sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

ANO NOVO!

Enfim, aqui estamos! Chegamos ao ano de 2010, com festa pirotécnica jamais vista. Pena que muitos não se contiveram em festejar com seus fogos na hora da virada, pois no turno vespertino do dia 31 de dezembro, podíamos ouvir estrondos de fogos próximos ao apartamento em que residimos. Vamos lá que é festa! Mas, pessoas como eu, com acuidade auditiva deficiente, nós temos maior sensibilidade aos sons altos: deixam-nos aturdidos, aumentam os zumbidos, já existentes, o que nos prejudica interpretar os sons das palavras, as letras das músicas e os próprios sons musicais. E não ficou só por isso: na medida em que adentrávamos à noite, não apenas persistia o ribombar dos fogos, mas formava-se algazarra generalizada. O burburinho vindo de todos os quadrantes se generalizava. Fechei todas as portas, janelas do apartamento e as persianas, na ilusão de que aquilo minimizaria os sons vindos de fora. No início até pareceu que os sons tiveram uma redução e, com isto, me recolhi à cama na intenção de repousar-me para, mais tarde, isto sim, ouvir a queima de fogos vinda de vários pontos da orla, desde Praia da Costa e praias da Capital, situadas do outro lado da Baía de Vitória. Consegui, mesmo assim, adormecer e acordei-me, já era uma hora e trinta minutos do dia primeiro de 2010. Pensei: ainda tenho oportunidade de ouvir, só percebendo depois que avistei meu carrilhão postado numa das paredes da nossa cozinha. E o pipocar de fogos e outros artefatos explosivos parecias não ter fim. Não que eu seja contra toda esta explosão de alegria, mas ao final deste ano, eu deverei me afastar para algum lugar onde se faça silêncio. Será que a idade causa intolerância ao barulho? Isto também pode ser!
Acabo de ouvir notícia de que na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro um deslizamento de terras destruiu uma pousada a beira mar, causando onze mortes já conformadas. Parece, mesmo, que lendo notícias nos jornais diários, as notícias de assassinatos, assaltos, acidentes de trânsito e outras ocorrências de violência povoaram o primeiro dia do ano. Vê-se que tudo se repete!
Este primeiro dia do ano inicia-se com escaldante sol a brilhar com previsão de temperatura máxima de 35° Celsius. Haja desconforto! Quem pode, o jeito é ligar os aparelhos de ar refrigerado a fim de amainar estas altas temperaturas. Mesmo diante das advertências dos médicos de que expor-se excessivamente à luz solar traz sérios danos à saúde da pele, as faixas de areia das praias mais se parecem com formigueiros, tamanha freqüência de banhistas, que buscam lazer sob sol causticante.
Assim foi o primeiro dia de janeiro deste ano de 2010 nesta cidade de Vila Velha, hoje reinando modorrento dia, depois da noite anterior em que se fez muita festa. Depois virão dois três e...

Um comentário:

  1. oi, amigo! Esse negócio de fogos é um tanto chato mesmo. Eu na verdade nem vi direito, pois o meu filho de 3 anos tapava os ouvidos e chorava sem parar, o coraçãozinho parecia saltar no peito. Faz isso desde um ano de idade. Pior é que não há para onde fugir, só se for passar no mato, né? Rs, rs... Fui passar com os amigos, e a criançada pequena só chorou. Fugimos para um quartinho da casa e ficamos lá até passarem os fogos. Desde a tarde o meu filho se escondia por causa dos foguetes que um ou outro soltava. Eu tb não gosto, principalmente dos morteiros, que acho de péssimo gosto. Abraços.

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