quarta-feira, 23 de setembro de 2009

IRREGULARIDADES NAS RUAS DE VILA VELHA

As obras de recuperação dos pisos das ruas, calçadas para pedestres, retirada de árvores nocivas em meio às calçadas, colocação de tampas nas caixas das galerias pluviais, das caixas de passagem de fios telefônicos, de redes elétricas, de água, de esgotos e de canteiros de obras por toda parte dão à cidade de Vila Velha verdadeira paisagem lunar, com direito a inúmeras e imensas crateras.
Lembrar que, daqui a alguns dias ou meses, teremos ruas asfaltadas isentas de irregularidades, de buracos, de ressaltos, de árvores nocivas a exibir raízes destrutoras de calçadas, entupidoras de dutos de água, de galerias pluviais e todos os fossos dessas redes, ostentando tampas niveladas. Desta forma, não haverá desníveis, nem obstáculos, nem saídas abertas para que alguém caia, nem tropece nas irregularidades do solo das ruas de Vila Velha.
Se caírem chuvas intensas nesta primavera e no próximo verão, todas as obras de reurbanização terão que ser postergadas. Que bom! Assim, teremos aumento da produção de água, reabastecendo os lençóis freáticos, propiciando umidade para as plantas cultivadas pelos produtores rurais. Bom também, porque teremos que conviver com ruas esburacadas, inundadas por mais tempo. Disse bom porque podemos perceber que a população aprendeu a conviver com ruas desniveladas, esburacadas, calçadas irregulares, árvores que expandem suas raízes quebrando e levantando os pisos. Com isto criam obstáculos. À primeira vista, essas irregularidades deveriam provocar quedas, mas não é o que vem acontecendo: pedestres conhecedores das armadilhas que os espreitam por todas as ruas, calçadas, tampas de bueiros, de galerias, raízes de árvores expostas por toda parte. Isso tudo reduziu drasticamente o número de acidentes, como quedas, caídas em buracos e outros, por causa do aprendizado que tornaram as pessoas cautelosas.
Assim que concluídas essas obras de recuperação das vias urbanas de Vila velha, novamente pedestres, confiando na perfeição das vias, transitarão seguros e, com certeza, poderão ocorrer maior número de quedas. Aí, sim! Sentiremos saudades de quando as ruas de Vila Velha ostentavam buracos, desníveis e outras irregularidades. Agora todo cuidado é pouco: qualquer descuido e os cidadãos estarão literalmente no chão!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

MORTE DE ALGUÉM JÁ FALECIDO SIGNIFICA...

Pelo menos, verificando num livro sobre interpretação de sonhos, não existe esta hipótese, tudo levando a crer que o fato nada signifique. Mas, costumo fazer ilações sobre qualquer assunto, não será desta vez que um fato fique sem meus comentários, mesmo que sejam hipotéticos.
Durante uma festa que ocorria nesta madrugada, presentes nossa família, amigos, vizinhos e outras pessoas de quem não me lembro, a não ser de um jovem português a quem minha irmã Odila desejava ser apresentada. Como não se tratava de pessoa do nosso convívio, Odila se aproximou do tal português, apresentou-se como integrante de uma entidade denominada “Gomes da Costa”. Bom, este nome me trazia à lembrança, uma marca de sardinhas em conserva e o nome de um prato: “Bacalhau a Gome da Costa”, nada mais que isso. Parecia que Odila fez alusão a tal entidade denominada “Gomes da Costa” para que tivesse um caminho que a levasse a alguma coisa de origem portuguesa. Assim, estava aberto um canal de comunicação, logo concretizado com Odila se aproximado do tal português, de cujo nome não tínhamos conhecimento. Falaram muito, embora eu não tivesse conhecimento acerca de que dialogavam. Odila, certamente, contava a respeito de coisas e fatos que lhe ocorreram durante o tempo em que exerceu a profissão de Assistente Social e o português, do que falava?
Outras pessoas presentes, rodeando grande mesa repleta de alimentos e de bebias finas, conversavam animadamente, durante esse evento festivo, até que, em dado momento, minha cunhada Bel chamou Anésia, minha esposa e disse: - Tenho uma notícia nada boa para vocês. Recebi telefonema, avisando que seu sogro acada de falecer. Quem? Sogro de Anésia? Meu pai? Não, este não pode ser, ele já faleceu a exatos dez anos. Por acaso, Anésia teria outro sogro, que não fosse meu pai? Anésia ter outro sogro que não fosse meu pai, existem duas hipóteses, embora inviáveis: uma delas seria ter se casado comigo, já viúva e outra, se tivéssemos separados, estando ela viúva, separada, desquitada ou divorciada. Nada disto, estamos casados há quase meio século e o fizemos quando solteiros. Mas me ocorre uma idéia: Talvez Anésia tenha se casado com outrem em alguma vida passada. Quem sabe?
E a interpretação do sonho? Pensando bem, ontem a noite comi muito mais do que devia e isto, certamente, fez-me sonhar coisas estapafúrdias.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

COQUEIROS, CASTANHEIRAS, AROEIRAS E...

