Numa decisão em que sindicatos patronais e de empregados no ramo de supermercados no Estado do Espírito Santo, acordaram entre si, foi tornada lei, proibindo a abertura de estabelecimentos do gênero aos domingos. Quer me parecer que todos saíram perdendo, mesmo os que não participaram da negociação, especialmente a população cliente consumidora e os produtores rurais – os primeiros tem doravante que sacrificar horas de trabalho e de lazer, que na ponta prejudicam outros setores. Os donos dos estabelecimentos – ávidos por maiores lucros, imaginando terem que pagar menos salários, menos energia – itens integrantes da planilha dos seus custos; sem que imaginassem reduziram o consumo, que reduz seus lucros e também o dos produtores rurais, pescadores e de produtos industrializados. O próprio poder público perdeu receitas decorrentes da redução da atividade e do consumo. Recursos que deixam de serem repassados para a urbanização, para as atenções à saúde, ao ensino e a outros serviços que beneficiam toda a coletividade.
Os trabalhadores no afã do descanso remunerado a certo dia da semana para cuidarem do descanso e do lazer, esqueceram-se que reduzindo tempo de trabalho, inexoravelmente reduzem postos de trabalho e ganhos remuneratórios extras.
A produção de bens perecíveis perde um dia de comercialização, o que resulta na necessidade de adequar a produção ao calendário de comercialização – isso tem com conseqüência: redução da produção e de postos de trabalho, gerando empobrecimento nas áreas rurais.
Mesmo em se tratando de bens de consumo não perecíveis, o abastecimento dos lares e dos estabelecimentos onde se preparam alimentos terão que disponibilizar mais espaços nas instalações para conservação e guarda desses gêneros, resultando isso na ocupação de espaços maiores e custos mais expressivos em gastos com energia, aluguéis e outros.
Ah! Sim. As padarias funcionarão normalmente e muitos itens que deixam de ser adquiridos em supermercados, passarão a ser oferecidos nesses estabelecimentos, que terão procura intensa por causa das massas que deixarão de serem vendidas aos domingos nos supermercados e muitos itens que passarão a ter existência obrigatória nas panificadoras. Com certeza a clientela pagará mais caro por isso, cabendo aos panificadores ampliarem seus negócios para atenderem essa provável demanda.
Nos cálculos estatísticos parecem que a paralisação do funcionamento dos supermercados, apenas um dia por semana, resultará numa economia de 1,38% da massa salarial, inclusive encargos sociais e contribuições. Isto equivale a aproximadamente reduzir três empregos a cada duzentos, valor que se propaga por toda economia representada pela produção de hortifrutigranjeiros, laticínios e demais produtos de origem animal. Considerada a cifra de 1,38%, apenas no segmento supermercadista é praticamente insignificante, mas, na medida em que se propaga por outros segmentos, atingirá praticamente todo o setor produtivo. A maioria dos estabelecimentos do setor tem instalações destinadas à produção de pães e similares. Essas instalações representam investimentos que se tornarão ociosos e o não atendimento da clientela aos domingos, fará com que panificadoras ganhem a freqüência dos consumidores, que, ao serem atendidos aos domingos, retornarão nos dias restantes da semana. E aquele prejuízo inicial de 1,38% tende a aumentar progressivamente.
Os trabalhadores no afã do descanso remunerado a certo dia da semana para cuidarem do descanso e do lazer, esqueceram-se que reduzindo tempo de trabalho, inexoravelmente reduzem postos de trabalho e ganhos remuneratórios extras.
A produção de bens perecíveis perde um dia de comercialização, o que resulta na necessidade de adequar a produção ao calendário de comercialização – isso tem com conseqüência: redução da produção e de postos de trabalho, gerando empobrecimento nas áreas rurais.
Mesmo em se tratando de bens de consumo não perecíveis, o abastecimento dos lares e dos estabelecimentos onde se preparam alimentos terão que disponibilizar mais espaços nas instalações para conservação e guarda desses gêneros, resultando isso na ocupação de espaços maiores e custos mais expressivos em gastos com energia, aluguéis e outros.
Ah! Sim. As padarias funcionarão normalmente e muitos itens que deixam de ser adquiridos em supermercados, passarão a ser oferecidos nesses estabelecimentos, que terão procura intensa por causa das massas que deixarão de serem vendidas aos domingos nos supermercados e muitos itens que passarão a ter existência obrigatória nas panificadoras. Com certeza a clientela pagará mais caro por isso, cabendo aos panificadores ampliarem seus negócios para atenderem essa provável demanda.
Nos cálculos estatísticos parecem que a paralisação do funcionamento dos supermercados, apenas um dia por semana, resultará numa economia de 1,38% da massa salarial, inclusive encargos sociais e contribuições. Isto equivale a aproximadamente reduzir três empregos a cada duzentos, valor que se propaga por toda economia representada pela produção de hortifrutigranjeiros, laticínios e demais produtos de origem animal. Considerada a cifra de 1,38%, apenas no segmento supermercadista é praticamente insignificante, mas, na medida em que se propaga por outros segmentos, atingirá praticamente todo o setor produtivo. A maioria dos estabelecimentos do setor tem instalações destinadas à produção de pães e similares. Essas instalações representam investimentos que se tornarão ociosos e o não atendimento da clientela aos domingos, fará com que panificadoras ganhem a freqüência dos consumidores, que, ao serem atendidos aos domingos, retornarão nos dias restantes da semana. E aquele prejuízo inicial de 1,38% tende a aumentar progressivamente.
Resumindo você deu uma aula profunda sobre a amizade.
ResponderExcluirPenso e procuro agir da mesma forma.