sexta-feira, 30 de abril de 2010

ENERGIA ELÉTRICA ALTERNATIVA

Vi numa reportagem na TV, algo incomum na produção de energia elétrica, utilizando forma alternativa de aproveitar a força de rolagem dos veículos automotores que trafegam nas cidades. O mecanismo funciona como redutor de velocidade dotado de cilindros ondulantes, que giram quando atravessados pelos automóveis, criando dispêndio de força ao atritarem as rodas sobre esses mecanismos, força aproveitada na produção de eletricidade, de forma alternativa. A utilização desses processos, nas grandes cidades brasileiras, além de conter a velocidade dos motoristas infratores, contribuiria para a iluminação, no mínimo.

Esses mecanismos reduzem as velocidades dos veículos e aproveitam a força cinética das rodas, tal como acontece às bicicletas para produzirem a energia, utilizada no acendimento das lâmpadas para clarear os caminhos percorridos em ambiente escuros.

Imaginem o desperdício de energia que ocorre com o uso das bicicletas ergométricas nas academias de ginástica. O uso contínuo de tais mecanismos poderia contribuir como parte da energia gasta para a iluminação ambiental. Até mesmo nas pistas das rodovias, onde caminhões, ônibus e carros de passeio trafegam em alta velocidade, o atrito das rodas no solo, poderia ser captado por mecanismos que o convertessem em força transformável em energia elétrica, sempre bem-vinda ante a possibilidade da escassez das fontes energéticas conhecidas e utilizadas.

Há muito se cogita o aproveitamento energético oriundo dos desníveis das marés e suas ondulações. Também a concentração dos raios solares, feita mediante o uso de lentes convexas, poderá levar aquecimento a tal ponto de fazer com que a água entre em ebulição e ponha em funcionamento caldeira de fora motriz. Este fato é notoriamente conhecido, a exemplo das locomotivas e caldeiras geradoras de força motriz e daí, para chegar à energia elétrica, basta a existência de gerador movido por tal força.

Disso tudo se depreende que há muitas alternativas simples capazes de produzir energia e outros benefícios, dotando a vida de mais conforto.

Além das forças geradas pelas quedas de água das cachoeiras, aproveitadas sob a forma de usinas hidroelétricas, a força dos ventos, chamada energia eólica, acredita-se que a natureza ainda disponha de outras fontes energéticas, ainda não conhecidas, cabendo a nós humanos raciocinarmos e concluirmos para que, mesmo em coisas simples, existem fatos herméticos aos nossos olhos – dotados, em certos momentos, de falta de acuidade visual.


 

domingo, 18 de abril de 2010

BEBÊ RECÉM-NASCIDO, MORTO A FACADAS

    Não tenho palavras que sejam suficientes para expressar a indignação que tomou conta dos moradores da cidade capixaba de Iúna. A polícia, chamada para recolher o cadáver de uma criança, constatou a cena de um recém-nascido, morto a golpes de faca, depositado dentro de uma bacia e muito sangue, num quarto de casal e a arma do crime, jogada aos pés da cama. A morte e sua causa foram constatadas e confirmadas em exame de necropsia realizado no Instituo Médico-legal da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo. Até agora os pais são os únicos suspeitos do crime.

    Este artigo é baseado na notícia "Pais acusados de mater bebê", fato publicado na edição deste domingo no jornal "A Tribuna", Vitória, ES, 18 de abril, página 19.

    Não tenho palavras suficientes para registrar minha repulsa, indignação, repugnância por pessoas capazes de assassinar brutalmente ser incapaz, indefeso, quando viu a luz pela primeira vez (será que viu?).

    Não tenho nada mais a dizer!

    Apenas acrescento que sinto um aperto no coração e uma amargura que me envolve toda a alma!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

MÃE DOOU BEBÊ (OU VENDEU?)

    Mãe afirma ter doado bebê de três meses a uma pedagoga residente em bairro de classe média, na cidade de Vitória - ES. Vizinhos souberam da chegada desse bebê e denunciaram à polícia que o caso se tratava do comércio de criança mediante paga em dinheiro (R$ 120,00) mais bens (geladeira e fogão), não entregues, mas prometidos.

    A polícia militar fez averiguação no endereço e lá constatou e existência de uma criança de três meses tratada com todos os mimos, como se fosse filha dessa mulher que a recebeu.

    Estranho é o fato de que uma fotógrafa teria intermediado essa negociação, mediante a entrega de dinheiro na quantia citada e promessa de entrega dos bens geladeira e fogão, que completariam o possível preço da negociação. Tais bens não chegaram a ser entregues, pois ainda seriam adquiridos no comércio.

