Primeiramente entraram em greve os condutores dos carros de transporte de lixo, situação tornada mais grave assim que os garis fizerem a mesma opção de paralisar seus serviços. Hoje existe lixo espalhado por todos os recantos da Grande Vitória, deixando a aparência de verdadeira calamidade.
Os movimentos de ambas classes produzem um só efeito – imundície por todos os lados.
Não que se julgue ilegítimos os preitos dessas laboriosas classes de trabalhadores. Todos nós, também, julgamos sempre no direito a melhores salários, porém o que não se justifica deixar toda uma comunidade refém e a mercê de contaminações que podem ocorrer com a exposição de matéria orgânica, causando proliferação de microorganismos nocivos à saúde e de modos especialíssimo o lixo hospitalar, sempre fonte de contaminação das mais graves doenças.
O que se espera das autoridades públicas, que não se omitam diante da gravidade que disso possa resultar. E dos próprios trabalhadores ações responsáveis, minimizando os efeitos que possam resultar suas ações e omissões.
Embora esse problema vez ou outra torne evidente a necessidade da regulamentação, com tratamento mais responsável, quando se tratem de paralizações de serviços em áreas essenciais. Com isto quero dizer, que contamos com a sensibilidade das autoridades públicas, especialmente daqueles que têm o dever de controlar e de legislar sobre este tipo de matéria.
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