sábado, 26 de junho de 2010

POUPANÇA DE ÁGUA

    Quaisquer depressões, vales profundos, onde se possa guardar água, deveriam ser utilizadas, através da construção de barragens, de modo a poupar toda a água que fosse possível. É sabido que, em épocas das chuvas torrenciais a cada vez mais presentes com as ocorrências de descontroles ambientais das disfunções climáticas, ora provocadas pelo aquecimento global, ora pela má distribuição hídrica decorrente da mudança das correntes marítimas, direcionando também as correntes atmosféricas para sentidos diversos. A qualquer momento, como foi o fenômeno de chuvas aluviais ocorridas na semana passa nos estados de Alagoas e de Pernambuco, onde pequenos riachos funcionaram como verdadeiros sunames, carregando tudo o que havia pela frente como se fossem ondas gigantes.

    Toda essa quantidade de água vinda repentinamente se foi, deixando apenas um rastro de destruição de bens materiais e de preciosas vidas humanas. Isso deixa, a cada vez evidente, que surpresas desse tipo serão ocorrências reiteradas e imprevistas, o que as torna sempre dotadas de alto poder destrutivo. Se houvesse bacias e vales represados, todos esse potencial hídrico, além de não ser nocivo, ainda, poderia aumentar os volumes da poupança de água sempre mais escassa.

Alguns diriam que grandes quantidades de águas estocadas poderiam causar impactos ambientais, também nocivos em alguns casos. Mas o que adiantaria a existência de terras férteis e secas, terras habitadas, faltando água e, como consequência, nada podendo vegetar para produzir alimentos à vida; mas águas represadas poderiam servir de meio à criação da fauna aquática essencialmente benéfica na cadeia alimentar. Também os recursos hídricos estocados poderiam ter utilização no desenvolvimento de vegetais indispensáveis à alimentação humana – cereais, leguminosas, frutas, tubérculos e verduras folhosas. Não se pode dissociar a água, que é parte integrante do nosso corpo na proporção de cerca de 60%. Sem água não se poderia fazer a reposição dessa parcela, o que tornaria inviável a vida humana.

Tais volumes de água fenomenais, se reservados poderiam, além de fornecer condições perenes a muitos cursos, serem aproveitados na produção de energia. Enfim, se faz urgente e inadiável qualquer forma de poupança de água.

Outras providências simples, mas eficazes, poderiam contribuir para que se postergassem as ameaças que pairam sobre o futuro da humanidade. Espera-se que cada um cumpra sua parte, por mínima que seja, antes que o fim se instale imediatamente. Postergar a vida sobre este planeta é o desafio que nos move fazer campanha. Qualquer resultado, por pífio que seja, tem seu Valor. A vida agradece!


 

Um comentário:

  1. As pessoas precisam de consciência, em casa tb podemos ajudar. Aqui não deperdiço água e já ensino o meu filho. Amigo, acho que ainda essa semana, farei um post com o os presentes, os seus livros, lá em meu blog. Vou passar os livros para a Carla ler. Abração.

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