BASTA!
De
tantos vilipêndios, que tratam os seres humanos com desprezo, talvez maiores
com que tratam animais desprezíveis, peçonhentos, repugnantes e irracionais.
De
tantas vidas ceifadas pelas irresponsabilidades de quem têm o dever de lhes
preservar as existências, nisso entendidos os responsáveis pela segurança e por
quem legislam nesse sentido.
De
vidas dos jovens sumariamente executados por aqueles que os induziram à
dependência das drogas, tornando suas vidas simplesmente descartáveis.
De
vidas ceifadas pelos condutores de veículos, verdadeiramente responsáveis,
alguns por dolo intencional, quando conduzem veículos depois de se
alcoolizarem, quando irresponsavelmente deixam-se envolvidos pelas velocidades
excessivas, fazendo dos seus autos verdadeiras armas homicidas.
Desse
mar de copiosas lágrimas por semelhantes que perdem suas vidas no florescer da
juventude, tirando a chance de servirem, de se tornarem úteis nos grandes
processos humanos; de terem descendentes valiosos para herdar a terra e nela
contribuir para com grandes projetos e realizações.
Basta
de traficar drogas, de induzir pessoas ao seu consumo, destruir-lhes as vidas,
tanto pelos efeitos deletérios em si como a incapacidade de gerirem-se e de
perderem a capacidade de se sentirem seres humanos dignos e úteis à sociedade
para agirem como seres criados à imagem e semelhança de Deus.
Basta
de violência doméstica mediante agressões e abusos de menores, muitas vezes
filhos, enteados e outros que os tenham sob guarda, em especial, de muitas
mulheres subjugadas ao arbítrio de quem as julgam objeto de posse e uso.
Basta
de assassinatos por motivos fúteis.
Basta
de assaltos, de sequestros, de estupros e de pedofilia.
Basta
da corrupção, que é covardemente praticada por quem tem deveres éticos do bom
uso e da guarda dos recursos públicos.
Basta
do abuso de autoridade praticada por quem tem a obrigações de zelar pela
justiça e proteção aos cidadãos.
Enfim,
basta de tanta hipocrisia, quando a verdade deve ser o imperativo, tanto pelas
leis temporais quanto às divinas.
Basta
disso tudo, enfim!
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