sexta-feira, 14 de novembro de 2008

E, AGORA, BARAK OBAMA?

Com certeza, esse nome pronunciado bilhões de vezes ao redor do mundo expressou e continua fazendo a esperança da maioria dos habitantes do planeta terra. A África negra e a branca, os amarelos do oriente, os caucasianos do resto do mundo anseiam por seu governo: o árabe do Iraque, do Afeganistão, do Paquistão e dos povos do resto do mundo, mesmo que não representem unanimidade, os anseios da maioria, aguardam por suas providências, promovendo a paz em todos os sentidos. Nunca houve um postulante da Casa Branca que tivesse sido tão aguardado. E, agora, Barak? Você corresponderá a todos esses anseios dos bilhões de habitantes do mundo que depositaram o resto de suas fichas? Não fosse você ter surgido, já não havia ânimo para fazer mais um cacife e o jogo seria abandonado junto com a esperança que se esvaía a passos largos: já não havia motivo para sonhar que as explosões das bombas fossem abafadas, que os fuzis se silenciassem, que se produzissem alimentos ao invés de armas; que se produzissem remédios ao invés de ferimentos, que se produzissem navios, aviões, hospitais para transportar pessoas; não para destruí-las e hospitais para a cura de enfermidades; não para socorrer vítimas de guerra.
Não fosse os americanos tê-lo feito presidente da América; os eleitores de todas as nações tê-lo-iam feito presidente do mundo. Esses votos simbólicos globais fazem-no, de certo modo, também a nação que o tornou presidente, um líder que deve cuidar da sustentabilidade do mundo, que tome imediatas providências para refrear o aquecimento global, contribuindo para a eliminação dos costumes que essa nação, dita mais poderosa do mundo, tem na contribuição para o avanço da catástrofe a que se sujeita a passos largos, ao trágico apocalipse final da humanidade.
Sabemos que, como ser humano, tem limitações próprias; o carisma peculiar de um líder verdadeiro poderá auxiliar a humanidade guiada por propósitos verdadeiramente sem fronteiras – um ideal não atingido por causa do egoísmo, do sectarismo ideológico, enfim pela falta de acuidade de visualizar o mundo verdadeiramente isento de fronteiras; as fronteiras se existissem seriam resultante da diversidade dos corpos celestes que vagam pela imensidão do firmamento; nem assim Deus o quis, por que Ele é universal. Nem os mundos diversos têm fronteiras diante de Deus. Porque o Homem quer que existam? E, não havendo limites fronteiriços, a humanidade uma e indivisível, irmanada poderia desfrutar racionalmente dos recursos que Deus criou.
Obama! Aproveite esta liderança que o mundo lhe delega, cuide da união dos povos, do seu bem estar, da sua felicidade, da sua vida. Esqueça as fronteiras das nações; derrube-as e aproxime a humanidade sedenta de paz. Talvez, um Obama apenas não seja suficiente para esta tarefa necessária e urgente; outros líderes espelhados no seu exemplo surgirão para que os anseios da humanidade sejam guiados por tantos quantos líderes se fazem necessários para que possa continuar vivendo feliz neste mundo, que é uma dádiva de Deus.
Parece que, neste momento em que as crises se sucedem, maiores são os motivos para que a humanidade ameaçada por toda sorte de previsões sombrias, encontre motivos para minimizar seus problemas e suas angústias. Isto é o mínimo que se pode esperar

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