segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

RISCOS NO TRÂNSITO DE VILA VELHA

Pedestres
Toda a cidade de Vila Velha está repleta de armadilhas para pedestres. O que se vê por toda parte são ressaltos, buracos e tampas de caixas de passagem de redes de esgotos, de energia elétrica, de telefones, de galerias pluviais e não sei mais do quê, podendo esconder risco não aparente (em frente ao prédio que residimos, uma senhora que caminhava pelo passeio, ao pisar numa destas tampas, caiu e saiu machucada). No final do ano passado, coincidindo com o término do mandado do prefeito anterior e com chuvas acima da média habitual, foram iniciadas obras de urbanização, desde o centro desta cidade às vias litorâneas, disso resultando uma herança para a atual administração municipal.
Que adianta responsabilizar a gestão passada? Isso funciona na teoria. Mas na prática, a população espera providências das autoridades atuais. Urge, portanto, o término dessas obras, não apenas para correção do aspecto estético negativamente aparente para a maior concentração de população urbana das cidades capixabas. O aspecto conforto visual e segurança se entrelaçam e se completam: pedestres devem ter segurança de caminhar em vias isentas de buracos, de ressaltos, de tampas de caixas de transmissão de energia, de linhas telefônicas, de tubulações de água e esgoto e quiçá de outras não mencionadas.
Veículos
Além de representarem riscos para pedestres que atravessam fora das faixas próprias, os veículos expõem a riscos como se fizessem verdadeiras “roletas russas”. Alguns abusam, desenvolvendo velocidade acima da que é permitida, às vezes, desrespeitam semáforos e invadem faixa exclusivos dos pedestres, ocupando, inclusive as calçados, violam mais espaço daqueles. Há ainda os veículos de duas rodas (motos e bicicletas), frequentemente transitando no sentido contrário à mão de direção, aumentam as chances de atropelamentos, especialmente de idosos com problemas de acuidade auditiva e de crianças, que não tem facilidade para distinguir o perigo.
Mas esses mesmos veículos, às vezes apontados como vilões do trânsito, sofrem conseqüências de danos materiais causados pela falta de conservação em que se encontram a maioria das vias da cidade de Vila Velha: obras inacabadas, esburacadas e deficientes em sinalização, causam acidentes inevitáveis, constantemente.
Urge que a municipalidade se volte para reurbanização desta cidade, que é a mais populosa do Estado do Espírito Santo, concedendo tanto aos seus habitantes, como aos visitantes o mínimo de conforto para que sintam vontade de retornar, se é que se queira, de fato, fazer do turismo uma opção econômica para o Município de Vila Velha. A população agradece.

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