ29uJgz12XObf-pHGvsOUSLg1TTJF3CKM3795AspIY_5lQh4NzVyRNDFtI/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o+Mapa+do+ES+e+seus+mninerais-gema.jpg" width="320" /></a></div>
<br />ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-22856774906758846282012-11-02T08:31:00.002-07:002012-11-02T08:31:35.942-07:00JAGUARITÁ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGfJ9wYI_-kpxwCAVanCnxstV0kNh3D_FAPS3GmyU12iznc8ti8sQSaEWUUtcKHNvxvzQfrO4UnKHOb6XS1oSgvyg33TkCT4bJ77eRwkOFKkYImrANpBFG3dv2lsvZMCvxJhWKHL7Yfs8/s1600/Capa+do+livro+JAGUARIT%C3%81.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGfJ9wYI_-kpxwCAVanCnxstV0kNh3D_FAPS3GmyU12iznc8ti8sQSaEWUUtcKHNvxvzQfrO4UnKHOb6XS1oSgvyg33TkCT4bJ77eRwkOFKkYImrANpBFG3dv2lsvZMCvxJhWKHL7Yfs8/s1600/Capa+do+livro+JAGUARIT%C3%81.png" height="170" width="320" /></a></div>
Este pequeno romance tem como tema o garimpo lavrado no topo da Pedra da Onça, contendo personagnes reais e outro tanto de fictícios. O nome JAGUARITÁ foi a escolha de um topônimo baseado na linguagem do tupi antigo para nomear o município-sede dos eventos. Nesses textos são mencionados os achados de minerais-gema nessa região do estado do Espírito Santo, tratado agora de forma romanesca para dar nova dinâmica aos fatos. Espero que gostem.ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-27181468283882088352012-06-29T04:48:00.000-07:002012-06-29T04:57:48.157-07:00Capa para o livro A PEDRA DA ONÇA 3ª ed.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqJdnjra8tbh19Nv-GpmIPEeT4xlib6lOgBh9B6Mk6bJ2KRnU1_FMUQRFGoyYoeEbijEEAxXjjxyEbRhKdwrHyS4TY6zyHLX9Qu0cM08PKQTOew4nYNI7MUHs5lHTlWB27z_6Q7_IIw7k/s1600/Projeto+de+capa+para+o+livro+A+Pedra+da+On%25C3%25A7a.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqJdnjra8tbh19Nv-GpmIPEeT4xlib6lOgBh9B6Mk6bJ2KRnU1_FMUQRFGoyYoeEbijEEAxXjjxyEbRhKdwrHyS4TY6zyHLX9Qu0cM08PKQTOew4nYNI7MUHs5lHTlWB27z_6Q7_IIw7k/s400/Projeto+de+capa+para+o+livro+A+Pedra+da+On%25C3%25A7a.png" width="400" />Novo projeto para A PEDRA</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqJdnjra8tbh19Nv-GpmIPEeT4xlib6lOgBh9B6Mk6bJ2KRnU1_FMUQRFGoyYoeEbijEEAxXjjxyEbRhKdwrHyS4TY6zyHLX9Qu0cM08PKQTOew4nYNI7MUHs5lHTlWB27z_6Q7_IIw7k/s1600/Projeto+de+capa+para+o+livro+A+Pedra+da+On%25C3%25A7a.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"> DA ONÇA:: gemas preciosas no ESPÍRITO SANTO, a ser lançado brevemente em 3ª edição. </a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqJdnjra8tbh19Nv-GpmIPEeT4xlib6lOgBh9B6Mk6bJ2KRnU1_FMUQRFGoyYoeEbijEEAxXjjxyEbRhKdwrHyS4TY6zyHLX9Qu0cM08PKQTOew4nYNI7MUHs5lHTlWB27z_6Q7_IIw7k/s1600/Projeto+de+capa+para+o+livro+A+Pedra+da+On%25C3%25A7a.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-37308283087188730282012-05-25T12:12:00.001-07:002012-05-25T12:12:54.102-07:00Memórias de Idomar Taufner: A PEDRA DO CHARUTO<a href="http://taufner.blogspot.com.br/2012/05/pedra-do-charuto.html">Memórias de Idomar Taufner: A PEDRA DO CHARUTO</a>ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-89151407990504589212012-05-25T11:22:00.000-07:002012-05-25T12:11:01.382-07:00A PEDRA DO CHARUTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5tKhur_Wn0wxizmKJpm_Fd2jZslZyfj6HC3MLaz-laC4GMK8FB5aLu67g5iqL98QHYQMv5mhNEb9seZPEQi_pcxvpBBMzfdOWT6upl5ur-2v0-jp9ounr6S4oOEdPChaQSTSHhw7TKvE/s1600/Foto+da+Pedra+do+Charuto.JPG" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="225" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5tKhur_Wn0wxizmKJpm_Fd2jZslZyfj6HC3MLaz-laC4GMK8FB5aLu67g5iqL98QHYQMv5mhNEb9seZPEQi_pcxvpBBMzfdOWT6upl5ur-2v0-jp9ounr6S4oOEdPChaQSTSHhw7TKvE/s400/Foto+da+Pedra+do+Charuto.JPG" /></a></div>
