Agora, depois de 50 anos de convivência matrimonial, sinto tudo quanto você foi importante na minha vida. Na ocasião em que registramos festivamente esse meio século de vida a dois; quando recebemos carinhosos cumprimentos, dadivosas presenças dos familiares queridos e de alguns desprendidos amigos e vizinhos. Sentimos quão importantes eles foram, completaram e nos deram as mãos quando deles necessitamos do apoio e da solidariedade.
Você, amável esposa, foi peça principal, o pilar mais vigoroso, o alicerce de sustentação, a pedra fundamental em que sustentou a formação estrutural desta família, e que a revestiu do acabamento primoroso de que é feita. E continua como guardiã desse precioso tesouro chamado família.
A você, minha esposa, nada disso que vivemos nesse meio século de vida partilhada a dois, a três, a quatro, a cinco; depois a seis, a sete e agora, a doze. Quero dizer que, no princípio éramos nós dois; depois três quando chegou Domingos, quatro com o nascimento de Edgard, cinco se tornaram, dezoito anos após, com a chegada de Karla; seis com Delma, se tornando esposa de Edgard; sete com Rita casando-se com Domingos; oito a onze com a chegada dos netos; e doze com o casamento de Karla e Leandro.
Um dia, só Deus sabe quando, ocorrerá nossa separação física dessa matéria corruptível, mas, amável esposa, nosso amor será eterno. Ele viverá pelos tempos dos tempos...
Ai que coisa mais linda.... será que vou chegar assim? Tá difícil! Abraços aos dois.
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