O que é pior? Ser cego ou ter perdido a visão?
Imagino logo que ser cego seja ver para dentro, enxergar a mente, os pensamentos; colocar cores no negro das trevas que é nada ver; buscar formas do nada. Para quem já teve visão não é difícil imaginar formas, ou seja, reproduzir algo visto, fazer modificações nas formas, nos contornos, nas cores, no tamanho das coisas e no local em que se encontram. Quando tenho os olhos cerrados, enxergo para dentro e vejo coisas que vi anteriormente.
Não consigo nem imaginar o que seja ser cego desde quando nasceu: nunca ter visto claridade, formas dos objetos, policromia. Por caso seria uma espécie de visão monocrômica? Acredito, certamente, que só a mente de cada um desses indivíduos que nunca enxergaram pode ter essa resposta, mas como explicá-la a quem vê, conhece cores formas, objetos e onde se situam?
Para quem jamais conheceu nada através da visão, nada faz diferença, mas francamente se existisse um meio de enxergarmos a mente dessas pessoas, o que veríamos? As imagens têm coisas em comum ou cada uma dessas pessoas cria suas próprias imagens? Pelo visto, o fato de se ter perdido a visão faz com que quem a tenha perdido, possa comparar sua ausência e sentir o vazio das trevas, tenha que conviver projetando coisas, detalhes, cores. Pode ser até algo semelhante ao que conseguimos pensar de olhos fechados ou durante os sonhos. Para que já enxergou, pode ver as coisas pelo tato, pode sentir o movimento das folhas açoitadas pelo vento, o movimento dos veículos pelo ruído dos motores, mas não pode ver o azul do céu, nem a cor do mar, a luz do sol, o claro frio da lua, a cor das flores, o verde dos vegetais, os tons cromáticos das pinturas, as cores do arco íris e...
Diante de tudo isto, há coisas que os sentidos se tornam aguçados quando se perde algum deles. Mas quais seriam as compensações que viriam para quem perde totalmente a visão? Parece-me que o sentido do tato se torna exacerbado. O que mais? Talvez a memória de ruídos que lembrem algumas imagens.
Certo é que, somente aos que perderam totalmente a visão, são os que têm respostas conclusivas a todas as indagações que se fazem sobre esse assunto.
Imagino logo que ser cego seja ver para dentro, enxergar a mente, os pensamentos; colocar cores no negro das trevas que é nada ver; buscar formas do nada. Para quem já teve visão não é difícil imaginar formas, ou seja, reproduzir algo visto, fazer modificações nas formas, nos contornos, nas cores, no tamanho das coisas e no local em que se encontram. Quando tenho os olhos cerrados, enxergo para dentro e vejo coisas que vi anteriormente.
Não consigo nem imaginar o que seja ser cego desde quando nasceu: nunca ter visto claridade, formas dos objetos, policromia. Por caso seria uma espécie de visão monocrômica? Acredito, certamente, que só a mente de cada um desses indivíduos que nunca enxergaram pode ter essa resposta, mas como explicá-la a quem vê, conhece cores formas, objetos e onde se situam?
Para quem jamais conheceu nada através da visão, nada faz diferença, mas francamente se existisse um meio de enxergarmos a mente dessas pessoas, o que veríamos? As imagens têm coisas em comum ou cada uma dessas pessoas cria suas próprias imagens? Pelo visto, o fato de se ter perdido a visão faz com que quem a tenha perdido, possa comparar sua ausência e sentir o vazio das trevas, tenha que conviver projetando coisas, detalhes, cores. Pode ser até algo semelhante ao que conseguimos pensar de olhos fechados ou durante os sonhos. Para que já enxergou, pode ver as coisas pelo tato, pode sentir o movimento das folhas açoitadas pelo vento, o movimento dos veículos pelo ruído dos motores, mas não pode ver o azul do céu, nem a cor do mar, a luz do sol, o claro frio da lua, a cor das flores, o verde dos vegetais, os tons cromáticos das pinturas, as cores do arco íris e...
Diante de tudo isto, há coisas que os sentidos se tornam aguçados quando se perde algum deles. Mas quais seriam as compensações que viriam para quem perde totalmente a visão? Parece-me que o sentido do tato se torna exacerbado. O que mais? Talvez a memória de ruídos que lembrem algumas imagens.
Certo é que, somente aos que perderam totalmente a visão, são os que têm respostas conclusivas a todas as indagações que se fazem sobre esse assunto.
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