quinta-feira, 5 de maio de 2011

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ENSAIANDO O APOCALIPSE

Tudo o que se possa imaginar e comparar com as profecias apocalípticas parecem ter acontecido, ou estejam acontecendo. Desde que se registrou filho contra pai e este contra seu descendente, reino contra reino, nação contra nação. Também notícias de guerras, também terremotos e tempestades, assassinatos em grande escala, doenças a cada vez mais agressivas e de curas difíceis. Esses sinais prenunciam o início do fim dos tempos, mas, nem tudo está consumado. Coisas terríveis ainda virão, e, conforme profetizado, os sofrimentos serão tamanhos, chegando-se a concluir, que melhor seria não ter nascido.

Tudo indica que o ensaio prossegue, pois os efeitos do pequeno aquecimento se manifestam em forma de acidentes catastróficos visivelmente sentidos por todos os quadrantes do globo. São tempestades com ventos, chuvas a cada vez mais intensas. Enquanto enchentes diluviais assolam cidades, campos, vales e montanhas; enquanto as quedas de granizo se tornam intensas e frequentes, raios provenientes de descargas atmosféricas têm frequência e intensidades jamais imaginadas, o derretimento das geleiras das grandes montanhas e das calotas polares se torna coisa concreta e progressiva. Secas severas assolam regiões de características chuvosas, inibindo safras destinadas à provisão de alimentos; também os excessos hídricos resultantes de intempéries trazem consequências idênticas. Pode-se imaginar a que gravidade esses efeitos avançarão, considerando-os diretamente proporcionais ao aquecimento da terra; a que intensidade as tempestades e demais efeitos correlatos atingirão. Com todos os esforços que a humanidade venha a adotar, o fim de tudo caminha a passos largos.

Quando vemos que as campanhas de conscientização das populações, quer nas mais elementares práticas de conservação da água querem na adoção de práticas de uso racional das fontes energéticas, da melhor utilização dos alimentos, da reciclagem de todos e quaisquer rejeitos, tendo em mente que todos esses recursos são finitos.

De acordo com a filosofia do malthusianismo e suas consequências, toda a população do planeta há muito teria perecido de fome, pois, “enquanto a população aumenta em proporção geométrica, a produção de alimentos progride de forma aritmética”, assim preconizava MALTHUS. Isso não aconteceu, porque não se previram os avanços tecnológicos. Mas, de agora em diante, há novas variáveis, trazendo consigo desafios intransponíveis. Se a conscientização atingisse expoentes máximos, isto poderia postergar esse fim considerado inevitável. Não me considero pessimista e tenho certeza, que não estarei presente a esse futuro catastrófico. Gostaria de que meus descendentes não tivessem que tomar desse cálice. Por outro lado, tudo que se propaga no sentido da reversão de alguns efeitos com a adoção de pequenas ações, parece, que é fruto de previsões catastróficas a que algum planeta de remota galáxia, localizada nos confins do extenso universo, estará sujeito.

No momento em que é feita a advertência, há reflexões e temores; em seguida, tudo nos leva ao esquecimento. Em algum dia poderemos ser surpreendidos diante de coisas graves e irreversíveis. Aí poderá ser tarde...

Não cochilemos diante de coisas sérias e graves; nossos descendentes, com certeza, pagarão a conta!

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