Vi numa reportagem na TV, algo incomum na produção de energia elétrica, utilizando forma alternativa de aproveitar a força de rolagem dos veículos automotores que trafegam nas cidades. O mecanismo funciona como redutor de velocidade dotado de cilindros ondulantes, que giram quando atravessados pelos automóveis, criando dispêndio de força ao atritarem as rodas sobre esses mecanismos, força aproveitada na produção de eletricidade, de forma alternativa. A utilização desses processos, nas grandes cidades brasileiras, além de conter a velocidade dos motoristas infratores, contribuiria para a iluminação, no mínimo.
Esses mecanismos reduzem as velocidades dos veículos e aproveitam a força cinética das rodas, tal como acontece às bicicletas para produzirem a energia, utilizada no acendimento das lâmpadas para clarear os caminhos percorridos em ambiente escuros.
Imaginem o desperdício de energia que ocorre com o uso das bicicletas ergométricas nas academias de ginástica. O uso contínuo de tais mecanismos poderia contribuir como parte da energia gasta para a iluminação ambiental. Até mesmo nas pistas das rodovias, onde caminhões, ônibus e carros de passeio trafegam em alta velocidade, o atrito das rodas no solo, poderia ser captado por mecanismos que o convertessem em força transformável em energia elétrica, sempre bem-vinda ante a possibilidade da escassez das fontes energéticas conhecidas e utilizadas.
Há muito se cogita o aproveitamento energético oriundo dos desníveis das marés e suas ondulações. Também a concentração dos raios solares, feita mediante o uso de lentes convexas, poderá levar aquecimento a tal ponto de fazer com que a água entre em ebulição e ponha em funcionamento caldeira de fora motriz. Este fato é notoriamente conhecido, a exemplo das locomotivas e caldeiras geradoras de força motriz e daí, para chegar à energia elétrica, basta a existência de gerador movido por tal força.
Disso tudo se depreende que há muitas alternativas simples capazes de produzir energia e outros benefícios, dotando a vida de mais conforto.
Além das forças geradas pelas quedas de água das cachoeiras, aproveitadas sob a forma de usinas hidroelétricas, a força dos ventos, chamada energia eólica, acredita-se que a natureza ainda disponha de outras fontes energéticas, ainda não conhecidas, cabendo a nós humanos raciocinarmos e concluirmos para que, mesmo em coisas simples, existem fatos herméticos aos nossos olhos – dotados, em certos momentos, de falta de acuidade visual.
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