    A polícia fez a abordagem no endereço indicado e as mulheres, convocadas a comparecer a um distrito policial, o fizeram naturalmente. Em depoimento negaram de que o caso tenha sido operação comercial e, sim, de mera adoção, embora não revestida das formalidades legais. A mãe, também, afirmou, que não vendeu seu bebê e o dinheiro recebido e os bens prometidos significam que lhes foram presenteados; não representam quaisquer formas de pagamento. Até aqui não há o que se tipificar como crime previsto nas leis penais, mas as investigações continuam, enquanto o bebê se encontra sob cuidados de um conselho tutelar, aguardando o desfecho do caso.

    Se, outros fatos de natureza criminal não vierem à tona, o caso deverá ser visto como tentativa de adoção sem o cumprimento das formalidades legais, coisa capaz de ser sanada. Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos.


 


 


 

    

quinta-feira, 15 de abril de 2010

PAI ATIRA FILHAS DE CIMA DE PONTE

    

    Pai inconformado com a separação, para vingar-se da companheira, atira suas duas filhas de cima de uma ponte na localidade de Nova Almeida, (ES). Uma com a idade de dois anos apenas e a outra com quatro anos.

    Vendo a foto desse monstro, o pedreiro Wilson da Conceição, estampada nos jornais de Capital, com o rosto deformado por causa das agressões sofridas de populares indignados com a atitude infame desse pobre "diabo". Que outro adjetivo poderia atribuir a quem pratica tamanha monstruosidade? Analisando sua aparência, pode-se deduzir suas origens, talvez oriundo de ambiente miserável, onde às vezes,nascem em meio à promiscuidade. Quiçá fruto de relações espúrias, talvez de união incestuosa, embora nada disso se possa afirmar, pois não há provas. Sua aparência demonstra alguém que sofreu o flagelo da fome, experimentada desde o ventre materno; complicada, talvez, com o uso indiscriminado de álcool, fumo e sabe-se lá mais o quê?

    A vida de seres humanos, nascidos e criados nos ambientes de miséria, gera toda a sorte de marginais, embora praticantes de monstruosidades como esta, não deixam de serem vítimas deste sistema, que fecha as vistas para os necessitados; julga a todos culpados, como se fossem personificações do diabo, seres também criados à imagem e semelhança de Deus.

    Quando condenamos as monstruosidades, deveríamos parar e refletir: de quem é a culpa pela omissão, que não vê o que acontece à sua volta, não vê quem padece de fome, de habitação, de trabalho, de educação, enfim, de vida digna, cujo dom vem de Deus.

    É muito fácil julgar o agora, as aparências, os efeitos; e as causas, há quem as julgue?


 


 


 

sábado, 10 de abril de 2010

ÁGUAS DE ABRIL

Primeiramente, "Águas de março", famosas e consagradas em muitos escritos e em músicas, porque no mês de março sempre foi costumeiro chover muito e no mar acontecerem ressacas, porém, nada de grave. Chovia muito para conservar nascentes, riachos e rios; para manter a terra úmida para que as plantas suportassem as estações secas, do outono e inverso e fossem capazes de brotarem folhes novas florescerem na primavera. Ano, após ano e isso era invariável.

Neste início de ano tivemos as águas de janeiro, de fevereiro, de março e, agora chegaram águas de abril, copiosas, diluvianas e sinistras, carregando consigo habitações, vias de tráfego e preciosas vidas – soterrando e sepultando fantasias, sonhos, como tais, abruptamente.

Lembro-me perfeitamente que, desde outubro de 1947 a abril de 1948, chuvas torrenciais, enchentes inundavam estradas, plantações, raras habitações e raríssimas vítimas fatais. Ainda não se construíam casas nos leitos dos valões e dos rios, as populações, em números modestos, tinham à sua disposição terras seguras, distantes das encostas e das margens dos rios. O meio ambiente ainda não havia sofrido tantas agressões; a cobertura de florestas nativas contribuía para o equilíbrio da natureza.

Hoje, o somatório, dessas variáveis, afeta praticamente todos os centros urbanos do Brasil e de outras partes do mundo. Em todo o continente americano, desde o extremo sul ao norte, águas causam estragos, destroem e ceifam preciosas vidas humanas e bens diversos. Fato idêntico afeta praticamente todos os continentes, causando maior comoção àqueles presentes nas proximidades dos eventos.