Imponente monólito exibe-se quase ao centro do grande caldeirão de Várzea Alegre, desgarrado do paredão de pedras, que circunda a localidade situada no distrito de Alto Santa Maria (do Rio Doce, outrora), ao Noroeste do município de Santa Teresa, Estado do Espírito Santo.
O nome atribuído essa pedreira teve como origem no apelido “Charuto”, ostentado pelo cidadão Aristeu Cirilo, decorrente do requerimento de área de terra devoluta situada no cume desse monte granítico, ocorrido no final da década de 1950. As alusões a essa denominação são de autoria de garimpeiros que, atraídos pelas abundantes marcas de pegmatitos existentes nos flancos e no cume dessa montanha davam como certo encontrarem-se pedras preciosas no local. Quando esses profissionais dedicados à cata de gemas preciosas de águas-marinhas e de quartzo, fazendo alusão ao local - costumavam denominá-lo de Pedra do Charuto -, nome que, com esse costume perpetuo-se até atingir aos dias atuais.
Apesar de muito trabalho executado nos pegmatitos disseminados por todos os lados dessa montanha, nenhuma gema logrou ser ali encontrada, apesar da existência de evidências em sinais informativos.
Uma foto registrada pelo autor mostra essa característica paisagística de Várzea Alegre, município de Santa Teresa, Estado do Espírito Santo.ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-35898672214662330252012-03-29T06:10:00.001-07:002012-03-29T06:20:10.979-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif-LierHVd8IKztQB3JU0z40Nm2zEYn7ZZfQL8cBzpeeDbX3XBQo9pKeeGSxNkhdqdLcCQxLMl-D4ky7ObEzQA5lLgLGWEc6NSWx01EdZ0Od5MJDTFIlkCFUt3EZBCQ3inw-be8Ftdkl0/s1600/100_0100.JPG" imageanchor="1" style=""><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif-LierHVd8IKztQB3JU0z40Nm2zEYn7ZZfQL8cBzpeeDbX3XBQo9pKeeGSxNkhdqdLcCQxLMl-D4ky7ObEzQA5lLgLGWEc6NSWx01EdZ0Od5MJDTFIlkCFUt3EZBCQ3inw-be8Ftdkl0/s400/100_0100.JPG" /></a></div>
A imagem marca cena do laçamento dos livros TAXISTAS e CAPISTRANO DA ROCHA ocorrido no dia 16 pp, aparecendo na foto meu neto, o advogado ARLAN SIMÕES TAUFNER.ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-63602136278110214692012-02-11T13:39:00.000-08:002012-02-11T13:43:23.941-08:00Livro A Pedra da Onça<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsYtYg2dMR6XQfxnNXhyv-wtya_AjeOh2Nwk_umSMssPgDN6rta-SBEp15mmJZC7a5dez0YD-_NjvATYWH-tDwbVM6iC4A5oLo0NyGiYYsLXOuDEbXBf2tDd7ekO-VkZ8mI8k3LQhPyr4/s1600/capa_pedra_da_onca0001+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="278" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsYtYg2dMR6XQfxnNXhyv-wtya_AjeOh2Nwk_umSMssPgDN6rta-SBEp15mmJZC7a5dez0YD-_NjvATYWH-tDwbVM6iC4A5oLo0NyGiYYsLXOuDEbXBf2tDd7ekO-VkZ8mI8k3LQhPyr4/s400/capa_pedra_da_onca0001+%25281%2529.jpg" /></a></div>
“A Pedra da Onça – Jazidas, lavras e garimpos no Espírito Santo”. Tiveram esgotadas a primeira e a segunda edição. Agora se ultima a publicação do livro em terceira edição com previsão para o segundo semestre deste ano. Na ocasião será lançado o romance JAGUARITÁ, em evento simultâneo. Locais e datas precisas ainda serão confirmadas.ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-45132247254073983582012-01-17T13:33:00.000-08:002012-01-17T13:33:29.525-08:00BASTA!<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">BASTA!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">De
tantos vilipêndios, que tratam os seres humanos com desprezo, talvez maiores
com que tratam animais desprezíveis, peçonhentos, repugnantes e irracionais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De
tantas vidas ceifadas pelas irresponsabilidades de quem têm o dever de lhes
preservar as existências, nisso entendidos os responsáveis pela segurança e por
