quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O MAR INSISTE EM AVANÇAR SOBRE VILA VELHA

Se não me engano esta seria a quarta vez que o mar invade Vila Velha. Choveu muito nesse terceiro decêndio de novembro de 2008, lembrando-me, inclusive, de uma tragédia ocorrida a 22 de novembro de 1966, há quarenta e dois anos, portanto. Na noite dessa data choveu tanto que as encostas do Canudo e do Toma Vento (localidades situadas no Município de Santa Teresa, ES), pareciam desabar literalmente. Para complicar houve queda de granizo, depositando-se nas baixadas de Várzea Alegre e permanecendo em estado sólido por mais de trinta dias. Felizmente naquela tragédia ocorrida em 1966, não houve, como agora nesta ocorrida no Estado de Santa Catarina, perdas de vidas humanas. Os prejuízos significativos se expressaram em perdas de plantações e de animais bovinos, eqüinos e muares
Com base na lei da conservação da matéria proclamada pelo princípio de Lavoisier de que: “Na natureza nada se cria e nada se perde; tudo se transforma”, pode-se ver que as notícias sombrias sobre o aumento dos níveis dos oceanos não implicam em que a natureza tenha obtido reforço nos estoques hídricos; eles apenas migram pela transformação que o degelo das calotas polares e das demais geleiras da Terra, tornadas líqüidas aumentem os níveis das massas dos oceanos e mares. Isto quer dizer que água em estado sólido se liquefez e se deslocou para os depósitos líqüidos.
Essas chuvas abundantes não poderiam de forma alguma ter influência nesse aumento repentino das águas do mar, que vi crescerem, encobrirem a Avenida Gil Veloso, inundar os estacionamentos do subsolo dos prédios da Praia da Costa e depois lentamente subindo e ocupando seguidamente os pavimentos inferiores de todos os prédios. Mas a água do mar tinha o colorido próprio da água-marinha, não daquele da gema preciosa, mas este da própria água do mar. Não sei distinguir se era azul esverdeada, ou verde azulada. Estes matizes cromáticos se faziam presentes e não havia marolas; só a água subia lenta e mansamente, não inspirando nada que fosse desastroso ou assombroso.
Outras vezes eu vi coisas semelhantes, mas esta recente me deixa certo de que o anúncio da elevação dos níveis dos oceanos e mares é coisa certa; embora freadas bruscamente as causas, mesmo assim não haveria como retroceder deste destino considerado unanimemente pelos cientistas como coisa certa e óbvia. Mas por que, esta visão me acompanha e me sugere aviso premonitório de coisas de um futuro que minhas vistas não alcançarão. Seria presunçoso afirmar que minhas visões se constituem em aviso para que a humanidade se previna, adote providências que possam postergar tais fatos. Por que esses avisos teriam que chegar a alguém que vive no anonimato da insignificância que tem minha pessoa? Essas coisas deveriam ser reveladas a pessoas que têm poder para influenciar opiniões, que têm poder para mudar rumos de acontecimentos, tanto na esfera econômica quanto na política. Também tudo isso deveria ser revelado a pessoas que têm influência nos meios de comunicação e, finalmente pessoas que tivessem autoridade para determinar mudanças no comportamento das pessoas, das organizações religiosas, das governamentais e de outras quaisquer.

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