Apesar do movimento tímido no calçadão da Praia da Costa nesta última manhã do ano, Anésia e eu fizemos nossa costumeira caminhada, não nos estendendo mais que três quilômetros porque às sete horas da matina o sol brilhava alto e irradiava bastante calor.
Passamos no supermercado e no hortifruti que são próximos à nossa residência, compramos tranquilamente, pois hoje o movimento não se parecia com aquele da véspera do Natal. Talvez o maior volume de compras para celebrar o “Reveilon” ocorra no turno vespertino, especialmente para aqueles que deixam tudo para a última hora.
Este ano, pelo menos durante a manhã, o número de tendas destinadas àqueles que vão assistir à queima de fogos para celebrar a virada do ano era mínimo, em comparação aos anos anteriores, mas ainda é cedo. Mesmo os freqüentadores da praia se fazem presentes em quantidades mínimas. Quer me parecer que a orla só estará repleta à noite, isto é, se não chover.
Daqui a pouco fará parte do passado a eleição de Barak Obama, que presidirá a nação mais poderosa do mundo, a tragédia que marcou o Estado de Santa Catarina com enchentes deslizamentos de terras e desabamentos de moradias, onde, mais de uma centena de vidas se perderam; mas os atos de guerra no Oriente Médio indicam terem continuidade também em 2009, para pobre povo sofredor, cujas guerras tiveram início em épocas remotas e parecem nunca terem fim.
E a crise financeira mundial? Foi verdadeiro cataclismo que sacudiu, derrubou desde os mega empreendimentos das mais poderosas nações do mundo aos dos povos mais carentes do planeta. Perderam-se bilhões de dólares, de euros, de ienes, inclusive de reais. Também desapareceram milhões de empregos de onde vem a subsistência de outros milhões de pessoas. Que desdobramentos, esta crise ainda promete para 2009? Será que a retração que ocorre no consumo, na produção e no crédito escasso trará que conseqüências? Será que uma frase popularmente utilizada, durante crises econômicas brasileiras: “não pense em crise, trabalhe” teria alguma utilidade para a resolução da crise que assola todo o planeta?
Nem parece que há apenas um semestre houve as Olimpíadas de Pequim, as paraolimpíadas, terremoto devastador na China; depois eleições de prefeitos e vereadores em todos os municípios brasileiros. Daqui a pouco será que alguém se lembra em quem votou? E as “maracutaias” que emporcalharam todas as esferas do poder? Tornarão a ocorrer?
Bem, que o ano de 2009 seja repleto de progresso, de bem estar, de saúde, de amizade, de harmonia. Enfim são coisas desejadas a todos e por todos.
E a todos: um feliz 2009!