Recentemente, deram-me notícia de que, a partir de agora, árvores, arbustos, bromélias, ramagens, relvas e demais vegetais conviverão harmonicamente, tanto nos canteiros postados no calçadão, quanto naquelas vicejantes em segmentos de areia da nossa praia. Agora sim, castanheiras sombrearão, abrigando banhistas, pássaros e insetos arbóreos; todos terão convivência junto com as novas palmeiras. Disto resultando harmonia de vidas vegetal e animal. Coqueiros e palmas silvestres farão parte da diversidade arbórea da Praia da Costa, fazendo-lhe ornamentação, enquanto emprestam contraste às folhagens, exibindo palmas açoitadas pela força, ora da brisa mansa, ora do vigor dos fortes ventos.
Nada mais justo que, árvores e outros vegetais originários da restinga litorânea se juntem a essências da mata atlântica, a espécimes oriundas do cerrado, da caatinga, da floresta amazônica, das savanas africanas, das estepes russas, das essências da exótica vegetação oriental. Isto quer dizer que, também, na Praia da Costa, a diversidade de espécimes vegetais oriundas das remotas regiões do planeta venham fazer aqui um ecossistema sui generis, merecendo nossa aprovação e aplausos.
Várias pessoas, algumas conhecidas, outras não conhecidas; todas me davam essas notícias e me parabenizavam por nossas vitórias alcançadas na proteção e na conservação de toda a riqueza botânica que ornamenta nossa orla. Bem que essas coisas poderiam ser verdade; talvez o sejam ao menos ao longo dessa madrugada. Daqui a alguns instantes, eu farei a caminhada matinal e poderei constatar se procedem essas notícias!

sábado, 19 de setembro de 2009

COQUEIROS, COQUEIROS, SÓ COQUEIROS...

Pelo jeito que vão as coisas, Praia da Costa será um nome nostálgico, do tempo em que havia areia, diversidade de árvores, até castanheiras havia. Hoje, melhor: amanhã ou depois de amanhã, poderá ser nomeada a “Praia do Coqueiral” ou, ainda, do “Cocal”, das “Palmeiras”, das “Palmáceas” ou coisa equivalente.
Enquanto ecoam notícias de que castanheiras e outras árvores “nocivas” à praia serão substituídas por coqueiros, já não temos dúvidas, pois, a cada manhã, se vêem coqueiros e mais coqueiros transplantados, já como árvores adultas, a exibirem nos troncos sinais de desnutrição e desidratação e repletos de cicatrizes causadas por brocas e pelos anéis deixados pelas marcas das folhagens caídas. Deixam-nos a certeza de que se trata de velhas palmeiras arrancadas de um sítio qualquer por alguém, que, sentindo os resultados improdutivos desses vegetais, os erradicam e os doam à municipalidade de Vila Velha, a fim de que sobrevivam, emoldurando as orlas da Praia da Costa, de Itapoã, de Itaparica (esta voltará ao “status” de “Coqueiral", conforme foi conhecida há alguns anos), indo adiante para outras praias...
Pobres plantas! Retiradas à força do seu habitat, sentem os sinais da fome e da sede Para alcançarem nutrientes e água, na medida em que desenvolvem tentáculos radiculares, demonstram todo o sofrimento expresso nos sinais aparentes de dores e de desnutrição. Muitas sobreviverão e ainda, depois desse desterro, vicejarão belas e esguias, oferecendo deleite visual aos frequentadores destas nossas praias, podendo bronzearem-se a bel-prazer sob o sol que não tem mais o obstáculo, principalmente, das frondosas castanheiras, retiradas há algum tempo para sorte dos coqueiros.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

SITUAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS (Reflexão)