quem legislam nesse sentido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De
vidas dos jovens sumariamente executados por aqueles que os induziram à
dependência das drogas, tornando suas vidas simplesmente descartáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De
vidas ceifadas pelos condutores de veículos, verdadeiramente responsáveis,
alguns por dolo intencional, quando conduzem veículos depois de se
alcoolizarem, quando irresponsavelmente deixam-se envolvidos pelas velocidades
excessivas, fazendo dos seus autos verdadeiras armas homicidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desse
mar de copiosas lágrimas por semelhantes que perdem suas vidas no florescer da
juventude, tirando a chance de servirem, de se tornarem úteis nos grandes
processos humanos; de terem descendentes valiosos para herdar a terra e nela
contribuir para com grandes projetos e realizações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Basta
de traficar drogas, de induzir pessoas ao seu consumo, destruir-lhes as vidas,
tanto pelos efeitos deletérios em si como a incapacidade de gerirem-se e de
perderem a capacidade de se sentirem seres humanos dignos e úteis à sociedade
para agirem como seres criados à imagem e semelhança de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Basta
de violência doméstica mediante agressões e abusos de menores, muitas vezes
filhos, enteados e outros que os tenham sob guarda, em especial, de muitas
mulheres subjugadas ao arbítrio de quem as julgam objeto de posse e uso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Basta
de assassinatos por motivos fúteis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Basta
de assaltos, de sequestros, de estupros e de pedofilia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Basta
da corrupção, que é covardemente praticada por quem tem deveres éticos do bom
uso e da guarda dos recursos públicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Basta
do abuso de autoridade praticada por quem tem a obrigações de zelar pela
justiça e proteção aos cidadãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enfim,
basta de tanta hipocrisia, quando a verdade deve ser o imperativo, tanto pelas
leis temporais quanto às divinas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Basta
disso tudo, enfim!<o:p></o:p></span></div>ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1003399678550299382.post-10861298392314221082011-10-29T14:56:00.000-07:002012-09-10T16:00:57.760-07:00SONHANDO SEGUIDAMENTE<div style="text-align: justify;">
Nessa última semana minha mente baixou alguns arquivos, que deveriam estar guardados na memória liminar do meu universo cerebral. Foram seguidos e guardaram algo em comum, como espaços temáticos, geográficos e protagonistas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No primeiro evento, juntamente com um comerciante estabelecido no centro de Vitória, nas imediações de Praça Costa Pereira, assistimos a um fenômeno incomum: as montanhas da Fonte Grande e sua continuidade, rumando através da cordilheira, cujo ponto extremo se fixa acima do Parque Moscoso e da Vila Rubim, deslizavam e causavam significativas destruições. Pois bem, esse conjunto de elevações ruía semelhante ao efeito dominó, levando consigo antigas e novas edificações residenciais comerciais e prédios públicos. Dentre estes, um colégio que funciona nas dependências da antiga faculdade de odontologia, na ladeira cujo nome é Rua Alziro Viana. Ainda permaneciam incólumes o Edifício Presidente Vargas (sede do ex- IAPI) e o Teatro Carlos Gomes. As outras edificações não tiveram a mesma sorte. Simplesmente foram engolidas pelas avalanches. Não chovia e os deslizamentos das terras e rochas, ao caírem, elevavam grossas nuvens de poeira. Nós, a tudo presenciávamos, sem que tivéssemos qualquer receio de algo que nos pudesse afetar e tornarmo-nos vítimas dessa violenta manifestação da natureza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa noite findou-se e nada mais se soube da ocorrência do dia anterior.