quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SEGUNDO ANDAR NA TERCEIRA PONTE?



SEGUNDO ANDAR NA TERCEIRA PONTE?
Sim. Isto mesmo! A terceira ponte é a ligação entre Vila Velha e Vitória e vice-versa. Muitos não sabem que o verdadeiro nome desta ligação sobre a baía de Vitória tem o nome de Deputado Darcy Castello de Mendonça. E o primeiro pilar foi concretado em 1978 e foi concluída em 1989, no governo de Max de Freitas Mauro. Inicialmente operando com 12 mil carros por dia e em outubro de 1992 já eram 15.964 por dia, em média. Atualmente passam pela Terceira Ponte, diariamente, cerca de 60 mil veículos, que contam com uma estrutura moderna e eficiente, que compreende: iluminação, sinalização, serviço de emergência médica e socorro mecânico.
Costumeiramente atravesso sobre este monumento da engenharia, já tomado em alguns horários pela saturação, assim como as demais pontes, a primeira e a segunda.
Em conversa com um velho taxista, que exibia como sinal dos tempos numa calva ocupando bom espaço na cobertura superior e o restante tomado por uma rala cobertura de pelos brancos, exibindo com isto, além dos sinais da senilidade, a sabedoria da madureza proporcionada pela cronologia dos tempos. Nessa travessia, esse profissional, quando abordamos as dificuldades devidas à saturação de todo o trânsito da região metropolitana de Vitória, eu dizia que somente novas invenções de veículos que se locomovessem em terra, ar e mar, inclusive flutuantes e imersíveis (os anfíbios), poderiam, no futuro, equacionar esta situação caótica que vivemos e cuja tendência será a de piorar, antes que tecnologias inovadoras venham a ocorrer.
Nisso, o velho taxista disse-me que, informado por um engenheiro entendedor do assunto, que a ponte em questão graças à excelente estrutura suportaria um segundo andar alojado sobre os seus pilares dimensionados para uma carga de peso adicional. Assim, teríamos a ponte em dois níveis, podendo o andar atual servir em mão única de Vitória a Vila Velha e o superior de sentido inverso, bastando acrescer uma praça para a cobrança do pedágio no ponto inicial, em Vila Velha.
No meu ponto de vista me pareceria mais seguros se fossem edificados pilares justapostos aos existentes, ligados por traves arqueadas na parte inferior e planas para o assentamento das vigas de concreto longitudinais e sobre estas as respectivas lajes para distribuição das pistas de rolagens. Nessa estrutura do primeiro ou do segundo pavimento poderiam localizadas ciclovias, uma via de mão dupla para pedestres, e vias específicas para veículos ciclomotores.
Outra sugestão seria o uso do andar superior para implantação de uma linha de metrô entre as extremidades da Grande Vitória, com estações iniciais e finais nas cidades de Guarapari e Fundão e uma linha bifurcada, partindo da cidade de Viana e de Cariacica sede com entroncamento na cidade de Serra, atravessando paralelamente a rodovia do Contorno. Podendo, ainda, atravessar a baía de Vitória e seguindo pelo contorno de Vitória, tendo ainda como opção o acréscimo desta via.
A essas minhas sugestões deveriam ser realizados estudos e proposições por técnicos especializados. Por mais simples e empíricos que sejam esses estudos, talvez possam deles derivar algo de inovador e ainda não pensado.
Estão postas minhas proposições. Se alguma coisa merecer proveito, esta é a minha colaboração.



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