As tempestades que, anualmente varrem literalmente as ilhas do Caribe e o continente americano – tufões, tornados, ciclones e tempestades tropicais causam, sempre, destruição generalizada. E, por falar em ciclones, nesses últimos anos o litoral leste do Brasil sentiu a presença do fenômeno, trazendo ventanias, fortes ressacas, ora destruindo imóveis localizados a beira-mar, ora adentrando pelo continente – coisa causadora de destelhamentos, quedas de árvores destruição de plantações e inseguranças às populações.

Mesmo enfrentando certo grau de ceticismo, podem-se debitar aos transtornos climáticos, tornados evidentes diante do propalado aquecimento
global, cujos efeitos, a cada ano, se tornam evidentes. O que se pode evidenciar, não é o aquecimento uniforme pelo mundo afora, como o ocorrido no Brasil – aqui o verão teve temperaturas a alguns graus acima da média, chuvas torrenciais em determinadas regiões, enquanto em outras o forte calor foi acompanhado de secas duradouras.

No hemisfério norte do planeta, a anomalia se apresentou com temperaturas negativas abaixo da média, provocando seguidas nevascas durante o período de inverno – coisa inexplicável, quando se propala o aquecimento. Os sintomas de desequilíbrio se manifestam próximos aos extremos em temperaturas máximas em determinados pontos, enquanto em outros ocorre o inverso.

De qualquer forma, sem catastrofismo, cuidar do planeta em que vivemos, será sempre bom para a conservação dos recursos naturais que, se sabe, são finitos.

Águas de abril e de todo o ano, sempre bem vidas na medida certa; providências para localizar as populações urbanas a salvo e seguras devem ser metas governamentais implementadas através de medidas apropriadamente capazes de evitar todas essas tragédias, tornadas costumeiras ultimamente. O problema passa, também, pela necessidade de medidas sociais e educativas para a população como um todo.


 


 


 


 


 


 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

\ ROTAS ALTERNATIVAS PARA A CIDADE DE VITÓRIA - ES


 


 

Ontem, quando regressávamos de Vitória Anésia e eu num táxi, conversávamos com o taxista a respeito dos problemas de trânsito tornados frequentemente difíceis para se chegar a Vitória ou para atravessá-la, para quem procede do continente, tanto do sul como do oeste. O taxista disse-nos que imagina a construção de elevado, partindo de Cariacica, passando sobre a baía de Vitória, atingindo o Morro do Quadro, dali se bipartindo paralelamente à Rodovia Serafim Derenze, chegando ao bairro Andorinhas, nas proximidades da ponte da passagem ou, contornando pela direita sobre a cidade alta, seguindo pelo Morro do Romão, Morro do Macaco, descendo em Taboazeiro para acessar a Avenida Maruípe.

Tanto no trajeto paralelo à rodovia Serafim Derenze como nas montanhas frontais à cidade de Vitória, os trajetos seriam rápidos e ofereceriam visões deslumbrantes, quer de Vitória, sua baía, bairros de Jucutuquara, Bento Ferreira, Bairro de Lurdes, quer de outros, enquanto o ramal oposto ofereceria magnífica vista dos manguezais circundantes, das montanhas do Mestre Álvaro e das distantes situadas nos municípios de Serra e de Santa Leopoldina. Essas vias dariam celeridade ao trânsito e mostrariam outras faces de Vitória, não vistas atualmente.

Mas, nos noticiários, ora na mídia escrita, ora na televisiva, comenta-se a existência de projetos que vão desde a construção da quarta ponte, ou a travessia da baía por túnel subaquático. Também existe a possibilidade da construção de ponte sobre o estuário do Rio Santa Maria da Vitória, visando caminho curto entre Vitória e Cariacica.

Alternativa, já cogitada, seria a construção de túnel, partindo de Jucutuquara, via Fradinhos, através do Morro do Cruzamento ou do Morro do Macaco, atingir-se-ia a região de Santo Antônio ou a da Grande São Pedro. Isso uniria a região norte de Vitória ao oeste desta ilha.

Algumas dessas alternativas, ou todas postas em execução, fariam do trânsito de Vitória eficiente e ágil em quaisquer sentidos, não apenas no interior da ilha, mas também, nos transportes intermunicipais da metrópole.

A modernização dos meios de transportes coletivos poderia funcionar como alternativa da troca dos pequenos carros de passeio por viaturas coletivas.

Vê-se, por esta reflexão feita por gente do povo, a existência de sugestões diversas para o problema único – o caótico trânsito de Vitória e demais cidades que compõem a região metropolitana. Há, ainda, a variável do acelerado crescimento de Vitória que alcança progresso econômico jamais visto nesta Terra.