sábado, 21 de novembro de 2009

CAOS NA AVENIDA CHAMPAGNAT - Vila Velha - ES

Recentes intervenções nesta avenida, ao invés de melhorar acessos à Praia da Costa e à terceira ponte, estão tornando essa acessibilidade difícil. Não se pode entender, quando aumenta o número de veículos, ruas e avenidas construídas há algumas décadas, por isso estreitas, vem sofrendo modificações que as tornam impróprias ao tráfego de veículos e, com a desculpa de que é necessária uma ciclovia de mão dupla e restringir parada e algumas vagas de estacionamento apenas ao lado direito dessa via, provocando dificuldades aos comerciantes na chegada e expedição de mercadorias; tornando inviável chegada e saída de mudanças ao lado esquerdo da mesma via. Sim, além do comércio de mercadorias e de prestação de serviços, há, ainda em casas e prédios deste logradouro muitas residências.
Mesmo com essa ação prejudicial que obras, ditas de melhoria e modernização, vem causando ao tráfego de veículos, de pedestres, ao comércio, aos consumidores em geral e às residências ali localizadas, vê-se que a população, cansada de pleitear direitos, vem se mantendo calada, inerte e omissa, deixando de se mover no seu justo direito de pleitear.
Como entender o caso
A construção de uma ciclovia de mão dupla ocorreu provavelmente por causa do elevado número de acidentes com bicicletas: atropelamentos, batidas e congestionamento numérico desses veículos de duas rodas, lateralmente espaçosos e carentes de estacionamento próprios. Isso deveria estar causando locomoções extenuantes feitas a pé, ao longo das ruas da nossa querida cidade dos canelas verdes. Doravante, a exemplo do que é visto nas ruas da Índia, da China de outros países orientais populosos, dever-se-ia adotar bicicletas, triciclos tracionados por força humana, talvez, com isso, pudéssemos gerar economia de combustíveis que, além de raros e exauríveis (especialmente, os minerais), ainda agravam a poluição atmosférica, contribuindo diretamente para o aumento do efeito estufa. Com o uso de bicicletas, triciclos, tanto contribuiriam para o transporte de passageiros, como para substituir os atuais táxis, autos coletivos, veículos para pequenas entregas e cargas de menor peso. Apesar do risco real, que veículos de duas rodas motorizados causam no trânsito, estes, por ocuparem espaços menores permaneceriam, tendo, conforme o caso, vias preferenciais.
Todo esse caos, ora atingindo as avenidas Champagnat e Jerônimo Monteiro, é motivo de insatisfação generalizada e cabível nas circunstancias, entretanto nada acontece por acaso e, geralmente, para tudo existem compensações.
Provavelmente existam projetos ambiciosos que, talvez não possam ser divulgados pela natural falta de meios à sua implementação imediata, faltando recursos financeiros ou, mesmo, projetos ainda não conclusos. Se divulgados agora, poderiam gerar expectativas extemporâneas. Certamente, autoridades competentes farão publicidade das ações, no momento que se tornarem factíveis.
Dentre às ações capazes de modernizar a cidade de Vila Velha, primeiramente dotando a circulação viária ágil e eficiente, mesmo sem que se reduza numericamente as frotas de carros de transporte coletivo, caminhões de carga, automóveis de passeio e, naturalmente esse número potencial de veículos de duas rodas (bicicletas, carroças e afins). Para isso, algumas obras revolucionariamente modernas, como, por exemplo, a duplicação das vias alimentadoras do trânsito, nisto, como tal entendidas, as rodovias (ou avenidas) Carlos Lindemberg, Jerônimo Monteiro, Champagnat, Darly Santos, Luciano das Neves, Hugo Musso, Antônio Gil Veloso; as mais movimentadas. A duplicação desses vias se faria, sem que fossem necessárias desapropriações, exceto algumas imprescindíveis e o inusitado: duplicações verticais, para serem utilizadas, mais ou menos, assim: a via térrea original se prestaria ao uso de veículos de transporte coletivo, veículos utilizados no transporte de cargas, bicicletas, triciclos não motorizados, motos e ao uso por pedestres. Quanto à parte superior, nessa primeira fase, seria utilizada por veículos ágeis, tais como automóveis de passeio e um sistema de transporte de passageiros movido por energia elétrica, montados sobre trilhos, uma espécie de metrô, destinado ao transporte de passageiros entre terminais, aonde, por sua vez, esses terminais seriam alimentados por auto ônibus, a exemplo do atual sistema. Providências idênticas poderiam ser adotadas tanto para a Capital, quanto para os demais município da região metropolitana.
Tudo isto que é dito carecerá estudos pormenorizados e devidamente detalhados para serem conhecidos tecnicamente e seus custos financeiros, explicitando as viabilidades e benefícios que a população estaria sendo alvo. Isto se constituiria no que é chamado de “CUSTO/BENEFÍCIO”.
Sem que estas ou outras providências sejam tomados, corremos o risco de tornarmo-nos reféns de caos generalizado no trânsito viário de Vila Velha e dos demais municípios que compõem a região metropolitana de Vitória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário