quarta-feira, 19 de maio de 2010

As pedras da onça

    

    Está em andamento a redação de um novo livro, cuja temática se reporta no tema central da Pedra da Onça. Desta vez, apenas o garimpo e seus personagens são os verdadeiros; há uma série de garimpeiros com nomes e fatos fictícios, contando caracteristicamente a vida e as famílias desses bravos, que, desentranhando as gemas preciosas produzidas aleatoriamente e guardadas há milhões de anos no interior do subsolo, fazem venturas e desventuras; fazem fortunas num momento e escassez absoluta em outro, fazem sonhos e fantasias grandiosas; também decepções e sofrimento reais. Fazem fortuna fácil e no momento seguinte toda a riqueza se esvai com idêntica facilidade de como surgiu.

    Diferentemente do que foi o livro "A Pedra da Onça – Jazidas, lavras e garimpos no Espírito Santo", este "As pedras da onça" é, simplesmente ficção, adotando a mesma temática e, embora não haja realidades, os fatos têm verissimilhança com a realidade de Figueira de Santa Joana, mais tarde tornada, na língua indígena, ITARANA, cujo sentido é idêntico ao nome Pedra da Onça.

    Um fato pode tornar aparentemente injusto com os garimpeiros profissionais, pois a grande fortuna das águas-marinhas, encontradas em profusão nessa lavra, ocorrida de forma descontrolada, talvez guardando semelhança com o grande garimpo de ouro da Serra Pelada, ocorrido no Estado do Pará, onde verdadeiro formigueiro humano extraiu algumas toneladas de ouro. Aqui também a garimpagem se deu á margem da lei privilegiando profissionais liberais, comerciantes, farmacêuticos médicos, tabeliães e alguns garimpeiros profissionais nada viram, sequer as notícias de toneladas de gemas.

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