Mega é a palavra que define o tamanho das coisas do futuro: mega cidades, mega condomínios, mega centros comerciais; enfim mega tudo. Nesse contexto de idéias, de condições de vida futura, de necessidades de adaptação às reais circunstâncias, torna-se indispensável projetar características habitacionais, de racionalização dos recursos materiais, dos meios de transporte e de comunicação, de modo que a sobrevivência da espécie humana se prolongue por séculos, mais séculos e milênios. Ufa! Mas isso não é fácil! Há desafios de toda sorte e por toda parte: temos que minimizar malefícios do efeito estufa e embora, mesmo parecendo utópico, assumir o controle total e definitivo deste mal contemporâneo.
Sabe-se que desde os inventos da roda, dos engenhos automotores capazes de funcionar, substituindo o esforço humano e a energia dos animais domesticados para essa finalidade, o aumento da produtividade desencadeou a revolução industrial, cuja continuidade parece não ter fim. Primeiramente foram desenvolvidas as máquinas a vapor, tanto para acionar máquinas industriais, locomotivas para locomover o transporte ferroviário e o naval. O motor a explosão, inicialmente desenvolvido tinha funcionamento com o gás derivado do petróleo, posteriormente modificado, para consumir outro derivado desse fóssil mineral, considerado como rejeito – a gasolina combustível, depois largamente utilizado, assim como o óleo diesel. Com a descoberta de energia elétrica que, além de seu uso na iluminação, através do desenvolvimento tecnológico veio a ser largamente utilizada como força motriz.
Mas, o progresso é dinâmico e contínuo: grandes inventos e descobertas chegam até nós e parece que não tem limites. Para acompanhar essa marcha da futurologia, é bom lembrar que um mundo que tem pressa, que clama cada vez por mais por praticidade e por modificações capazes de minimizar os efeitos que a natureza, por força, das alterações climáticas, da exaustão dos recursos não renováveis e os espaços densamente povoados. Tudo clamando por racionalizações, pelas descobertas de novos materiais, pela melhor utilização dos espaços e, também, por mais conforto. Nesse aspecto, é necessário que as construções, tanto as que tem uso nas comunicações e transportes, quanto aos usos residenciais e afins tenham estudos e proposições inovadoras.
As construções habitacionais alinharam sequência com a moradia natural das cavernas, surgindo, assim, as primeiras edificações residenciais, ora feitas mediante a aglutinação de blocos de pedra, com o uso de madeiras combinadas com massa de argila e, sucessivamente, usaram óleo de peixe, calcário, blocos de gelo (nas moradias dos esquimós, onde a matéria abundante é água em estado sólido) etc.
Hoje, usando-se materiais diversificados e de grande resistência, constroem-se, moradias, a cada vez, mais sofisticadas e, neste sentido, sugeri num dos meus artigos, hoje capítulo do livro Mosaico... Que cães deveriam ser agraciados com dependências próprias nas moradias de hoje e do futuro, tendo elevadores privativos para que não fossem obrigados a sentir os maus odores de seres de espécies diversas, e, ainda recomendava aposentos diferenciados para esses amigos nas moradias dos humanos. Percebi, depois, que essas sugestões estariam criando novo nicho de consumo na área da construção civil. Mas, agora acrescento outras inovações para condomínio verticais, visando no caso de moradias novas virem a ser dotas de garagem dentro da planta de cada apartamento. Não estranhem! Esses apartamentos poderiam comportar mini automóveis, esses do tipo para uso de duas pessoas e esses veículos chegariam às unidades autônomas trazidos por elevadores espaçosos, construídos de materiais rústicos e resistentes, também, os mesmos elevadores seriam úteis ao transporte de mudanças. Hoje, mesmo, para receber um conjunto de sofás, os entregadores tiveram grande dificuldade para fazer com que esses móveis chegassem ao meu apartamento que se situa no segundo andar de um prédio edificado há, aproximadamente vinte anos, época em que era comum construírem-se apartamentos com dependências amplas, inclusive às de uso comum. Usar o elevador foi impraticável; o jeito, e não houve outro, foi o de se usarem as escadarias espaçosas. Mesmo, assim, ocorreu um processo lento e à custa de grandes sacrifícios e com muito gasto de energia física. Eu já escrevia este artigo e isto foi motivo para consolidar e justificar minhas sugestões.
Além das utilidades apontadas para o uso desses elevadores, com certeza, os serviços de entrega de móveis, as empresas de mudanças teriam como efetuar essas tarefas com rapidez, segurança e eficiência.
Aguardemos novas inspirações para que outras sugestões sejam acrescentadas para inovações nas edificações de moradias, amplas, confortáveis, práticas, racionais e dotadas de economicidade.
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