Toda a região metropolitana da Grande Vitória deveria passar por criteriosa ocupação dos espaços e suas finalidades, neste terceiro milênio. Não há como se esconder dos problemas. Estas cidades foram originadas de ocupações isentas de planejamento, que lhes conferem algumas dificuldades urbanísticas: ruas estreitas, construções de imóveis antigos que, apesar da sua participação histórica, não são suscetíveis de conservação e recuperação, isto ocorrendo principalmente no centro dessas cidades, aonde funcionavam as atividades econômicas e administrativas. A economia, originalmente secundária e terciária, tinha como agentes os estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços. Os prédios públicos, juntamente com os demais, se concentravam nos núcleos dessas áreas urbanas, inclusive edificações residenciais. Com o passar do tempo, mais áreas foram ocupadas na periferia, no início ocupações de terrenos nos morros e em áreas alagadas de mangues e pauis através da ocupação desordenada cuja racionalização nunca será totalmente possível.
Não se pode ficar alheio ao que vem ocorrendo com os imóveis nas partes antigas de região metropolitana de Vitória e Vila Velha, geralmente antigos e obsoletos: o comércio migra para construções modernas, geralmente nos bairros periféricos, aonde, melhores em segurança e conforto, proporcionam geração de trabalho, de intermediação comercial e de prestação de serviços, acrescidos de oportunidades de lazer. As cidades, na maioria, nasceram do improviso ou, se planejadas, não contemplaram a visão do que seria hoje o trânsito. Não há mais espaço que possa contemplar estacionamento para tantos veículos, nem vias de acesso suficientes. Neste particular, o Município de Vila Velha anda na contramão: as recentes intervenções nas vias públicas de tráfego são contempladas com estreitamento das faixas de rolagem, parecendo que há falta de acuidade visual das pessoas responsáveis pelo planejamento urbano nesta cidade.
As edificações antigas, além de oferecerem riscos de incêndios, marquises inseguras e baixa rentabilidade nas locações, podendo-se observar que não são raros casos de imóveis desocupados e abandonados, servindo para o incremento da insegurança pessoal, devido ao frequente uso por marginais e populações de rua, sujeitando a possibilidade de incêndios e, não tendo manutenção, servem de depósito de lixo e outras impurezas causadoras da criação de roedores e de insetos, dentre os quais, aqueles que transmitem doenças, especialmente a dengue.
Que fazer com esses imóveis? Alguns simplesmente deveriam ser demolidos e os terrenos, uma vez vagos, serem utilizados com áreas de estacionamento rotativo; outros, gradativamente, receberem investimentos que os tornassem estacionamentos verticais. Exemplo disto é um estacionamento verticalizado existente no centro de Vitória, já existente a aproximadamente três décadas. Seria o caso de os incorporadores meditarem sobre esta possibilidade, eis que me parece existir demanda para a utilização dessa forma de ocupação imobiliária. O crescimento de opções de estacionamento de veículos faria com que as atividades comerciais e de lazer tornassem povoar esses espaços tendentes a serem abandonados.
Que fazer com os recursos paisagísticos arbóreos? Aqui há várias reflexões a serem feitas, mediante participação de todos os segmentos da população. Não se poderia deixar de estudar, tanto os aspectos da conservação paisagística como da preservação do ecossistema.
No caso de Vila Velha, foram quase quinhentos anos de crescimento desordenado. Como podem ser resolvidas as questões da reurbanização desta cidade?
Sobre este aspecto, o que se vê agora são ilações precipitadas, algumas expressas por leigos e postas segundo caprichos pessoais e isentas de reflexões sensatas. Não é o caso de ser contra ou, simplesmente, favorável a certas providências: tudo aquilo que é feito de forma açodada e sem planejamento; só mesmo a sorte pode ser capaz de fazer com que tais medidas sejam acertadamente eficazes.
Vejam o exemplo a atual tendência da administração de Vila Velha, que quer eliminar velhas castanheiras plantadas ao longo da orla das praias; muitas ocupando espaços na faixa de areia, outras vegetando sobre calçadões e calçadas de ruas destinadas à circulação de pedestres. Na minha opinião, árvores saudáveis que não estejam criando obstáculos à circulação de pessoas e de veículos, que não estejam dificultando redes de energia elétrica, de telefônicas e afins e não estejam infectadas por cupins, se convenientemente tratadas com podas e outros zelos, devem ser mantidas. Sobre esta questão, que não venham os profissionais, mesmo respeitando suas abalizadas opiniões acobertadas pelo conhecimento científico, emitir pareceres que visem exclusivamente satisfazer vontades e caprichos, justificando que esta, essa ou aquela árvore não tem procedência na flora brasileira, que produz folhas e frutos abundantes; folhas que no outono caem causando sujeira nas areias das praias e logradouros públicos; frutos que servem à proliferação de roedores e insetos; copas que servem ao abrigo de pássaros e morcegos – alguns considerados como vetores de enfermidades infecciosas. Mais uma vez, tais profissionais e leigos deveriam refletir sobre questões relativas ao ecossistema. Árvores não ostentam nacionalidade: são patrimônio verde do mundo globalizado. As folhas das castanheiras e de todos as árvores que compõem a paisagem arbórea, assim como seus caules, galhos e raízes; todos deveriam ser recolhidos, dando a cada um deles o destino de utilidade, assim: as madeiras deveriam ser aproveitadas, depois de serradas e tratadas para serem utilizadas como materiais integrantes na construção de bens móveis e de imóveis; os restos como pequenos galhos, fragmentos e folhas deveriam ser depositados em biodigestor, aproveitando a energia gerada pelos gases e os resíduos nitrogenados poderiam ser aproveitados como fertilizante para o cultivo de hortaliças e plantas fitoterápicas de uso doméstico. Quanto à proliferação de pequenos roedores e insetos ante à fartura de frutos que algumas árvores produzem, não podemos ficar alheios à cadeia alimentar que representam: as pequenas aves se alimentam de frutos e de insetos, depois juntamente aos pequenos roedores e insetos servem de alimento às pequenas corujas que fazem parte da fauna que vive ao abrigo das árvores ornamentais existentes no meio urbano. Os morcegos que habitam nesse meio são de espécies frugívoras que, tanto carregam as sementes para levá-las à expansão das florestas, aqui também executam dois papéis importantes: o de transporte das sementes e o de polinização das flores, permitindo a existência da fertilidade das espécimes vegetais. Não se tem notícia de que existam no ambiente urbano os temíveis morcegos hematófagos, aqueles que se alimentam de sangue e capazes de transmitir determinados tipos de zoonoses, podendo atacar animais domésticos e seres humanos. Estes, felizmente, habitam grutas existentes em rochedos, não havendo notícia da sua presença nas cidades que compõem a Grande Vitória.
Recursos hídricos
Grande preocupação e, por que não dizer: estado de total apreensão quanto à escassez grave de recursos hídricos, especialmente da água potável para uso humano, em face aos recursos existentes e conhecidos atualmente. Para servir à Grande Vitória, dois são os mananciais disponíveis, já em estado de exaustão quantitativa e qualitativa. São dois os principais: o rio Santa Maria da Vitória e o Rio Jucu, havendo algumas micro bacias representadas, na realidade, por afluentes desses principais rios, além do Rio Timbuí, opção ainda não aproveitada para a região norte da Grande Vitória. No mais, há como opção a perfuração de poços artesianos, visando a exploração dos recursos hídricos dos lençóis freáticos, alguns rasos e de água de qualidade duvidosa; outros profundos, mas de alternativas pouco viáveis. Quanto à administração e racionalidade dos recursos hídricos, algumas providências urgem: tratamento e recuperação das nascentes nas cabeceiras, envolvendo reflorestamento e manutenção de vegetação, que permitam as retenção da água nas bacias de captação, abastecedoras dos lençóis freáticos; despoluição dos ecossistemas, consistentes do uso controlado de agrotóxicos, tratamento de efluentes domésticos, comerciais e industriais e reflorestamento ciliar dos mananciais. São providências capazes de permitir a continuidade da produção da água. Agora, providências de racionalidade no uso que permitam aos atuais volumes produzidos alcançarem maior longevidade. Tais providências atingem, principalmente, os agentes consumidores, desde providências simples como fechar chuveiro enquanto se ensaboa, fechar torneira enquanto escova os dentes, manter carrapetas e registros sempre regulados, controlar o uso de descargas em vasos sanitários, jamais lavar carros e irrigar jardins com água tratada e distribuída com qualidade de potabilidade. Neste caso, nos locais onde há possibilidade de extração de água do subsolo, esta deveria ser utilizada para funções menos nobres.
No Brasil, a maior parte da energia elétrica é produzida pela força gerada por água depositada em barragens. Todo a economia de energia elétrica contribui para também poupar água.
Construção de moradias e obras públicas
Praticamente todos os recursos originários da natureza, quando utilizados racionalmente poderão ser suficientes para edificações de habitações, para obras públicas por alguns séculos. Tudo dependendo, inclusive, do aperfeiçoamento de materiais, de uso de espaços, de uso de recursos hídricos, de uso da iluminação natural, poupando o uso de fontes energéticas, especialmente daquelas não renováveis. Exemplo seria a construção de imóveis que se movimentassem acompanhando a emissão de claridade solar, de armazenamento de energia da mesma procedência e mobilidade para acompanhar a direção das correntes de ar, visando à refrigeração natural.
Alguns materiais poderiam ter dureza, maleabilidade e transparência à semelhança do vidro e mais resistência. Isto permitiria maior aproveitamento da claridade. Grandes baterias solares, dotadas de substâncias capazes de armazenar maiores reservas de energia para movimentarem elevadores, centrais de informática, iluminação e calefação.

