terça-feira, 17 de janeiro de 2012

BASTA!


BASTA!
De tantos vilipêndios, que tratam os seres humanos com desprezo, talvez maiores com que tratam animais desprezíveis, peçonhentos, repugnantes e irracionais.
De tantas vidas ceifadas pelas irresponsabilidades de quem têm o dever de lhes preservar as existências, nisso entendidos os responsáveis pela segurança e por quem legislam nesse sentido.
De vidas dos jovens sumariamente executados por aqueles que os induziram à dependência das drogas, tornando suas vidas simplesmente descartáveis.
De vidas ceifadas pelos condutores de veículos, verdadeiramente responsáveis, alguns por dolo intencional, quando conduzem veículos depois de se alcoolizarem, quando irresponsavelmente deixam-se envolvidos pelas velocidades excessivas, fazendo dos seus autos verdadeiras armas homicidas.
Desse mar de copiosas lágrimas por semelhantes que perdem suas vidas no florescer da juventude, tirando a chance de servirem, de se tornarem úteis nos grandes processos humanos; de terem descendentes valiosos para herdar a terra e nela contribuir para com grandes projetos e realizações.
Basta de traficar drogas, de induzir pessoas ao seu consumo, destruir-lhes as vidas, tanto pelos efeitos deletérios em si como a incapacidade de gerirem-se e de perderem a capacidade de se sentirem seres humanos dignos e úteis à sociedade para agirem como seres criados à imagem e semelhança de Deus.
Basta de violência doméstica mediante agressões e abusos de menores, muitas vezes filhos, enteados e outros que os tenham sob guarda, em especial, de muitas mulheres subjugadas ao arbítrio de quem as julgam objeto de posse e uso.
Basta de assassinatos por motivos fúteis.
Basta de assaltos, de sequestros, de estupros e de pedofilia.
Basta da corrupção, que é covardemente praticada por quem tem deveres éticos do bom uso e da guarda dos recursos públicos.
Basta do abuso de autoridade praticada por quem tem a obrigações de zelar pela justiça e proteção aos cidadãos.
Enfim, basta de tanta hipocrisia, quando a verdade deve ser o imperativo, tanto pelas leis temporais quanto às divinas.
Basta disso tudo, enfim!