quinta-feira, 4 de setembro de 2008

COISAS DO FUTURO

Será, mesmo, que ainda faltam descobertas e inventos que possam melhorar o dia-a-dia das pessoas? Vejamos coisas que poderiam melhorar o desempenho daquilo que se faz em casa. Digamos que sua família resida num apartamento com quatro dormitórios-suítes e vocês compõem um grupo familiar de cinco pessoas, assim: o pai trabalha uma jornada de oito horas, a mãe, também, permanece em igual jornada fora de casa; os filhos, em número de três, se compõem de um adulto e dois adolescentes. O adulto cumpre duas jornadas: pela manhã freqüenta aulas numa faculdade e, à tarde, executa trabalho como estagiário na área da sua futura profissão, que brevemente será definida com graduação e pós-graduação que o capacitará como especialista.
O que disse acima é a síntese da composição de uma organização familiar, que trabalha, estuda, consome, se diverte, enfim essa é sua vida. Quem trabalha? Pai e mãe trabalham para Alcançar rendas para a manutenção deste lar. Dois trabalham e cinco, ao todo, consumem os recursos deste labor. O pai passa o dia fora, a mãe também; os filhos revezam atividades fora e em casa.
A organização das atividades domésticas se constitui de: preparo da refeição matinal a cargo da mãe; às oito horas a doméstica chega para cuidar da manutenção da higiene das roupas, do preparo da alimentação dos três filhos, que a fazem em casa em horários diferenciados. Também cabe a esta doméstica toda a arrumação e limpeza de todas as dependências. Nem é necessário dizer que esta trabalhadora tem que se dedicar o dia todo para cumprir todas as tarefas, inclusive à do preparo do jantar e lanches da família no fim de tarde.
Apesar de existirem, nesta casa, eletrodomésticos para lavar e passar roupas; cozinha dotada de fogão de última geração, aparelhos de refrigeração, forno microondas, multiprocessador, batedeira de massas e demais utilidades; todo o tempo da doméstica é ocupado com trabalho e, ainda, sobram tarefas para a dona de casa. No caso, a mãe tem algumas tarefas que se estendem a certas horas da noite. E o laser. Mas que laser? Talvez algumas vezes assistisse à programação da TV, limitando-se a algum noticiário e capítulos de novela, não conseguindo, às vezes, acompanhar o enredo destes folhetins.
Que tal dotar esta casa de equipamentos que agilizem e racionalizem o trabalho? Mas como? A comunicação feita por aparelhos celulares de telefonia é exemplo do que a modernidade pode oferecer para facilitar o dia a dia das pessoas, colocando-as próximas entre si. É um fator que propicia o intercâmbio de idéias – ajuda a equacionar problemas, aglutinando o raciocínio de mais de uma pessoa. Só isto bastaria? Não. Isto é apenas o preâmbulo do raciocínio de como esta casa poderia ser gerenciada à distância. Vejamos daqui por diante quais os recursos da eletrônica e da informática, já conhecidos, poderiam ser úteis.
Primeiramente, a planta da habitação deveria ser totalmente monitorada por meio de sensores abrangentes: toda a área física apareceria numa tela de um telefone celular, permitindo a visualização de qualquer objeto móvel, aqueles previamente dotados de sinalizadores de rastreamento e os estranhos. Qualquer pessoa da casa quer fosse qualquer um dos familiares quer de trabalhadores agregados, seria identificado por seu código específico de chip (tais aparelhos poderiam ser fixados a anéis, como se fossem jóias ou a combinação de ambos). O primeiro benefício seria o da segurança, seguido da possibilidade de se conhecer em tempo real qualquer ação do empregado e de sua exata localização. Não seria necessária a exibição da imagem total; apenas um pequeno ponto luminoso, indicando ação e localização. Qualquer que fosse a ação não prevista no programa do trabalho doméstico um alarme luminoso apareceria no visor do celular. Outro receptor, dotado de visor e de microfones instalados nos ouvidos deveria estar ligado permanentemente para receber comunicados e ordens de quando deveriam ser executadas determinadas tarefas (esse dispositivo exibidor de imagens poderia ser fixado no pulso à semelhança dos relógios). Tudo deveria ser programado, desde o tempo mínimo ao tempo máximo para a execução específica de cada tarefa de trabalho, inclusive os horários destinados ao descanso.
Um compartimento interno do sistema deveria memorizar tudo o que foi realizado em cada período de 24 horas, podendo ser solicitado relatórios a quaisquer momentos.
A planta física de cada um dos aparelhos (hardwers e softweares) deveria ser desenvolvida por especialistas da informática a quem caberia produzir e elaborar a programação específica. Poderia também ser criado comando por controle remoto para ligar lâmpadas de iluminação, eletrodomésticos, trancamento e destravamento de portas. Para o caso de tarefas repetitivas programadas, deveriam ser desenvolvidos robôs especializados, também acionáveis à distância, podendo ser utilizados os recursos da Internet.
O carro estacionado na garagem poderia ter seu motor acionado, o portão aberto e providenciada sua saída à rua. No entanto, deveria ser parado mediante a constatação de quaisquer obstáculos fixos ou móveis, tudo perceptível por meio de sensores.
Todas as ocorrência anormais, no âmbito da residência, os sensores acionariam alarmes com um menu de situações codificadas, exemplificadas assim: XXX, para incêndio; XY, para arrombamento, assalto; YZ, para portas destravadas; e X? Para ocorrências não especificadas.
De qualquer forma, tudo deveria ser minuciosamente estudado, e planejado de tal forma que, este aparato pudesse representar economicidade, conforto e ganho de tempo, de dispêndios financeiros, em que todas as partes envolvidas fossem beneficiárias deste progresso científico. Deveria ser cuidadosamente estudado, se estas inovações trariam benefícios ou simplesmente gerariam estresse?
Esta abordagem visa, apenas, alertar os estudiosos sobre a possibilidade do desenvolvimento de aparelhos dotados de funções que racionalizem o trabalho e propiciem maior produtividade e menores dispêndios.

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