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na noite, ou seja, na madrugada seguinte sucede-se com novo episódio anômalo do comportamento da natureza. Parecia-me que estivesse em Várzea Alegre, quando choveu copiosamente acima de quaisquer índices pluviométricos conhecidos. O Rio Santa Maria, aquele que deságua no caudaloso Rio Doce, em Colatina, registrou a maior cheia de todos os tempos. Suas águas se alastravam praticamente por todo o baixio e algumas colinas de menor altitude. Entrei naquela nossa casa, onde moramos e aí nasceram nossos filhos Domingos e Edgard. Pois bem, dentro dessa a moradia a água atingia a altura dos joelhos. Mas, quando parecia que tudo estivesse perdido, o Rio Santa Maria, acima da ponte de Várzea Alegre, se estancou e as águas que se localizavam abaixo dessa ponte formaram correnteza em sentido inverso: agora corriam para cima e o manancial se esvaziava.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além de muita chuva e essa cheia descomunal, sabe-se que não houve registros de vítimas ou de perdas materiais. Um grande susto, apenas isso.</div>
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<br /></div>
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Ainda em Várzea Alegre, provavelmente durante a mesma noite ou madrugada, presenciei uma agressão a um indivíduo em sua residência, consistente em disparos efetuados com arma de fogo, atingindo a vítima na região temporal esquerda, tórax e abdome. Os ferimentos não causaram lesões graves e a vítima foi levada ao posto de saúde da localidade, aonde recebeu os primeiro socorros. O passo seguinte foi remoção desse paciente para um hospital localizado na cidade de Colatina, sendo submetido às cirurgias necessárias à correção dos traumas causados pelos projéteis da arma de fogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O dia amanheceu e constatei ter permanecido repousando no meu leito, dormindo e Sonhando seguidamente. Quanto à suposta vítima e seu agressor, não os conheço e o meu receio é que fosse obrigado registrar testemunho na delegacia policial da sede do município.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei se na mesma noite, presenciei mais um fato de rara violência e requintada de selvageria: um conhecido parlamentar federal representante do nosso Estado em Brasília foi flagrado, praticando assalto a um pacato cidadão, fato que consistiu no roubo de dinheiro, cartões de crédito, talões de cheques e de todos seus documentos de identificação e ainda apossou-se de uma égua com a qual a vítima cavalgava. De posse do animal abateu-o, esquartejou-o e dividiu-o num churrasco promovido aos seus eleitores correligionários.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como pode um parlamentar que tem os deveres de legislar e representar os cidadãos, que o sufragaram com seus votos, praticar crimes com a cobertura do manto da impunidade? Será que merecemos isso? Esse crime, além de irreal, é apenas fantasia navegando o mundo da virtualidade, aonde objetos abstratos tomam formas vivas e concretas, semelhantes à realidade.</div>
<br />ronald mansurhttp://www.blogger.com/profile/09023476534395561153noreply@blogger.com0