Coleta de lixo
Neste aspecto, a seletividade da coleta e a reciclagem, separando o descarte de lixo de tal forma que o mesmo se torne em utilidades que poupem árvores das florestas, quando se recicla papel e madeiras; que se poupe petróleo e derivados, quando se poupem plásticos e similares; que se dêem destinos nobres a outros materiais descartados (vidros, metais, tecidos); enfim que se aproveitem recursos energéticos da matéria orgânica e a tornem fonte de vida na recuperação da fertilidade dos solos. Estejamos certos de que todas essas práticas de racionalidade no uso dos recursos que a natureza nos agracia dadivosamente, poderão fazer com que a vida se prolongue neste planeta.
Saneamento
Neste aspecto, pelo fato de serem finitos os recursos hídricos, se tornarão mais problemáticos os cuidados sanitários dependentes da água sejam eles por sua distribuição e pelo tratamento e destinação dos efluentes domésticos, comerciais e industriais. A existência de água de procedência natural terá, com certeza num futuro próximo, que ser substituída por água dessalinizada dos mares e aquela consequente do tratamento de dejetos deverá ser reutilizada, canalizando-a para áreas rurais para ser utilizada na irrigação de cultivares agrícolas, para ser utilizada também nas áreas urbanas como agente de higienização de prédios e de vias públicas. Mas o cuidado para que águas poluídas e contaminadas venham a ser despejadas nos cursos de rios e mares deverá ser redobrado.
Ruas e avenidas dessas aglomerações urbanas, a exemplo de estudos ficcionais já existentes poderiam ser sobrepostas e os prédios, tanto residenciais, quanto comerciais e industriais deveriam contemplar espaços maiores para permitirem melhores condições de circulação do ar e passagem da luz.

