quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MADRUGADA DE DEVANEIOS

A pesar da promessa de não mais falar a respeito de sonhos, vez ou outra me vejo em situações, que me obrigam registrar essas ocorrências que acontecem nas madrugadas. Esta foi uma delas. Havia grande encontro da família, nisso incluídos minha irmandade, meus cunhados e seus afins e, ainda, vizinhos e amigos, gente residente em Vila Velha, Vitória, Várzea Alegre, Colatina, Santa Teresa e alguns vindos especialmente de São Paulo.

Sei que havia inúmeras presenças, mas, o porquê do encontro continua incógnito: talvez fosse festa de batizado, de casamento, de aniversário. Não fiquei sabendo, mesmo, a motivação de tamanho encontro. Havia um entra-e-sai, gente conversando alto e ao mesmo tempo (esse costume é próprio de italianos e seus descendentes). Para tanta gente, os cozinheiros da família estiveram o tempo todo ocupados. Havia, também, intensa atividade de transporte de pessoas por meio dos carros de passeio da família. Uns frequentavam as igrejas, dentre as quais o convento de Nossa Senhora da Penha era o principal ponto das visitas.

Depois de algum tempo, os familiares, todos eles retornaram às suas origens. Aí, percebi que eu era atendido numa dependência hospitalar, talvez num pronto socorro e lado a lado havia gente sendo atendida, tal como eu, as pessoas estavam aos cuidados de médicos, enfermeiros e outros paramédicos. Chegou até o meu leito uma freira vestida rigorosamente de branco e me examinou, dizendo: - o senhor está pálido e esse sintoma me leva a concluir, que seu tempo de vida restante não chega a um ano. Imediatamente respondi: - seja isto de acordo com a vontade de Deus! Mas, aquela criatura demonstrava especial atenção por mim e retirou do bolso da sua veste colorida do branco mais puro que jamais havia visto, um terço confeccionado em contas de lágrimas, também brancas, e o colocou em minhas mãos e disse: - segure bem com as mãos, concentre-se sua visão para esse objeto que lhe mostro (o objeto tinha a forma piramidal, era dotado de uma luz alva, que tornava o ambiente todo às claras). - Isso é para que o senhor receba os efeitos desta luz, que lhe proporcionará alívio neste estado de tensão em que o senhor se encontra. Sempre que sentir coisas semelhantes, tome em suas mãos esse terço e lembre-se desta visão de agora e reze sempre!

Daí por diante, senti que a ansiedade deixava e eu sentia um estado de tranquilidade, em que passei verdadeiramente sentir a presença da paz...

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