Essa
tragédia do incêndio de uma boate na cidade de Santa Maria-RS, ocorrido nessa
madrugada do dia 26 para 27 deste janeiro, foi mais uma de tantas já ocorridas
de forma semelhante nesse passado recente, na maioria das capitais do Brasil e
em outras cidades. Sempre deixando um rastro da perda de vidas – mais de jovens
procurando entretenimento. No presente evento fatídico se evidenciaram falhas
elementares – se corrigidas a tempo – poderiam ser evitadas a ocorrência
sinistra bem como suas consequências. Hoje, com certeza, seria mais um domingo
como tantos outros, quando as pessoas se entregam ao descanso no aconchego dos
seus lares. Nada de funerais, nada de choro, pois a vida correndo normalmente
não haveria nem o que pensar em tragédias – só haveria lugar para a felicidade.
Mas com uma série de lamentáveis erros, a normalidade foi tomada pelo destroçamento
de famílias; pais perdendo filhos e filhas e estes seus genitores, irmãos,
namorados, noivos, esposas e esposas.
Numa
época em que os controles contam com o aperfeiçoamento do uso dos meios
eletrônicos informatizados, não se pode conceber que as licenças de
funcionamento de casas de espetáculos teatrais, boates, praças desportivas,
templos e outros locais de grandes aglomerações, especialmente os que tenham
características de funcionamento em recintos fechados, deixem de ser
fiscalizados pelos órgãos responsáveis pelas licenças de funcionamento, quando
se avaliam todos os itens mínimos de segurança para os usuários.
É
bom que se observe que a ganância dos empresários do ramo com interesses
voltados exclusivamente ao lucro, deixem de lados os cuidados inerentes à
segurança – segurança reduz a margem dos lucros e isso não é prioritário.
Planejamento e treinamento apropriado para os servidores que promovem o
funcionamento deveriam receber com base numa espécie de protocolo em que se
evidenciassem claramente todas as possíveis ocorrências, visando, repito, a
segurança em primeiro lugar.
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