Cheguei ao Parque Moscoso e me deparei com trânsito engarrafado: não havia qualquer sentido com opção para se sair ou se chegar. Um coletivo de passageiros havia colidido na traseira de um caminhão próximo ao cruzamento da Rua Florentino Avidos com a Av. República. Não havia agente de trânsito no local e tudo se agravava devido aos curiosos que paravam seus autos e saltavam para testemunhar o ocorrido. Nem é preciso dizer que as ocorrências de rua atraem sempre um sem número de curiosos. Uns perguntavam: “- Quem foi o culpado”? “- há alguma vítima fatal?”. Sim, parece que existem pessoas que devotam solidariedade, quando alguém sofre algum infortúnio: acidente, assalto ou qualquer outra coisa. Mas há uma coisa curiosamente própria do ser humano, talvez resquícios de sadismo. Coisa estranha, mas parece sentirem prazer em ver sangue derramado, cadáver ou coisas do gênero. Há ainda grande parcela da população que simplesmente é atraída por mera curiosidade.
O que me incomodava era o trânsito que não fluía, embora eu não tivesse compromisso inadiável, essa inércia me causava ansiedade. Felizmente não tivemos notícias de que existissem vítimas; apenas danos materiais, tanto no coletivo, que era dirigido por meu compadre Darcy Venturini, como no veículo atingido na parte traseira. Eu, na realidade, soube por acaso, quem era o motorista condutor. Digo e repito: não sou movido por curiosidade e se souber que existe vítima, quer seja fatal ou não, eu procuro me afastar do local, não por omissão de socorro, mas porque me causa sentimento de pena, pois lamento qualquer tipo de sofrimento que algum semelhante possa sentir.
Horas se passaram até que um desses agentes de trânsito do Município de Vitória, depois de desbloquear o trânsito com ruidosa sirene de sua viatura, deu oportunidade para que a perícia comparecesse ao local para fazer o registro da ocorrência. Esses registros são peças indispensáveis para que os seguros dos autos sejam acionados para a cobertura dos sinistros, indenizarem terceiros envolvidos; enfim colocar tudo sob o manto da legalidade.
Assim que chegado o perito de trânsito da polícia rodoviária do Estado, meu compadre Darcy simplesmente declarou-se culpado por motivo de estar guiando sem observar a distância mínima regulamentar. E quem bate na traseira dificilmente tem razão. Uma das exceções seria no caso de que o veículo da dianteira estivesse no sentido marcha à ré, coisa que deveria ser provada, mesmo que por meio de testemunho visual.
A simples ocorrência de uma colisão de veículos pode dificultar o trânsito por horas e mais horas. E, se tiver vítimas, tudo se complica mais ainda. Até o socorro é dificultado e, aquelas pessoas que são dadas a apreciarem eventos desse tipo, costumam se aglomerar no local, mesmo sem entender algo do acontecido, perguntam-se entre si, não sendo raro, criarem histórias fantasiosas com fatos inexistentes.
O nosso pequeno acidente, nada mais que insignificante incidente, gerou complicações no trânsito durante a madrugada. Imaginem se fossem nos horários de movimentação intensa, que ocorrem nas manhãs e no entardecer? Certamente seria tudo mais complicado. Mas no caso presente tudo se dissipou ao amanhecer do dia, q uando soou nosso despertador.
O que me incomodava era o trânsito que não fluía, embora eu não tivesse compromisso inadiável, essa inércia me causava ansiedade. Felizmente não tivemos notícias de que existissem vítimas; apenas danos materiais, tanto no coletivo, que era dirigido por meu compadre Darcy Venturini, como no veículo atingido na parte traseira. Eu, na realidade, soube por acaso, quem era o motorista condutor. Digo e repito: não sou movido por curiosidade e se souber que existe vítima, quer seja fatal ou não, eu procuro me afastar do local, não por omissão de socorro, mas porque me causa sentimento de pena, pois lamento qualquer tipo de sofrimento que algum semelhante possa sentir.
Horas se passaram até que um desses agentes de trânsito do Município de Vitória, depois de desbloquear o trânsito com ruidosa sirene de sua viatura, deu oportunidade para que a perícia comparecesse ao local para fazer o registro da ocorrência. Esses registros são peças indispensáveis para que os seguros dos autos sejam acionados para a cobertura dos sinistros, indenizarem terceiros envolvidos; enfim colocar tudo sob o manto da legalidade.
Assim que chegado o perito de trânsito da polícia rodoviária do Estado, meu compadre Darcy simplesmente declarou-se culpado por motivo de estar guiando sem observar a distância mínima regulamentar. E quem bate na traseira dificilmente tem razão. Uma das exceções seria no caso de que o veículo da dianteira estivesse no sentido marcha à ré, coisa que deveria ser provada, mesmo que por meio de testemunho visual.
A simples ocorrência de uma colisão de veículos pode dificultar o trânsito por horas e mais horas. E, se tiver vítimas, tudo se complica mais ainda. Até o socorro é dificultado e, aquelas pessoas que são dadas a apreciarem eventos desse tipo, costumam se aglomerar no local, mesmo sem entender algo do acontecido, perguntam-se entre si, não sendo raro, criarem histórias fantasiosas com fatos inexistentes.
O nosso pequeno acidente, nada mais que insignificante incidente, gerou complicações no trânsito durante a madrugada. Imaginem se fossem nos horários de movimentação intensa, que ocorrem nas manhãs e no entardecer? Certamente seria tudo mais complicado. Mas no caso presente tudo se dissipou ao amanhecer do dia, q uando soou nosso despertador.
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