Comprimidos brancos, azuis, rosa, verdes; quase todos redondos e achatados. Quando caem ao chão, nem sempre se consegue visualizá-los, pois saem rodopiando; se escondendo nos locais mais improváveis. Isso me acontece com frequência. Não é que esses danadinhos, quando tomo meus medicamentos da manhã, do almoço, do jantar e aqueles da noite; sempre, algum deles teima em cair, rodopiar pelo chão e se esconder, até que alguma vassoura providencial localize esse sumido, enquanto isso, eu tenho que retirar outro comprimido da caixa do mesmo medicamento. Desta forma, algumas vezes esses comprimidos desgarrados tem o lixo como destino, porque ao caírem no chão podem se contaminar das mais variadas bactéria e vírus.
Não sei por que se alguns comprimidos se perdem ao caírem, se algumas vezes me esqueço de tomar algum; se repito, tomando algum pela segunda vez no mesmo horário. Isso gera ao longo de trinta dias, quando faço a reposição dos meus estoques, que alguns sobram e outros faltam numericamente o suficiente para completarem esse período, que é meu tempo cronológico para iniciar novo espaço mensal de uso dessas dezenas de comprimidos tomados diariamente.
Como solução para evitar que esses redondinhos caiam e se percam; tenho uma sugestão para os laboratórios farmacêuticos: Que tal produzirem-se comprimidos com a forma quadrada ou cúbica? Para os esquecimentos, ora deixando de tomar algum remédio por esquecimento, ora tomando mais que o devido, causando faltas e sobras ao final de cada mês. Qual seria a solução? Uma delas poderia ser a adoção do uso de mais um medicamento. Este para corrigir a falta de memória, coisa comum a essa gente que tem experiência acumulada pela acumulação cronológica do tempo (velhice mesmo!). Outra solução é adotar-se um dispenser (dispensador), dividido em dias da semana – de domingo a sábado, registrando manhã, almoço, jantar e noite como horários para a tomada dos medicamentos. Deste, eu já faço uso. Quando me esqueço de ingerir medicamento em determinado horário, por ocasião da próxima tomada, pode-se tomar conhecimento da falha. Ainda mais uma opção existe: pedir a alguém que me ajude lembrar, mas, para isto deverá ser alguém com memória melhor que a minha ou a sua.
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