Afinal como devem as pessoas se comportar neste tempo de crise econômica? As respostas são diversas. A que tipo de comportamento se refere? Vários: exportações, importações, políticas creditícias, juros, oferta, demanda, produção e consumo. Há quem diga que o próprio mercado regula a economia. Vejamos: o medo de que não haja mercado, há quem reduza a produção, o receio de que haja escassez de produtos, muitos correm às compras; a escassez de recursos para que o governo disponibilize crédito para o funcionamento do mercado de produção, de importações e de exportações obrigam-no elevar os juros que permitem o fluxo de captações e isto garante rendas aos investidores; mas dificulta aumento do consumo através de compras a prazo. Na América, onde existem milhões de pessoas que, sistematicamente, utilizam os cartões de crédito, diante do panorama atual, o uso desse mecanismo de crédito sofreu drástica redução, isto por causa do receio justificado no aumento dos juros.
No passado, existiu no Brasil um modelo protecionista, regulando e limitando importações como se isso fosse capaz de manter o equilíbrio das contas externas. Isso e, também, a reserva de mercado que se pretendia fazer com relação ao aparecimento disseminado dos microcomputadores, provocou um atraso tecnológico razoável, recuperado com o livre comércio de componentes de computadores, tornando o Brasil integrado à era da informação obtida em decorrência do progresso neste segmento. Havendo liberdade de comércio e de produção, o restante da regulação fica por conta do mercado mesmo.
Hoje, tomados de surpresa, os habitantes da Terra têm que conviver com uma crise financeira global, que deixa a todos atordoados, sem rumo mesmo. E isto motiva análises para se justificarem as causas, os efeitos e os comportamentos adequados. Há acusações de que a atual crise tenha se originado no mau uso de recursos para o financiamento de imóveis, fazendo-se transações, onde, esses bens hiper-valorizados proporcionavam lucros irreais às empresas incorporadoras e aos estabelecimentos bancários. Deveriam arcar com todo o ônus os adquirentes das moradias. Em determinado momento a inadimplência se tornou elevada a ponto de lavar bancos à insolvência, causando efeito dominó com a quebra sucessiva de bancos e o pânico se generalizou pelas bolsas de valores de todo o mundo. Os investidores especulativos promoveram recuo generalizado e as ações, exatamente as que ostentavam capitais de empresas sólidas tiveram seus valores abruptamente aviltados. Nem é preciso repetir: o pânico tomou conta em todos os quadrantes.
Agora parece que virou moda empresas (as grandes) apelarem por socorro junto aos governos, querendo cada uma valer-se em desculpas da crise para solucionar suas deficiências mediante ajudas com recursos oficiais, isto porque o precedente de ajuda aos bancos leva a outros setores da economia procurar pela mesma fonte de remédio para seus males, dizendo serem agudos, quando podem ser de natureza crônica e de causas diversas, às vezes não tenham nada a ver diretamente com a crise global; sofram, de qualquer forma, os efeitos negativos que se alastram por todos os segmentos da economia mundial. Acredito que o trabalho mais o capital e com o decorrer do tempo trarão de volta a normalidade.
Uma coisa, eu imagino: a hora é propícia para retorno ao trabalho, para comprar os bens de que se necessita, produzir o que se é capaz, gastar-se menos do que se ganha, porque as sobras formam poupança, proporcionando aplicações que fomentam linhas de crédito aos setores que deles necessitem para melhorar suas performance. Assim, ao invés da preocupação com crises, usando-se o tempo para o trabalho, é provável que tudo se torne à normalidade.
No passado, existiu no Brasil um modelo protecionista, regulando e limitando importações como se isso fosse capaz de manter o equilíbrio das contas externas. Isso e, também, a reserva de mercado que se pretendia fazer com relação ao aparecimento disseminado dos microcomputadores, provocou um atraso tecnológico razoável, recuperado com o livre comércio de componentes de computadores, tornando o Brasil integrado à era da informação obtida em decorrência do progresso neste segmento. Havendo liberdade de comércio e de produção, o restante da regulação fica por conta do mercado mesmo.
Hoje, tomados de surpresa, os habitantes da Terra têm que conviver com uma crise financeira global, que deixa a todos atordoados, sem rumo mesmo. E isto motiva análises para se justificarem as causas, os efeitos e os comportamentos adequados. Há acusações de que a atual crise tenha se originado no mau uso de recursos para o financiamento de imóveis, fazendo-se transações, onde, esses bens hiper-valorizados proporcionavam lucros irreais às empresas incorporadoras e aos estabelecimentos bancários. Deveriam arcar com todo o ônus os adquirentes das moradias. Em determinado momento a inadimplência se tornou elevada a ponto de lavar bancos à insolvência, causando efeito dominó com a quebra sucessiva de bancos e o pânico se generalizou pelas bolsas de valores de todo o mundo. Os investidores especulativos promoveram recuo generalizado e as ações, exatamente as que ostentavam capitais de empresas sólidas tiveram seus valores abruptamente aviltados. Nem é preciso repetir: o pânico tomou conta em todos os quadrantes.
Agora parece que virou moda empresas (as grandes) apelarem por socorro junto aos governos, querendo cada uma valer-se em desculpas da crise para solucionar suas deficiências mediante ajudas com recursos oficiais, isto porque o precedente de ajuda aos bancos leva a outros setores da economia procurar pela mesma fonte de remédio para seus males, dizendo serem agudos, quando podem ser de natureza crônica e de causas diversas, às vezes não tenham nada a ver diretamente com a crise global; sofram, de qualquer forma, os efeitos negativos que se alastram por todos os segmentos da economia mundial. Acredito que o trabalho mais o capital e com o decorrer do tempo trarão de volta a normalidade.
Uma coisa, eu imagino: a hora é propícia para retorno ao trabalho, para comprar os bens de que se necessita, produzir o que se é capaz, gastar-se menos do que se ganha, porque as sobras formam poupança, proporcionando aplicações que fomentam linhas de crédito aos setores que deles necessitem para melhorar suas performance. Assim, ao invés da preocupação com crises, usando-se o tempo para o trabalho, é provável que tudo se torne à normalidade.
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