Automóveis e veículos de transporte
O ideal que fossem movidos por tração exclusivamente de agentes não poluentes, com energia elétrica, hidrogênio ou simplesmente água. Também os motores das indústrias, carentes de recursos energéticos potentes, deveriam fazer uso da energia limpa, produzida por usinas termonucleares
Conclusão
Na verdade, minhas reflexões sobre os problemas de urbanismo, uso racional dos recursos hídricos, dos recursos oriundos da seletividade dos dejetos, dos cuidados com a preservação da qualidade do ar, pela manutenção de práticas saudáveis de vida, pelo aperfeiçoamento educacional, sejam, pelo menos, um alerta para que aqueles que têm conhecimento técnico: usem esses recursos, visando ao bem-estar e longevidade dos semelhantes, num ambiente ordenado por práticas apropriadamente em prol da vida.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

SELINHO É CRIME?

No litoral do nordeste brasileiro, um grupo de turistas flagrou e, como dizem, um italiano casado com uma brasileira, beijando na boca sua filha de oito anos de idade, mas a mãe da criança afirma que a garota habitualmente troca “selinhos” com o pai, nada de beijo “com língua”; apenas expressam um hábito que ela considera absolutamente normal. Já os denunciantes afirmavam ter visto aquele pai acariciando partes íntimas da garota.
De acordo com a legislação brasileira, que acompanha nossos costumes morais, o ato se constitui de uma imoralidade que a lei prevê como crime e, se comprovado o fato, com os agravantes de todo o teor da denúncia, pode ser considerado de natureza libidinosa entre pai e filha, a polícia entendeu a necessidade da lavratura de flagrante delito, mantendo o indiciado em prisão temporária, até que se esclareça toda a verdade. Poderia o fato ser considerado como tentativa de incesto.
Concomitantemente, na Itália, uma brasileira, também casada com italiano, é acusado de ter provocado a morte de uma criança, filha do casal com se a tivesse atirado á água gelada no leito de um rio. Fato, também, envolto em mistério, segundo afirmações da acusada e de provas testemunhais, que cercam o caso: teria ocorrido falta de energia elétrica, causando escuridão no exato momento que a menina teria adentrado involuntariamente ao rio. E, como consequência da temperatura gélida da água, teria morrido por hipotermia, conforme laudo cadavérico.
No primeiro caso, a polícia brasileira, diante das denúncias, entendeu até que se prove o contrário, a existência de crime de natureza incestuosa e o caso teve ampla repercussão no meio jornalístico. Assim aguarda-se que o assunto, depois de esclarecido, possa ser alvo de julgamento criterioso. Da mesma forma polícia e justiça italianas têm caso polêmico para julgarem.