SEGUNDO ANDAR NA
TERCEIRA PONTE?
Sim.
Isto mesmo! A terceira ponte é a ligação entre Vila Velha e Vitória e vice-versa.
Muitos não sabem que o verdadeiro nome desta ligação sobre a baía de Vitória
tem o nome de Deputado Darcy Castello de
Mendonça. E o primeiro pilar foi concretado em 1978 e foi concluída em 1989,
no governo de Max de Freitas Mauro.
Inicialmente operando com 12 mil carros por dia e em outubro de 1992 já eram
15.964 por dia, em média. Atualmente passam pela Terceira Ponte, diariamente,
cerca de 60 mil veículos, que contam com uma estrutura moderna e eficiente, que
compreende: iluminação, sinalização, serviço de emergência médica e socorro
mecânico.
Costumeiramente
atravesso sobre este monumento da engenharia, já tomado em alguns horários pela
saturação, assim como as demais pontes, a primeira e a segunda.
Em
conversa com um velho taxista, que exibia como sinal dos tempos numa calva ocupando
bom espaço na cobertura superior e o restante tomado por uma rala cobertura de
pelos brancos, exibindo com isto, além dos sinais da senilidade, a sabedoria da
madureza proporcionada pela cronologia dos tempos. Nessa travessia, esse
profissional, quando abordamos as dificuldades devidas à saturação de todo o
trânsito da região metropolitana de Vitória, eu dizia que somente novas
invenções de veículos que se locomovessem em terra, ar e mar, inclusive
flutuantes e imersíveis (os anfíbios), poderiam, no futuro, equacionar esta
situação caótica que vivemos e cuja tendência será a de piorar, antes que
tecnologias inovadoras venham a ocorrer.
Nisso,
o velho taxista disse-me que, informado por um engenheiro entendedor do
assunto, que a ponte em questão graças à excelente estrutura suportaria um
segundo andar alojado sobre os seus pilares dimensionados para uma carga de
peso adicional. Assim, teríamos a ponte em dois níveis, podendo o andar atual
servir em mão única de Vitória a Vila Velha e o superior de sentido inverso,
bastando acrescer uma praça para a cobrança do pedágio no ponto inicial, em Vila Velha.
No meu ponto de vista me
pareceria mais seguros se fossem edificados pilares justapostos aos existentes,
ligados por traves arqueadas na parte inferior e planas para o assentamento das
vigas de concreto longitudinais e sobre estas as respectivas lajes para
distribuição das pistas de rolagens. Nessa estrutura do primeiro ou do segundo pavimento
poderiam localizadas ciclovias, uma via de mão dupla para pedestres, e vias
específicas para veículos ciclomotores.
Outra sugestão seria o uso do
andar superior para implantação de uma linha de metrô entre as extremidades da
Grande Vitória, com estações iniciais e finais nas cidades de Guarapari e
Fundão e uma linha bifurcada, partindo da cidade de Viana e de Cariacica sede
com entroncamento na cidade de Serra, atravessando paralelamente a rodovia do
Contorno. Podendo, ainda, atravessar a baía de Vitória e seguindo pelo contorno
de Vitória, tendo ainda como opção o acréscimo desta via.
A essas minhas sugestões deveriam
ser realizados estudos e proposições por técnicos especializados. Por mais
simples e empíricos que sejam esses estudos, talvez possam deles derivar algo
de inovador e ainda não pensado.
Estão postas minhas proposições.
Se alguma coisa merecer proveito, esta é a minha colaboração.
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