Na década de 1950, época em que se digladiavam as grandes potências numa guerra chamada "fria". Foi nesse ambiente de disputas militares que a tecnologia da cibernética deu seus primeiros passos, concebendo comunicarem-se unidades de forma remota e virtual e garantindo a preservação de informações existentes em locais que viessem a sofrer destruição no caso de batalhas.
As redes de comunicação e transmissão de dados à distância foram denominadas inicialmente pelo Departamento de Defesa, mediante desenvolvimento, "ARPA - Advanced Research Projects Agency".
"Sua função era liderar as pesquisas de ciência e tecnologia aplicáveis às forças armadas americanas".
"Assim, em 1969, foi criada a ARPANET - ARPAnetwork e em outubro do mesmo ano foi enviada a primeira mensagem remotamente, inaugurando na prática suas atividades. Durante os anos seguintes, a ARPANET foi sendo ampliada com novos pontos em todo os Estados Unidos, passando a incluir também universidades. Em 1971, surgiu o modelo experimental do e-mail (o seu primeiro software veio em 1972), ampliando a utilidade da Rede. Já em 1973, foram criadas as primeiras conexões internacionais, interligando computadores na Inglaterra e na Noruega".
http://www.interponta.com.br/~tutorial/suporte/comosuriguainternet.htm. Site pesquisado em 17.05.2010, para os textos acima assinados com aspas.
Essa história não parou por aí; mas, a partir de 1985 é que se pode considerar a existência da rede de computadores nos moldes atuais e sempre apresentando evolução, de tal modo que a novidade de ontem e de hoje, amanhã pode estar superada, graças aos constantes avanços científicos. Lembro-me de que aquilo que hoje se chama de informática, no final da década de 1970, dizia-se computação, processamento de dados, passando, em seguida, a ser nomeada de informação e, finalmente de informática. Nesse progresso científico formava-se, quase que espontaneamente, a rede internacional de computadores, finalmente INTERNET.
E hoje, quando estamos em vias de transposição da primeira década do século XXI, a internet, coisa consolidada faz parte de nossas vidas para que nos comuniquemos para quaisquer partes do mundo, para que façamos variadas pesquisas sobre quaisquer assuntos, para que publiquemos nossos pensamentos, nossos sonhos e nossas fantasias... Para que possamos receber tratamentos, cirurgias remotas possam ser praticadas em quaisquer distâncias do mundo. Enfim, para que tenhamos, literalmente, o mundo em nossas mãos!
Outra face da moeda tem como característica a mesma velocidade da informação para coisas menos boas e até maléficas: Tudo é democrático e o uso depende, conforme o caso, do livre arbítrio, assim como é a consciência humana. Se alguém decide a usar a internet para fins criminosos, embora haja preceitos legais que possam alcançar esses malfeitores, esses que usam artifícios para aplicação de golpes, para induzir menores à prática de prostituição e de atos libidinosos mediante aliciamento e violências praticadas por abusos sexuais contra menores (pedofilia), extorsões com o uso de práticas de chantagens e seduções, utilizando artifícios enganosos. Há também comércio ilegal, ora vendendo produtos falsificados ou importados em contrabando, ora vendendo armas, drogas e medicamentos proibidos, que requeiram controle de retenção das receitas, chegando a extremos como a venda a incautos compradores de hormônios de uso veterinário para usá-los em humanos. Passagem de mensagens de conteúdo falso e, algumas vezes, alarmista.
Hoje, temos certeza da grandiosidade dessa rede de computadores, transmitindo informações, conhecimento e conforto e, por outro lado, grandes malefícios, não por culpa da informação, mas da maldade que habita, como sempre foi, a mente humana. É preciso conservar as boas conquistas e, se não é possível eliminar todos os males advindos, que, ao menos sejam minimizados para que sejam reduzidos, permitindo o uso saudável da informação a cada vez mais célere.
Esperemos, sempre, o melhor.
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