terça-feira, 30 de setembro de 2008

VILA VELHA EM ÉPOCA DE ELEIÇÕES

Às vésperas da eleição de nossos representantes – prefeito e vereadores para o próximo período de quatro anos, Vila Velha como na totalidade dos municípios brasileiros, vive-se o frenesi eleitoral. Todos correm: candidatos, cabos eleitorais, patrocinadores e eleitores, todos rumando às urnas. No próximo dia cinco de outubro, caso pudéssemos visualizar os sinais eletrônicos e decodificá-los previamente, poderíamos antecipar todos os nomes dos eleitos. Há quem diga ter o poder premonitório; eu não o tenho, por isso tenho que aguardar a contagem dos votos e a sua divulgação para saber se meus preferidos foram ou não eleitos.
Nesses dias vemos nossa cidade repleta de ruas esburacadas, trânsito caótico, poeira, tapumes, e carros de passeio, utilitários, caminhões, ônibus repletos de papéis e de potente aparelhagem de som, difundindo decibéis a bel prazer, a ponto de trincar nossos tímpanos. Ouço dizer que isto que acontece conosco não é privilégio dos pobres coitados canelas verdes; o mesmo acontece a Vitória, às cidades das santas, dos santos e até daqueles dos belos horizontes; convenhamos: isto só é possível graças ao exercício da democracia, que é plena e transparente nesta terra tupiniquim.
Já não se consegue encontrar Vasco Alves, ora caminhando pelo calçadão, ora marcando pontual café da manhã na Padaria Monte Líbano, sempre demonstrando amistosos cumprimentos (mesmo fora das campanhas eleitorais); atualmente ele se encontra voltado ao duro trabalho da cata aos votos. Sinto sua falta nesses encontros casuais, sua fala amiga e seus comentários sobre quaisquer assuntos. Sinceramente gosto de partilhar de sua amizade; há os que não gostam; também há os que não gostem do Dionísio Rui, do Cláudio Vereza, do Marcelino Fraga, do doutor Hércules; eu gosto de todos eles, quer sejam candidatos ou não. Se fosse capaz e se isto fosse possível, dividiria o Município de Vila Velha em tantas prefeituras quantos são os candidatos. Teríamos, pelo menos, cinco prefeituras e o mesmo multiplicador se aplicaria para os números de vereadores. Assim, conforme o número de votos alcançados, as prefeituras seriam escolhidas pela respectiva classificação dos candidatos. Neste caso, os eleitores poderiam ser governados pelos candidatos escolhidos, bastando que optassem por residir nos respectivos territórios jurisdicionados por esta ou aquela prefeitura. Imaginem se essa idéia pegasse que balbúrdia se tornaria esse Brasil! Uma loucura com certeza. Será que isso funcionaria? Imaginem esta situação aplicada ao Município de São Paulo, ao do Rio de Janeiro, ao de Belo Horizonte e... Não imaginem, porque por enquanto isto é apenas uma fantasia, nem mesmo nos sonhos isto existe, estejam certos!

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