terça-feira, 20 de janeiro de 2009

MULHER, UM SER EXTRAORDINARIAMENTE FORTE

Pode parecer estranho, mas mulher existe para tudo. Primeiramente para ser mãe, uma atribuição em que é insubstituível, para ser esposa, companheira e amante. Depois vem outra grande atribuição: trabalhar, desde que o dia amanhece às altas horas da noite. Ultimamente passei a observar as coisas que nos rodeiam. No prédio à nossa frente, cujos fundos nos são visíveis, exibe suas áreas de serviço e cozinhas. Desde a matina, virando o dia, à tarde, à noite e, quando observo pelas madrugadas afora, eu vejo mulheres, que lavam roupas, limpam vidraças, varrem pisos, espanam tetos, cozinham e fazem mais sei lá o que. Pode ainda se refletir que muitas delas são funcionárias, empresárias e tudo o mais, àquelas que, como empregadas domésticas, ao retornarem aos seus lares, também são donas de casa, mães e exercem as demais atribuições próprias da sua condição de mulher.
Que seria de nós homens, se não existissem mulheres: não teríamos mães, esposas, companheiras, amantes, irmãs; carinho, afeto, solidariedade, amizade que, somente o dito sexo “frágil” é capaz de proporcionar. Hoje é sabido que novas vidas podem ser produzidas sem o concurso de seres do sexo masculino. Células extraídas do corpo feminino podem ser transformadas em novos seres. Isto é possível teoricamente.
Ao contrário do que ocorre com muitas espécies do mundo animal, a mulher tem as formas belas, que servem como atrativo sensual; enquanto que pássaros, especialmente, pavões, galos, perús e variedades silvestres exibem penas abundantes, com coloridos diferenciados, e executam ritos compostos de danças e de trejeitos próprios para seduzir suas parceiras para se acasalarem para a reprodução e perpetuação das respectivas espécies. O leão serve como exemplo típico: pratica a sedução pela majestosa aparência da juba de pelos longos e fartos; a fêmea é desprovida desta característica. Enquanto o leão repousa sonolento, faz guarda à moradia e cuida da segurança da prole e a leoa sai à caça em busca do alimento. Não significa que o leão seja indolente. Ocorre, na realidade é a divisão de tarefas, cabendo ao leão proteger a prole, usando, se for o caso, sua força física.
Voltando ao mundo feminino dos humanos, tenho experiência de que, quando chefiei equipes, as mulheres sempre demonstraram mais eficiência e dedicação ao trabalho. Se lhes faltava força física; sua argúcia e pertinácia tornavam-nas eficientes.
Há outra verdade axiomática: as mulheres sempre dominaram o mundo e há muitos que teimam em argumentar o inverso. O domínio feminino é sutil e até desejado. Há o caso das mulheres que teimam em negar sua supremacia, talvez sejam essas as verdadeiras dominadoras. Hoje o domínio feminino se faz presente na maioria das atividades laborais; quer sejam elas governantes, empresárias, profissionais liberais, policiais, desportistas; enfim, o domínio feminino se apressa em dominar o mundo.
Lamentavelmente nem sempre foi assim, pois as mulheres ditas frágeis, foram relegadas a planos inferiores, às vezes, consideradas posses dos homens e, até mesmo na História Sagrada, sua função era mais afeta às atividades do lar, acompanhando e educando os filhos. Não que isso fosse considerada atividade inferior. Já na mitologia grega, tanto quanto na romana havia equilíbrio no gnosticismo; não havia superioridade hierárquica, quer fosse divindade masculina ou feminina.
Agora, para concluir meus pensamentos, eu busco indagações consubstanciadas nas diferenças entre homem e mulher: As diferenças existem para que os contrários se atraiam para exercer funções meramente materiais ligadas à reprodução da espécie. Depois que esse corpo perecível, corruptível e etéreo se desloque para outra dimensão, haverá diferença entre homens e mulheres? Quem será o pai e quem será a mãe? Haverá maridos e esposas? Haverá famílias distintas? Afinal, como tudo será? Que interpretação se dá a essa pós existência material, de acordo com os princípios da metafísica?

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