terça-feira, 28 de setembro de 2010

CANSAÇO

    Noite mal dormida, cansaço foi o que me restou. E a mente? Bom, tudo ficou embotado. A mente foi acompanhada pela audição e visão de acuidades deficientes somaram-se para concluir o quadro de ineficiências. Nem para a caminhada matinal eu estive apto fisicamente; faltaram-me forças nas pernas e, pelas mesmas razões, a agilidade costumeira ficou comprometida.

    Durante essa manhã foi aquele salve-se quem puder; o sono ganhava de todos os demais sentidos. Uma prostração tomou conta. Mal almoçamos, sentei-me numa poltrona confortável e adormeci, nada me incomodando quaisquer ruídos, tanto aqueles vindos de fora, como esses internos de qualquer moradia, quer fosse apartamento – nosso caso -, ou casas de um ou mais pavimentos – coisa cada vez mais escassa nessas habitações da Praia da Costa – hoje tomada por espigões por quase todos os lados.

    Mas o cansaço de hoje tornou-se o maior desses últimos dias. Bom dizer: não se trata de exaustão de forças por desmedidos exercícios físicos, apenas falta de repouso noturno suficiente para amenizar o cansaço de jornadas seguidamente mal dormidas. E digo mais: não foi por falta de "lexotan", que o sono não tivesse chegado de forma suficiente. Sempre foi notório que conversas sobre fatos estressantes no horário noturno levam o sono a passear pelos recantos escuros, sórdidos, mal falados e imprevisíveis de todos os entornos da cidade.

    Não é exagero dizer que, o estado de exaustão física e mental me fazia pesar toneladas. Para chegar até aqui, fiz longa caminhada e, agora, julgando melhor, encerro este texto; não dá mais para continuar: Que cansaço!


 

Um comentário:

  1. É amigo, noites mal dormidas fazem o dia parecer pesadelo. Sofro muito de insônia, infelizmente herdei de meu pai tal padecimento. Ás vezes preciso de um chazinho, ou até, um ansiolílito.E vamos levando a vida. Bom sono hoje. Abraços.

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